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Testemunho incansável da luz. O legado de Hans Urs von Balthasar trinta anos após a sua morte

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28 Junho 2018

Trinta anos após sua morte, em 26 de junho de 1988, este homem que não havia fundado escolas e não aceitava discípulos - assim o descreveu alguém que lhe devia sua própria vocação jesuíta - está mais presente do que nunca na Igreja. Na verdade, não tanto pelas teses universitárias que lhe são dedicadas em todo o mundo, mas através do ensinamento de pastores que governam com dificuldade o barco de Pedro abalado pela tempestade do mundo e, discretamente, através do pensamento de intelectuais cristãos que encontram em suas obras, especialmente nos livretos, uma fonte inesgotável de reflexão e de discernimento, um alimento espiritual para a oração e a ação. "O querido e fiel Hans Urs von Balthasar, cujo gênio já brilhava" durante seus estudos em Fourvière (Henri de Lubac), certamente poderia suscitar incompreensão em seu tempo. Intercedendo em seu nome com um bispo para que finalmente tornasse cardeal o ex-jesuíta, Karl Rahner considerava que deveria desculpar aos olhos deste último o que ele chamava de "as bizarrices de um gênio."

O artigo é de Jacques Servais, publicado por L'Osservatore Romano, 26/27-06-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Vamos simplesmente dizer, com Albert Beguin, que, ao contrário das mentes mais especulativas, ele era uma “alma musical" que é antes de tudo uma alma que "escuta" e que tinha o talento de um "compositor" com um poder ordenador extraordinário. E isso não apenas por um dom inato ou pela educação, mas também como resultado de uma metamorfose efetuada pela fé. Sem dúvida ele era um gigante.

"Mas ainda mais notável que sua ciência e sua genialidade, foi sua modéstia", afirmava o padre Xavier Tilliette: "Tão alto em estatura, estava no mesmo nível dos pequeninos a quem é prometido o reino dos céus." Ele era assim porque vivia sua vocação e sua missão em comunhão com eles, não desejando nada além de representá-los perante o Senhor.

Na vida de um homem de fé chamado a desempenhar um papel importante na Igreja, não é incomum que Deus intervenha através de uma graça que o atinge de repente. Isso suscita nele em primeiro lugar uma disponibilidade fundamental que lhe permite acolher, se ele quiser, a missão específica que lhe é destinada. Deus não age contra a vontade daquele que chama. Nele, a graça opera uma abertura preparatória que, com a aceitação dada, se estende cada vez mais até a plena aceitação da missão proposta.

A abertura sem reservas também é acompanhada de um fechamento correspondente: ao dedicar toda a sua pessoa a essa missão, ele não dispõe mais de si mesmo. Agora, é como o apóstolo que, por ter declarado o seu amor ao Senhor, vê que lhe é confiada a tarefa a ele destinada desde sempre e é arrastado por um caminho sobre o qual apenas sabe que, se o seguir docilmente, será cada vez mais ligado ao Senhor. "Na verdade, na verdade te digo que, quando eras mais moço, te cingias a ti mesmo, e andavas por onde querias; mas, quando já fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá, e te levará para onde tu não queiras” (João 21:18).

Na vida do padre Balthasar, podem se claramente identificados esses diferentes momentos de uma vocação cristã específica. Antes de tudo, o chamado da graça que o surpreende em sua juventude e o convida a uma conversão radical. No seu caso, a graça no início traz uma marca expressamente inaciana, que o levou a entrar na Companhia de Jesus, em que, durante a sua longa formação, irá se exercitar à obediência exigida pela ordem.

Então aconteceu o encontro decisivo com Adrienne von Speyr. Ao homem maduro e teólogo consumado é oferecido, através do carisma extraordinário dessa mulher médica, uma tarefa especial para a qual deverá, não sem sacrifício, dar um consentimento pessoal incondicional. A aceitação até o fim do caminho indicado lhe custará um duro sacrifício, o de sua "querida pátria espiritual de eleição".

Mas o doloroso adeus à Companhia de Jesus será acompanhado pela alegria de estar totalmente colocado a serviço do próprio ideal de seu fundador. Longos anos de solitário trabalho intelectual e apostólico, obscuramente dedicados a executar essa missão, serão recompensados pela elevação in extremis ao cardinalado. Uma espécie de confirmação, por parte da instância suprema da Igreja, da autenticidade do caminho percorrido.

Naquele caminho as experiências místicas dos grandes contemplativos, sem dúvida, o impressionaram de tal forma a ponto de lhe permitir fazer facilmente de seu testemunho um paradigma na sua interpretação dos mistérios da vida de Cristo, tais como, em especial, o abandono na cruz. Alguns o repreenderam.

É certo, de qualquer modo, que, sem Adrienne von Speyr, de quem foi confessor por mais de 25 anos, não teria sido permeado, como o foi profundamente, pela espiritualidade de João: aquela forma de vida e de pensamento fundada na essência trinitária do amor divino que inclui ao mesmo tempo a circulação totalmente "fechada" do amor e o crescimento, absoluto, infinito e "inextinguível" desse amor.

Ele foi provocado, raptado pela presença esmagadora da beleza e da glória daquele Deus que se manifestou no mundo na encarnação do Filho, e se deixou consumir e queimar pela luz intensa que apareceu na escuridão deste mundo e dedicou todas as suas forças incansavelmente para testemunhar essa luz que se mostra (Estética), que se doa (Dramática), que se expressa (Lógica) no Crucificado exaltado para a nossa salvação, em cuja vida é possível ao homem uma vida real de fé, de amor e de esperança, uma vida teológica sem compromissos.

É com a percepção admirada da beleza da Revelação em seu jorrar sempre novo que convida o homem de hoje, mostrando em Deus aquele que vem a ele, não primariamente como Mestre ("Verdadeiro"), como Redentor ("Bem"), mas como Amor desinteressado que apareceu no rosto do Cordeiro pascal imolado.

Leia mais

  • Borges e Von Balthasar. Uma leitura teológica. Entrevista especial com Ignácio J. Navarro. Revista IHU On-Line Nº. 193
  • Hans Urs Von Balthasar (1905-1988): Somente o amor é digno de crédito
  • Interdisciplinaridade e interpretação: Paul Ricoeur em diálogo com Hans Urs von Balthasar. Entrevista especial com Cecília Avenatti de Palumbo. Revista IHU On-Line, Nº 376

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