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O futuro do cristianismo na Terra Santa

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03 Julho 2011

Duas cúpulas anunciadas recentemente, uma em Londres e outra em Roma, merecem estar na tela do radar mundial católico.

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada no sítio National Catholic Reporter, 24-06-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Entre os dias 18 e 19 de julho, o arcebispo anglicano de Canterbury, Rowan Williams, e o arcebispo católico de Westminster, Vincent Nichols, irão co-hospedar uma conferência sobre a dramática situação dos cristãos na Terra Santa. Com representantes de várias comunidades cristãs de Israel, da Jordânia e dos Territórios Palestinos, o evento será realizado no Palácio de Lambeth, residência do arcebispo de Canterbury.

O patriarca de Jerusalém da Igreja Católica Romana, Sua Beatitude Fouad Twal, e o bispo anglicano de Jerusalém, Suheil Dawani, estarão presentes. Eles estarão acompanhados por bispos da América do Norte e da Europa que fazem parte da Coordenação das Conferências Episcopais Católicas de Apoio à Igreja na Terra Santa.

A ideia é reunir líderes religiosos, políticos e figuras da mídia para discutir como o Ocidente – especialmente os cristãos do Ocidente – podem oferecer ajuda prática aos seus correligionários da Terra Santa, em parte para conter o que se tornou um êxodo cristão para fora da região. Para manter a conversação em um nível gerenciável, os organizadores estão restringindo a lista de convidados para cerca de 70-80 participantes, e a participação será apenas por convite.

As desgraças do cristianismo na terra do seu nascimento são bem conhecidas. Ao todo, existem cerca de 12 milhões de cristãos em todo o Oriente Médio, menos da metade dos cerca de 25 milhões de cristãos na região em meados do século passado. Daniel Pipes, escrevendo no jornal Middle East Quarterly há uma década, previu que, dentro de um arco de tempo relativamente breve, os cristãos "efetivamente irão desaparecer da região como uma força cultural e política".

Em materiais de preparação para a próxima cúpula, Williams e Nichols afirmaram que a presença cristã é vital para "um Oriente Médio plural e pacífico".

"O seu desaparecimento seria catastrófico e uma acusação vergonhosa daqueles dentre nós, no Ocidente, que prestaram uma atenção suficiente ao seu grito de socorro", escreveram os dois líderes.

Entre outras coisas, os organizadores dizem que a cúpula foi concebida para promover:

  • "Um melhor monitoramento das realidades no campo da mídia, da comunidade política e entre os formuladores de políticas."
  • "Mais atenção às comunidades cristãs (...) cujo desaparecimento traria consequências profundas para o mapa de uma região já perigosamente radicalizada."
  • "Desenvolvimento de materiais para as paróquias, escolas e sociedade civil que descrevam com precisão a situação atual e as opções para ajudar a inverter as tendências atuais".
  • "Apoio financeiro para os cristãos na Terra Santa para ajudar o trabalho de advocacia, os grupos de peregrinação, os projetos de jovens, os intercâmbios escolares, os laços diocesanos, escolares e paroquianos e a colaboração inter-religiosa."


Claro, o declínio em velocidade lenta do cristianismo no Oriente Médio dificilmente é uma notícia de última hora. Ele está em curso desde o século XIX e tem sido turbinado pelo problema israelense-palestino, pela primeira e segunda intifada, pelo crescimento do fundamentalismo islâmico e pela estagnação política e econômica geral da região.

Se essa cúpula deve ser mais do que mais uma expressão de preocupação piedosa, ela terá que enfrentar pelo menos cinco realidades espinhosas.

Primeiro, uma negligência ocidental geral do cristianismo do Oriente Médio fora dos círculos especializados. O intelectual francês Régis Debray (um famoso esquerdista que já lutou ao lado de Che Guevara) escreveu que os cristãos no Oriente Médio são o "ponto cego" na visão ocidental do mundo – muito religiosos para os liberais ocidentais, muito estrangeiros para os conservadores ocidentais.

Segundo, as políticas do conflito israelense-palestino são um fator extremamente complicador. Como a esmagadora maioria dos cristãos da região são árabes, eles tendem a ser ferozmente pró-palestinos. Eles muitas vezes culpam a ocupação israelense pelo sofrimento cristão e minimizam as falhas das autoridades palestinas, de forma que podem alienar setores importantes da opinião cristã no Ocidente – talvez especialmente nos Estados Unidos (lembre-se como o Sínodo dos Bispos para o Oriente Médio do ano passado terminou em controvérsia quando o arcebispo greco-melquita Cyrille Bustros disse que Cristo "aboliu" a noção de "Terra Prometida" para os judeus, e, assim, a Bíblia não deveria ser invocada para apoiar Israel às custas dos palestinos).

Terceiro, as realidades mais amplas das relações cristão-judaicas e cristão-muçulmanas também ficam no caminho. Em alguns círculos, é praticamente um tabu sugerir que o cristianismo está sendo alvo de extinção por radicais muçulmanos, por medo de atiçar o fogo da islamofobia. Entre os adeptos do diálogo judaico-cristão, às vezes há uma aceitação acrítica do mantra israelense de que os cristãos em Israel estão em melhor situação do que em qualquer outro lugar do Oriente Médio – apesar de uma recente pesquisa da Universidade de Belém sugerir que os cristãos de Israel estão pelo menos tão frustrados e inclinados a ir embora quanto aqueles dos Territórios Palestinos.

Quarto, o estado às vezes turbulento das relações ecumênicas e até mesmo intraconfessionais na região também é uma complicador. Uma parte angustiante da energia cristã no Oriente Médio é desviada para essas rivalidades internas.

Quinto, as Igrejas no Oriente Médio terão que entrar em acordo com as expectativas ocidentais de responsabilização e transparência. Os veteranos dos esforços de ajuda muitas vezes dizem que o problema diante do cristianismo na Terra Santa não é realmente uma falta de dinheiro, porque as instituições da Igreja de lá estão muitas vezes bem financeiramente. Alguns antigos doadores, dizem, tornaram-se hesitantes em voltar a doar até que haja garantias de que os recursos serão efetivamente utilizados. O Sínodo para Oriente Médio se referiu a esse problema obliquamente, dizendo que há uma necessidade de uma distinção mais clara entre os bens pertencentes à Igreja e os bens de uso pessoal dos líderes eclesiais.

Quão honesta e criativamente a cúpula irá confrontar essas realidades é o que irá determinar, em parte, o seu sucesso ou fracasso. Eu fui convidado a participar e espero apresentar um relatório sobre o evento em uma coluna futura.

* * *


Como um aparte, a cúpula sobre a Terra Santa ilustra um futuro provável para as relações anglicano-católicas oficiais, pelo menos no curto prazo.

Notoriamente, os desenvolvimentos em ambos os lados da relação criaram novos impedimentos ao acordo doutrinal e à reunião estrutural, incluindo um movimento rumo a bispos abertamente gays e à bênção das uniões entre pessoas do mesmo sexo entre alguns ramos da Comunhão Anglicana; e, no lado católico, uma recente decisão de Bento XVI de criar novas estruturas para acolher os desertores anglicanos.

Nesse clima, um movimento de avanço na relação provavelmente virá desproporcionalmente a partir daquilo que Bento XVI se referiu como diálogo "intercultural". A ideia é se concentrar em preocupações sociais, culturais e políticas compartilhadas, em vez de diferenças teológicas.

Sem especificá-lo muito, é isso o que Williams e Nichols estão fazendo precisamente, ao unir forças em prol dos cristãos na Terra Santa. O resultado é que as relações anglicano-católicas têm sim um futuro, embora talvez não completamente o mesmo que foi imaginado pelos pioneiros do ecumenismo.


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