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21 Mai 2017

Uma bomba atômica no coração do poder, a segunda em um ano. Uma delação que arrancou as vestes da República e dos homens públicos do Brasil que nunca mais vai deixar os políticos dormirem tranquilos. Quem deve treme hoje no país. A audácia dos magnatas mundiais da carne Joesley e seu irmão Wesley Batista de arquitetar um minucioso plano para se livrar da cadeia jogou todos na fogueira, num lance sem precedentes na história brasileira — e isso depois do "fim do mundo" instalado pelas confissões da Odebrecht. Presidente da República, ex-presidentes, ministros e ex-ministros, senadores, deputados, e governadores.

A reportagem é de Carla Jiménez, Breiller Pires e Felipe Betim e publicada por El País, 20-05-2017.

Ao todo, mais de 1.800 nomes de 28 partidos foram traídos pelo empresário de 45 anos e sotaque do interior de Goiás. Entre eles, os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff que patrocinaram seu crescimento estratosférico no mundo dos negócios por meio de generosos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Pelas palavras de Joesley, eles tinham, em troca, uma conta bancária polpuda no exterior para gastos de campanha dos dois mandatários ou outros fins. No final de 2014, o saldo dessa conta, que o próprio Joesley manejava, era de 150 milhões de dólares. “Eles sabem disso?”, teria questionado o empresário ao então ministro da Fazenda, Guido Mantega, responsável pela gestão desses recursos de caixa 2. “Sim, eu falo tudo para eles”, teria respondido Mantega. Joesley levava um extrato da conta para "prestar contas" com Mantega, segundo ele.

Mais tiros na seara petista. Mas neste momento, a maior vítima da delação envenenada do dono da JBS é o presidente Michel Temer que luta contra as aposta de que pode perder o cargo em questão de dias, ou semanas, pela gravidade das revelações que o colocam no papel chave de uma organização criminosa, segundo a Procuradoria-Geral da República. Só que os irmãos Batista devastaram também outros ícones políticos que pareciam indestrutíveis na política brasileira. É o caso do senador Aécio Neves.

Até esta quinta-feira, sabia-se por um áudio divulgado pelo Supremo Tribunal Federal que ele havia pedido 2 milhões de reais a Joesley para pagar sua defesa na Lava Jato e março deste ano. Os milhares de documentos liberados nesta sexta, no entanto, mostram que as investidas atrás do dinheiro do dono da JBS eram constantes e ousadas, e nem sempre esclarecidos. “Conheci o Aécio na campanha de 2014. Fomos o maior doador de campanha deles. Em 2015 ele seguiu precisando de dinheiro. Acabei [repassando] através da compra de um prédio [...] por 17 milhões”, relata Joesley em sua delação. Ele dizia, inicialmente, que seria para pagar restos de campanha.

O empresário atendeu ao pedido depois da insistência do senador, como revela o executivo Ricardo Saud, diretor de relações institucionais da J&F, holding da JBS, que também firmou delação premiada. “A gente doou 80 milhões para a campanha de 2014. E no pós-campanha ele continuou achando que tínhamos algum compromisso com ele. A gente corria dele, mas com toda essa insistência o Joesley acabou atendendo”, contou Saud em seu depoimento no dia 7 de abril deste ano.

Dois dias antes, o executivo havia se encontrado com o primo do senador mineiro, “Fred”, para entregar 500.000 reais, a primeira de quatro parcelas de um pagamento de dois milhões em propina para custear a sua defesa na Lava Jato. Em troca, Aécio teria oferecido uma diretoria na mineradora Vale, sediada em Minas Gerais.

A troca de favores entre o empresário e políticos foi sempre uma prática corriqueira pelos relatos. Em 2014, por exemplo, o governador Raimundo Colombo (PSD-SC), governador de Santa Catarina, recebeu 10 milhões de reais em doações carimbadas para sua eleição – 8 milhões por via legal e 2 milhões em dinheiro – com vistas à aprovação de um edital para vender parte da empresa de saneamento de Santa Catarina (Casan).

Por vezes, as propinas são doadas apenas para garantir influência. O atual governador mineiro Fernando Pimentel (PT-MG) também recebeu recursos para ajudar a JBS quando ele ocupava o cargo de ministro de Desenvolvimento durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff (2010-2014) em forma de mensalinho. A história se repete com o presidente do Senado, Eunício de Oliveira (PMDB-CE), com o ex-governador do Ceará, Cid Gomes, e com o atual ministro do Desenvolvimento, Marcos Pereira.

O choque depois da Odebrecht é a constatação de que os crimes de caixa 2 aconteciam antes dos Governos do PT, como revelou Emílio Odebrecht, durante os Governos petistas e continuaram depois que a Operação Lava Jato explodiu, mantendo-se no mandato de Michel Temer, até mesmo com políticos que pareciam fora do baralho, como Eduardo Cunha, que frita na prisão de Curitiba. Num dos dias mais penosos para o Brasil, coube à presidenta do Supremo, Carmen Lúcia, deixar uma mensagem de alento diante da terra arrasada na política: “O país sempre vai sobreviver, porque o país é o povo".

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