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A trajetória e a influência do Cepal nos governos latino-americanos. Entrevista especial com Fernando Henrique Lemos Rodrigues.

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17 Dezembro 2006

O mestre em Economia, Fernando Henrique Lemos Rodrigues, trabalhou, em sua tese, o desenvolvimento do pensamento econômico do Cepal – Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe – ao longo de seus quase 60 anos. Durante a entrevista concedida à IHU On-Line, por telefone, Fernando falou da história do Cepal e das influências que ela possuía nos governos da América Latina na década de 1950 e de sua “involução” após a ditadura militar.

Fernando Henrique Lemos Rodrigues graduou-se em Ciências Econômicas e defendeu sua tese de mestrado pela Universidade Federal de Campinas, onde atualmente é pesquisador.

Confira a entrevista.

IHU On-Line – Como o pensamento cepalino influenciou tantos governantes da América Latina e, principalmente, brasileiros?

Fernando Henrique Lemos Rodrigues – A maior influência, sem dúvida nenhuma, se deu na década de 1950 e aqui no Brasil se notou sobretudo no governo JK, quando da concepção do Plano de Metas, foi realizado o estudo coordenado juntamente com a Cepal e com o BNDE, que se chamou Grupo Misto Cepal / BNDE (este que depois se tornou o BNDES) e este grupo foi coordenado pelo Celso Furtado. Nele, se fez o mapeamento das principais olhares da política econômica do Brasil, principalmente o produto e a necessidade de investimento da economia política brasileira, assim como um mapeamento do setor externo e se diagnosticou a necessidade de setores a serem desenvolvidos. A partir disso, se lançaram as bases fundamentais para o Plano de Metas. Isso não se deu apenas no Brasil, mas principalmente no Brasil, que é o caso  da década de 1950. Mas toda a avalanche de investimentos que foram realizados na América Latina na década de 1950 e 1960, de alguma maneira, tinham relações com as orientações da Cepal. Então, vemos isso no caso do México, da Argentina e do Chile, que são economias que se industrializaram fortemente nesses últimos anos.

IHU On-Line – Como compreender, como fez Celso Furtado, que o subdesenvolvimento não é um atraso?

Fernando Henrique Lemos Rodrigues – Celso Furtado tem a sua contribuição principal, nesses anos, no mapeamento dos desafios da economia brasileira. Mas isso o fez tentar entender uma certa lógica de por que esses problemas apareceriam e se repetiam ao longo do processo do desenvolvimento da economia brasileira. Isso o levou a estudar a temática do desenvolvimento e ele chegou à conclusão de que o subdesenvolvimento era causado por dois fatores: primeiramente é um atraso da nossa industrialização, ou seja, um componente histórico, mas também um componente político desse atraso da industrialização. Ao invés de trabalhar meramente a questão do atraso como um atraso a ser recuperado, esse era um “atraso” que se repetia. Na verdade, era uma má formação da nossa economia que tinha uma raiz colonial que impediu o desenvolvimento dessa indústria e uma raiz nas mentalidades que se negava a pensar o país como um conjunto.

IHU On-Line – A Cepal perdeu espaço durante a ditadura militar. A organização conseguiu recuperar sua influência nos governos latino-americanos com o retorno da democracia?

Fernando Henrique Lemos Rodrigues – Jamais a Cepal conseguiu voltar a ter o papel protagonista que ela teve nas recomendações político-econômicas. Isso se deve por dois fatores: o primeiro e principal fator é o momento político que favoreceu recomendações de outras instituições com potencial financeiro para influenciar a política latino-americana, que são o Banco Mundial e o FMI. O segundo fator é que com o desenvolvimento da sociedade latino-americana, ao longo dos últimos 50 anos, outros atores do pensamento político-econômico começaram a ter um forte papel. Entre eles, podemos citar as universidades, que tinham uma orientação nem tão favorável, a Cepal e mesmo a negação da Cepal, ou outras escolas de planejamento que começaram a estudar temas que a Cepal antes também tratava. Mas o mais relevante é que a Cepal perdeu a capacidade de produzir seu pensamento sistematizado, organizado e coeso com a década de 1950 e exigia-se um momento em que a industrialização, principal bandeira da Cepal, já não era vista pelas políticas latino-americanas como algo essencial dentro de seus projetos de dominação política. Ou seja, podia-se imaginar a América Latina sem sistemas industriais por todos os países do continente.

IHU On-Line – A Cepal sempre teve um pensamento focado no capitalismo?

Fernando Henrique Lemos Rodrigues – A Cepal sempre focou no desenvolvimento econômico da região e esse desenvolvimento econômico sempre está relacionado ao sistema capitalista. Então, de alguma maneira, pensar o desenvolvimento econômico é pensar a sociedade e como a sociedade pode orientar a economia para que ela possa dar origem a uma base de sustentação ao tecido social. Então, a Cepal pensa o capitalismo porque ela pensa o desenvolvimento. Mas essa é a agenda principal que a Cepal vai perdendo ao longo dos anos.

IHU On-Line – Quais foram as lições que a Cepal deixou na economia e política brasileira?

Fernando Henrique Lemos Rodrigues – A principal lição é a do trabalho, porque o trabalho efetivamente da postura das economias da região com relação ao investimento direto e as empresas transnacionais, é de que o capital estrangeiro deve ser regulado, ou seja, deve ser aportado para desenvolver aqui setores de tecnologia difícil, setores que estão melhor inseridos no setor externo e orientados a remeter lucro. Assim, cumpre-se a principal meta social do planejamento econômico, que é a geração de empregos. Então, a Cepal é aquela instituição que sempre visou esse planejamento. O capital estrangeiro deve estar orientado para que, na sua atuação, ele consiga ajudar os projetos latino-americanos de geração de emprego e distribuição de renda.


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