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Ataque ao pessimismo generalizado

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16 Outubro 2012

É um belo livro o assinado por Jean-Claude Guillebaud, intitulado Une autre vie est possibilie (Outra vida é possível). Um livro que faz bem em um período em que o pessimismo ganha espaço e funciona plenamente como "profecia autorrealizadora". É um livro de "enviado especial" e não só de jornalista.

A reportagem é de Jean-François Bouthors, publicada no sítio da revista Témoignage Chrétien, 28-09-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Jean-Claude Guillebaud foi enviado especial por muitos anos, viajando a todo o mundo, informando sobre vários conflitos. Depois, mudou-se para um mundo diferente do dos artigos efêmeros, o da editoria. Para a escrita e a reflexão de longo alcance. Mas também como editor permaneceu "enviado", não só oferecendo ainda, de tempos em tempos, serviços com a sua assinatura, mas sobretudo explorando o mundo do pensamento – as ciências humanas, em particular – com a mesma curiosidade que havia mostrado para contar os acontecimento in loco, desenvolvendo o trabalho de jornalista.

Filho espiritual de Péguy

Une autre vie est possibilie é, no fundo, uma síntese do que ele viu e compreendeu. Se Jean-Claude Guillebaud tivesse a idade canônica, se poderia dizer que se trata de um testamento. Depois de ter examinado intensamente o mundo, as ciências e as ideias, ele tenta discernir o essencial.

Não é de se estranhar que aquele que assinou Comment je suis redevenu chrétien (Ed. Albin Michel, 2007) proclama que a urgência absoluta é a da esperança. Jean-Claude Guillebaud é um filho espiritual de Péguy, cristão intelectual de esquerda, embora essa "espécie" hoje seja às vezes considerada como em vias de extinção.

Mas, justamente, ele se recusa a pensar que agora devemos nos resignar a aceitar o poder do dinheiro, o pragmatismo cínico, o Carpe Diem, as prudências que justificam o descompromisso. Ele se insurge contra aqueles que sussurram que os ideais e os valores que levantaram o mundo não valem mais. O seu livro é de um moralista francês, na longa tradição iniciada por Montaigne.

Tentando definir a nossa época, ele julga severamente os seus defeitos, sob o risco de se passar por um "não contemporâneo", aproximando-se às vezes da tentação de dividir o mundo entre bons e maus, denunciando por sua vez aqueles que nos induziriam ao erro – os economistas, os liberais, os manifestantes de 1968 arrependidos, os filósofos da pós-modernidade... Mas ele não se limita a isso.

Identificando cinco grandes mudanças que estamos vivendo – o deslocamento progressivo do "centro" do mundo, a globalização, o poder de agir sobre os mecanismos da vida, a revolução digital, a revolução ecológica –, ele se recusa a ceder ao pessimismo generalizado. Ele não acredita que "tudo está decidido". Ele pensa, ao contrário, que é hora de olhar para o mundo não com lentes cor de rosa, mas também não com lentes escuras. Ele nos convida a considerar o progresso, as energias e as pessoas que estão felizmente em ação.

Esperança

É hora de sair da preguiça moderna. É hora da esperança. É a esperança, assegura Jean-Claude Guillebaud, que nos permitirá "transformar e salvar o mundo". É transformando-o que ele será salvo, insiste, terminando com ênfases dignas de Barack Obama: "Acredito que somos capazes disso".

Com essa insistência, o autor deixa transparecer que não enterrou a utopia. Surge a vontade de discutir com ele sobre o modo em que o cristianismo se insere na oposição à ideia de uma salvação a ser construída segundo os modelos sociopolíticos do tempo – os discípulos de Jesus sonhavam com a restauração do reino de Israel, e os católicos de esquerda, com a do socialismo democrático – para convidar a acolher o mundo que vem.

Um mundo que nunca acabou, que está sempre no tempo do seu cumprimento, do seu nascimento. Um mundo que se dá a nós, assim como nós o construímos. Um mundo a ser amado, tanto quanto a ser transformado. Essa nuance faz com que se resista, em certos momentos, não à retórica em favor da esperança de Jean-Claude Guillebaud, mas sim a uma convicção generalizada no fundo, que tende a designar facilmente os culpados das nossas desgraças.

O fato é que o cristianismo põe a esperança muito além da indignação. Até acreditar que o "culpado" pode mudar... Essa confiança não seria talvez aquilo que mais nos falta?


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