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Michael Czerny sobre o tráfico de seres humanos e as escravidões modernas: derrubar os muros da hipocrisia

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26 Julho 2018

Por que, na era pós-industrial, em uma economia globalizada que parece exigir cada vez menos trabalho humano, há mais escravos do que jamais houve no curso da história? Recentemente convidado pela Katholische Academie de Berlim para falar sobre tráfico de seres humanos e escravidões modernas, o jesuíta Michael Czerny, subsecretário da seção de migrantes e refugiados do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, iniciou sua conferência com uma pergunta que apenas aparentemente pretendia enquadrar histórica e estatisticamente um fenômeno dramático e atual.

A reportagem é publicada por L’Osservatore Romano, 25-07-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A persistência de tais práticas “desumanizantes e revoltantes”, em que as pessoas são tratadas “como mercadorias a serem vendidas e exploradas como força de trabalho ou mesmo como matérias-primas de várias e inimagináveis maneiras”, vai além das dinâmicas da história e remete diretamente aos motivos, às causas, às responsabilidades, sublinhou o Pe. Czerny.

Segundo o jesuíta, hoje há “muito pouca vontade de compreender o porte do problema”. Vira-se a cabeça para o outro lado, porque, na realidade, é algo que “toca de perto as nossas consciências”. De fato, é “vergonhoso” admitir que, no próprio país, ou na própria cidade, ou no próprio bairro, há novas formas de escravidão. No entanto, foi a sua denúncia, “sabemos muito bem que esse problema aflige quase todos os países do mundo”.

São três, explicou o subsecretário do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, os níveis de responsabilidade a serem identificados e sobre os quais é preciso agir: o dos governos, o dos criminosos que concretamente traficam as vidas das pessoas e o dos “usuários finais”.

Em primeiro lugar, é claro que, nos países onde os governos não garantem os direitos fundamentais, onde economias instáveis trazem pobreza, violência e corrupção, é fácil demais encontrar um terreno fértil para reduzir as pessoas à escravidão. Os governos, portanto, continuou o Pe. Czerny, não só devem (quando o fazem) perseguir aqueles que se mancham com certos crimes, mas também se comprometer a eliminar as causas estruturais da sua proliferação. Enquanto, por outro lado, muitas vezes são justamente “funcionários do Estado, instituições civis e militares” que se tornam cúmplices.

Acima de tudo, afirmou, é necessário romper as “cadeias de consumo”. Porque o enorme círculo de dinheiro em nível mundial que certos tráficos garantem, se alimenta, como ressalta o próprio Papa Francisco, “no egoísmo sem escrúpulos de tantas pessoas hipócritas do nosso mundo”.

Segundo o jesuíta, são aqueles que se valem da exploração do trabalho infantil e do trabalho mal pago, que não se preocupam com a origem de certas mercadorias, que não se perguntam quanta dor causa aquele prazer pelo qual estão dispostos a pagar.

“Conscientização” em primeiro lugar, concluiu. Esse é o primeiro passo a ser dado em nível institucional, mas também pessoal, porque “a verdadeira solução real é a conversão dos corações, que interrompe a demanda e seca o mercado”.

Uma das atividades fundamentais do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral é precisamente o de derrubar os muros da ignorância e da hipocrisia, chamar as coisas pelo nome, identificar problemas e responsabilidades para promover respostas concretas e eficazes.

Assim como, acrescentou o padre Czerny, no caso de outra grave emergência humanitária que aflige o mundo contemporâneo, a das migrações. “Hoje – disse – no mundo uma em cada sete pessoas vive num país diferente daquele em que nasceu.” E, se é verdade que são muitos aqueles que decidem livremente se mudar, há “milhões de pessoas forçadas a fugir: requerentes de asilo, refugiados, migrantes vulneráveis”, e também, voltando ao tema da escravidão, homens, mulheres e crianças deslocadas como mercadorias.

Aos participantes do encontro em Berlim, o jesuíta mostrou um vídeo dedicado à atividade específica da seção de migrantes e refugiados do dicastério. Um compromisso, explicou, que tenta se aplicar concretamente a cada uma das quatro fases fundamentais que caracterizam os fenômenos migratórios: a partida voluntária ou involuntária, o período de trânsito, muitas vezes longo, árduo, perigoso e, para alguns, fatal, o complexo processo de chegada e de integração, e o eventual retorno.

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