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Rio Amazonas lança 13 vezes mais carbono na atmosfera na forma de CO2 do que despeja no oceano em todas as outras formas. A origem exata de tanto CO2 no maior rio do mundo é algo ainda pouco compreendido pela ciência, mas um projeto encabeçado por pesquisadores do
Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena/USP) está tentando responder a esta e outras perguntas.
A informação é do jornal
O Estado de S. Paulo, 27-08-2011.
"Até meados de 2000, a ideia comum era de que os rios atuavam no ciclo global do carbono apenas transportando-o para os oceanos. Em estudos realizados pelo nosso grupo, assimilando evidências de outros, a importância da emissão de CO2 desses ambientes para a atmosfera assumiu papel de destaque", conta
Alex Krusche, que lidera a equipe de cientistas do Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA).
"Já medimos concentrações de CO2 nas águas do
Rio Solimões de 8 mil partes por milhão (ppm), enquanto há apenas cerca de 400 ppm no ar. Em alguns rios de cabeceira que drenam solos arenosos, observamos concentrações na água ainda maiores. Esse desequilíbrio faz com que saia mais CO2 da água do que entra", explica. Ele defende que é crucial entender mais sobre o papel dessa região no ciclo global do carbono.
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Papel dos rios no ciclo do carbono é mote de pesquisas - Instituto Humanitas Unisinos - IHU