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02 Fevereiro 2011

Horas antes da divulgação do resultado final do primeiro turno da eleição presidencial do Haiti, partidários do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide protestaram em frente à chancelaria do país. O anúncio do resultado do pleito, que aconteceria na noite de ontem, elevou o clima de tensão na capital haitiana e fez bancos e estabelecimentos comerciais fecharem mais cedo.

A reportagem é do jornal Folha de S.Paulo, 03-12-2011.

Com medo de uma eventual onda de violência promovida por partidários do candidato que for excluído do segundo turno, grande parte da população saiu das ruas, preferindo trancar-se em suas residências.

As Nações Unidas espalharam tropas e policiais internacionais em pontos chaves da capital. O objetivo, segundo a organização, não é proibir protestos, mas evitar que eles se tornem violentos.

Já durante a tarde de ontem, centenas de manifestantes fizeram barricadas e queimaram pneus na frente do edifício onde funciona a chancelaria do país. Eles exigiam que o governo fornecesse um passaporte para que o ex-presidente Jean-Bertrand Aristide retorne do exílio na África do Sul.

"Nós morreremos por Aristide", "Ele precisa voltar", eram os gritos que vinham da multidão. O governo haitiano havia anunciado na última segunda-feira estar disposto a fornecer o documento, mas afirmou que até então Aristide não havia feito um pedido formal -ao contrário do que diziam seus advogados.

O candidato oficialista Jude Célestin vem sendo acusado de fraudar as eleições desde a votação do primeiro turno em novembro do ano passado. Ele venceu o terceiro colocado na corrida eleitoral, Michel Martelly, por uma pequena margem de votos. As suspeitas deram origem a protestos violentos e acabaram sendo respaldadas por uma investigação independente da Organização dos Estados Americanos.