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A Bela e a Fera. O encontro de Macron com Trump

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26 Abril 2018

“A cena de fundo desse antagonismo entre Macron e Trump poderia ser sintetizada como um intercâmbio entre a Bela e a Fera. Enquanto o presidente francês ofereceu a Trump a possibilidade de um acordo revisado, Trump, diante de seu convidado, qualificou o acordo de 2015 como ‘ridículo, insano e terrível’ e advertiu que se Teerã reativasse o programa nuclear ‘haveria um problema maior que nunca’”. A análise é de Eduardo Febbro, em artigo publicado por Página/12, 25-04-2018. A tradução é de André Langer.

Eis o artigo.

A eterna disputa entre a Europa e os Estados Unidos pela hegemonia no Oriente Médio apareceu novamente na viagem que o presidente francês Emmanuel Macron faz para os Estados Unidos. Além das decorativas teatralidades de cada visita, o tema por excelência foi o Irã. Trump e Macron lutam por objetivos opostos: o primeiro tem uma vaga noção do que está em jogo além de suas gesticulações midiáticas; o segundo está consciente dos desastres que acarretaria uma ruptura do acordo nuclear com o Irã que Teerã negociou com a administração anterior de Barack Obama.

O texto congelava o programa nuclear iraniano por um período de 10 anos e foi assinado em julho de 2015 em Viena pelo grupo 5 mais um (os cinco membros do Conselho de Segurança: Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, China e Rússia, mais a Alemanha e o Irã). Atualmente, além da França, a Grã-Bretanha, a China e a Rússia defendem que os termos e a validade do referido acordo sejam “respeitados”. O Irã recusa-se a mudar o miolo do texto e ameaçou retirar-se do Tratado de Não Proliferação Nuclear.

A cena de fundo desse antagonismo entre Macron e Trump poderia ser sintetizada como um intercâmbio entre a Bela e a Fera. Enquanto o presidente francês ofereceu a Trump a possibilidade de um acordo revisado, Trump, diante de seu convidado, qualificou o acordo de 2015 como “ridículo, insano e terrível” e advertiu que se Teerã reativasse o programa nuclear “haveria um problema maior que nunca”.

Fiel à sua impulsividade, o presidente dos Estados Unidos deu um ultimato, tanto aos europeus quanto ao Irã: se até o dia 12 de maio os europeus não mudarem de posição e não aumentarem sua pressão diplomática sobre Teerã, o acordo sobre o programa nuclear iraniano perderá sua validade. A palavra que Trump usou é um fruto puro de seu campo de ódio: “rasgar”. Macron respondeu-lhe com outro estilo. “Não se rasga um acordo para ir a lugar nenhum. Constrói-se um acordo mais amplo capaz de cobrir o conjunto de nossas preocupações”. O território da pedagogia será árduo. O chefe de Estado francês tenta fazer Trump entender que, no caso de uma nova crise, a questão não se limitaria ao Irã, senão que ultrapassaria a região, a começar pela Síria.

Atualmente, Paris propõe um plano que consiste em quatro etapas e que parte da manutenção da vigência do atual acordo: primeira, o bloqueio de qualquer atividade nuclear iraniana até 2025. Segunda, impedir as atividades nucleares; terceira, parar também a atividade balística e, por último, criar as condições de estabilidade política na região. Macron também considera que é impossível pactuar com o Irã sem levar em conta um capítulo em que se associe Teerã à reversão da crise síria, o que também deveria implicar a Rússia e a Turquia.

Macron reconheceu que, a este respeito, Washington e Paris não compartilham “as mesmas posições”. No entanto, apesar da beligerância patriótica de Trump, a divergência não parece ter fechado a possibilidade de avançar. Macron disse que “as discussões permitem abrir o caminho para um novo acordo”. Segundo adiantam analistas da imprensa francesa, o confronto de fundo entre Macron e Trump é tático: o primeiro vai com luvas de seda, o segundo com mísseis, a começar pelos (mísseis) da retórica com os quais ele já acostumou o mundo.

Para Trump – e esse é o seu vocabulário – tudo é dividido entre “bom” e “mau”. Entre os dois e para além disso não há nada. A verdade é que por trás de todas essas bravatas há uma mesa de trabalho ativa. Membros do Departamento de Estado norte-americano, chefiados por Brian Hook, estão negociando com Paris, Londres e Berlim como o acordo poderia ser concluído. Fechado entre seus falcões e outros lobbies, Trump não vê outra coisa. Compulsivo e caprichoso, o presidente pode precipitar um desastre no Oriente Médio. Coisa que o ex-presidente George W. Bush já fez com sua guerra mentirosa (2003, Segunda Guerra do Iraque).

As consequências continuam a ser pagas. Talvez, como aconteceu com a missão punitiva na Síria, seja apenas um joguinho sujo de ameaças e provocações por parte de um presidente que tomou o mundo por uma briga de bairro. Desta vez, no entanto, existem aqueles que podem colocar limites. Rússia, China, Grã-Bretanha e França coordenaram-se para traçar um cordão de segurança diante da demência geopolítica de Trump.

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