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19 Setembro 2017

Gianfranco Ravasi, cardeal e biblista italiano, p, residente do Pontifício Conselho para a Cultura no Vaticano, comenta o novo livro de Bartolomeo Sorge, padre jesuíta, intitulado Dieci brevi lezioni di dottrina sociale, em artigo publicado por Il Sole 24 Ore, 17-09-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

Ravasi igualmente comenta, brevemente, o livro de Adolf Harnack, sob o título Militia Christi. La religione cristiana e il ceto militare nei primi tre secoli, recentemente reeditado com o prefácio do teólogo Sergio Tanzarella.

Eis o artigo.

O compromisso nos palácios políticos, nos mercados, nas trajetórias telemáticas das Bolsas e nos modelos econômicos de desenvolvimento.

A ponte sobre o Drina
Cavalo de Ferro, 2012

Corriam os dias em que eu defendia os exames de maturidade, em um quente julho de 1961, marcado justamente pela trágica morte de Hemingway, como eu tinha descoberto olhando para as manchetes do jornal que um professor lia enquanto nós fazíamos o exame escrito. Superado aquele obstáculo, na época nada confortável para nós, seminaristas classificados nas escolas privadas e obrigados a prestar exames de todas as matérias do inteiro triênio, descortinavam-se férias de leituras livres. Foi então que eu conheci um romance fascinante, traduzido no ano anterior para o italiano (acredito pela série "Medusa" da Mondadori). Era emblemático desde seu título: A ponte sobre o Drina (Cavalo de Ferro, 2012). Tinha sido composto, em 1945, por um escritor servo-croata, Ivo Andric, que acabara de receber o Nobel de Literatura em 1961 e que iria morrer em Belgrado, em 1975.

Daquele romance - que tem como protagonista o jovem Mehmed Paxá, um cristão deportado pelos turcos e destinado a tornar-se grão-vizir e construir exatamente a tal ponte sobre o rio que demarca a fronteira servo-bósnia - permaneceu guardada em minha memória uma parábola muçulmana evocada no capítulo XVI. Em síntese, trata da criação da terra com argila por Alá, uma enorme plataforma que Deus tinha deixado para secar ao sol para poder, em seguida, ali colocar as criaturas. O diabo, porém, aproveitando essa espera, marcou com as unhas profundas fissuras. Alá percebeu que, assim, as pessoas espalhadas sobre a terra estariam divididas e separadas entre si. Então ele criou os anjos, que despregaram suas asas ajudando os homens a encontrarem-se uns aos outros, apesar das divisões. A parábola concluía com a introdução do símbolo do próprio livro: "A maior e melhor boa ação é construir uma ponte" (é o que eu já disse muitas vezes àquele projetista de pontes que é o arquiteto Calatrava).

Bartolomeo Sorge, Brevi lezioni di
dottrina sociale
Queriniana, Brescia,
p. 244, € 15

Agora, o volume que tenho à minha frente tem em sua capa exatamente a ponte-símbolo, expressão dramática dos conflitos na ex-Iugoslávia, a ponte de Mostar, na Bósnia-Herzegovina: construída no século XVI, foi derrubada em 1991 e agora foi reconstruída e, na foto, sua ousada silhueta sobre o rio Neretva é atravessada por uma série de pessoas que transitam de um lado ao outro. É fácil ver encarnado ali o lema do Papa Francisco "Pontes, não muros", que também é a matriz simbólica da mensagem social cristã. Uma figura importante do mundo eclesial italiano (e não é a primeira vez que a evocamos nestas páginas), o padre jesuíta Bartolomeo Sorge, que já foi diretor de prestigiadas revistas como La Civilta Cattolica e Aggiornamenti Sociali, propõe agora Dieci brevi lezioni di dottrina sociale (Dez curtas lições de doutrina social, em tradução livre) precisamente à insígnia dessa ponte.

É um assunto que ele aborda com grande e reconhecida autoridade, tanto assim que já tivemos ocasião de assinalar aqui a sua obra principal, Introduzione alla dottrina sociale della Chiesa (também publicado pela Queriniana) que chega agora à sua terceira edição.

Independente dessa obra primordial, o padre Sorge quis fazer mais do que um resumo, e identificar dez temas particularmente relevantes para os nossos dias e capitais para a própria concepção cristã da sociedade. Naturalmente, na base existe uma precisa visão antropológica que sustenta e orienta o empenho do cristão nas ruas da cidade, no palácio da política, nos mercados e nas trajetórias telemáticos das Bolsas de valores, nos modelos econômicos de desenvolvimento, nas próprias casas onde se desenrola a vida cotidiana das pessoas. Um compromisso exigido por uma religião "encarnada", que não alça a fé rumo a míticos céus, nem a isola na áurea sagrada dos templos ou nas nuvens de incenso da liturgia, mas a convida para entrar em diálogo constante com o barulho da história e cobrir-se da poeira das ruas onde se vivem dramas e esperanças, onde há contratos e brigas, onde nos amamos e nos odiamos...

Esse ingresso na polis é, no entanto, delicado, porque é em nome daquele imperativo de Cristo que, ao excluir todo secularismo exclusivista, também apaga toda teocracia ou ingerência religiosa: "Dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus". Legitimidade, portanto, de uma intervenção social da Igreja, mas com um limite necessário. São interessantes as tipologias modernas com que Sorge rubrica as fases dessa abordagem entre Igreja e sociedade: da "ideologia católica" dos anos 1891-1931 ao 'novo Cristianismo' de Pio XI e Pio XII; do 'diálogo' conciliar (1958-78) ao novo "humanismo global" de João Paulo II e Bento XVI, até chegar à "revolução" do Papa Francisco, que privilegia a força "renovadora" do Evangelho vivido e testemunhado na vida do cristão, cujos corolários são a gratuidade, a escolha da pobreza, a opção pelos mais necessitados.

Naturalmente, esse esquema histórico-ideal não quer conformar num molde frio a incandescência das questões sociais. Eis então, então, a sequência das várias "lições" oferecidas pelo jesuíta que repetidamente percorreu esse horizonte temático. Simplificando a articulação ramificada do seu discurso, relembraria ao leitor desse subsídio verdadeiramente valioso – inclusive por sua clareza didática que não é, no entanto, um pedante didatismo - dois pólos argumentativos. Por um lado, são claramente soldados os princípios que regem a doutrina social cristã: o personalismo relacional, a solidariedade, o bem comum, três estrelas que iluminam e orientam o percurso do crente na rede complexa da existência individual e civil. Pelo outro lado, são listados e aprofundados os campos concretos em que estes princípios devem ser ancorados e declinados: a democracia, a economia, a política, a família e as várias relações sociais.

Adolf Harnack, Militia Christi. La religione cristiana e il
ceto militare nei primi tre secoli.
Il Pozzo di Giacobbe, Trapani,
p. 170, € 14,90

É, este, um projeto no qual a Igreja (mas não só) está envolvida como atriz, mas não como única protagonista: a sua, na verdade, é principalmente a função de ser voz profética e testemunho eficaz. Agora, para adicionar um exemplo especial dessa interação entre religião e sociedade, vamos recorrer a outro texto, um curioso livro com o título um tanto impressionante para os nossos dias, Militia Christi. Não se trata de um manual de algum grupelho integralista ou fundamentalista cristão, movimentos que muitas vezes berram esgoelando-se mais em estereótipos e slogans de luta do que se entregando a pensamentos e reflexões, exercício a eles alheio, mas - como reza o subtítulo - um estudo sobre a "religião cristã e a classe militar nos três primeiros séculos". Uma análise, portanto, histórica e crítica de um fenômeno que sempre agrilhoou a consciência cristã fazendo-a sangrar, ou seja, a relação com a guerra e com a prática do serviço militar.

O autor, Adolf Harnack (1851-1930), foi um defensor do liberalismo exegético e um verdadeiro "monumento" de autoridade no mundo protestante, antes que sua estátua fosse avariada pela teologia sucessiva, a partir da qual seus textos muitas vezes passaram a ser apenas documentos relevantes de uma fase passada no caminho dinâmico da pesquisa exegética e histórica. No entanto, esse ensaio, publicado em 1905 e bem enquadrado e interpretado pela ampla introdução de um teólogo católico contemporâneo, Sergio Tanzarella, constitui uma sugestiva representação de um tema ainda hoje candente, o da dialética entre guerra e paz, entre empenho militar e certificação moral cristã. Estamos, de fato, cientes do aparelho marcial não só simbólico que percorre as Escrituras, dos santos combatentes, alistados em exércitos e dos capelães militares, mas também somos cientes da objeção de consciência, que já aparece nas origens do cristianismo, e de uma mensagem radical que tem como estandarte o amor e a paz.

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