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"Altíssima pobreza": o novo livro de Agamben

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25 Outubro 2011

Se buscar a beleza é humano, desejar a perfeição pertence às almas refinadas porque alcançá-la comporta determinação, renúncias e o sacrifício da conquista. Poucos eleitos, como os sábios e os santos, chegam à perfeição, mostrando-a a nós e dizendo que, quando um ideal é verdadeiro, a carne e a existência lhe dão visibilidade, concretude e voz em cada gesto do corpo.

A resenha é de Giovanni Santambrogio, publicada no jornal Il Sole 24 Ore, 23-10-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Ler o último livro de Giorgio Agamben, Altissima povertà (Ed. Neri Pozza), faz com que entremos em uma perspectiva humana fascinante que coloca como fundamento dimensões geralmente apresentadas como contrapostas, se não uma em negação da outra: o ser e o aparecer. Dois polos estudados pelo filósofo teórico na recíproca dialética para se unirem em uma síntese que dá forma – e portante caráter – à pessoa. Um estudo tão douto quando sutil e profundo, cheio de surpresas e de fascinação.

O coração da pesquisa são as regras monásticas, ou seja, aquele condensado de comportamentos, princípios, obrigações, estrutura hierárquica, de práticas repetidas todos os dias para marcar as horas de luz e as de escuridão, de obediência total que, para muitos, poderia ser considerado uma expropriação do Eu até alienação.

Os pontos de referência trazem o nome de eremitas, monges, de padres da Igreja: eis Pacômio, Agostinho, Jerônimo, Cassiano, Bento, Basílio assomarem-se em um diálogo espiritual e teológico. São inúmeros os textos examinados: da Regra do Mestre à de Bento, passando pela elaboração medieval de Francisco de Assis, sobre o qual se concentra grande parte do livro por causa das novidades trazidas pelo seu movimento espiritual.

O monaquismo, diz Agamben, constrói uma "forma-de-vida, isto é, uma vida que se liga tão estritamente à sua forma que resulta inseparável dela". Chega-se à surpreendente síntese graças à relação entre regra e vida. Normas estudadas e escolhidas pelos homens com aspectos constritivos modelam a existência, produzindo novas modalidades de conviver que se expressam na vida comum. O início vê a passagem da figura do eremita da Tebaide [região do norte do Egito que se situava perto da antiga capital Tebas] ao mosteiro, uma comunidade regulada que está unida por um ideal maior do que os interesses individuais, mas também pelas opiniões pessoais sobre o mundo.

O mosteiro é um corpo, diria São Paulo, em que cada um é membro indispensável com a mesma dignidade que os outros (o pé não é menos importante do que o olho). O monge se une a homens a ele desconhecidos, porque sabe que cada um visa à conversão que a regra, aceita e vivida, permitirá que se alcance para que se produza a adesão ao modelo de Cristo.

A estrada mestra no caminho será a liturgia: o divino que entra no humano. Nada de abstrato: o dia torna-se "horologium vitae" com a oração recitada respeitando o minuto de início, a duração, o fim: assim também o trabalho, os espaços pessoais de reflexão. Mas o rigor – obsessivo, poder-se-ia argumentar – não degenera em patologia, porque produz metanoia: o "aparecer" (habitus) indica um estilo, a forma qualifica o ser que, neste caso, é o homem de fé transformada por Cristo.

Francisco e o seu franciscanismo subvertem a história porque elaboram e seguem o conceito de "seguimento", que torna novas a vida e a regra. Agamben especifica: "Não se trata de aplicar uma forma (ou uma norma) à vida, mas sim de viver segundo essa forma". Com a escolha da altíssima paupertas, o santo não introduz uma doutrina, mas lança um desafio: na espoliação de tudo, os freis imitam a própria vida de Cristo que, graças aos seus rostos e às suas pessoas, faz-se novamente presente no mundo. Agamben acrescenta: "A "altíssima pobreza", com o seu uso das coisas, é a Forma-de-vida que começa quando todas as formas de vida do Ocidente chegaram à sua consumação histórica".

 


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