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A última oração laica e civil de Obama. Artigo de Massimo Faggioli

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13 Janeiro 2017

“Obama pode ser o último ‘papa’ da religião civil estadunidense. Graças a Trump, descobriremos em breve que, nos Estados Unidos, há coisas piores do que a influência da religião sobre a política.”

A opinião é do historiador italiano Massimo Faggioli, professor da Villanova University, nos EUA, em artigo publicado no sítio L’Huffington Post, 12-01-2017.

Eis o texto.

Em Chicago, onde ele tinha iniciado a viagem rumo à presidência, concluiu-se simbolicamente, na noite do dia 10 de janeiro, a presidência de Barack Obama. Também se concluiu, na mesma noite, uma certa fase da experiência estadunidense minha e da minha família, vivida inteiramente junto com Barack Obama.

Com o fim da presidência Obama, em menos de dez dias, encerra-se uma era na história política estadunidense recente. A cerimônia de inauguração, no próximo dia 20 de janeiro, em Washington, ainda é algo difícil de imaginar para todos aqueles que, até dois meses atrás, não podiam sequer imaginar a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.

Mas não era difícil imaginar o modo pelo qual a presidência Obama se despediria dos estadunidenses: com um discurso a partir daquela Chicago onde ele amadureceu como social worker (para a Igreja Católica), encontrou Michelle e começou a carreira política como senador da Assembleia Legislativa do Estado de Illinois.

No seu discurso, Obama evitou citar o seu sucessor, Trump, mas pediu que a multidão entusiasta e já nostálgica não vaiasse o sucessor. Obama não falou de Trump, mas falou para Trump e para os Estados Unidos que o elegeram. Falou da solidariedade económica e social como um requisito fundamental da ética democrática. Admitiu que não existe um Estados Unidos “pós-racial”, mas apenas um Estados Unidos em que a mudança nas relações entre raças já ocorreu e, ao mesmo tempo, ainda deve ocorrer. Defendeu as conquistas do Iluminismo, o papel da razão e da ciência, em um país em que coexistem os maiores centros científico-tecnológicos e centros de propaganda anticientífica e obscurantista. Listou os sucessos da sua presidência, calando os fracassos (especialmente na política externa). Não falou do Partido Democrata, que, depois de oito anos de presidência Obama, deve ser reconstruído ideológica e culturalmente.

O discurso de Chicago queria ser de despedida, mas também de tranquilização, para um país que teme a presidência Trump: nos Estados Unidos, hoje, muitos daqueles que se identificam como não brancos e não cristãos temem a presidência Trump fisicamente, pela sua própria segurança pessoal. Como discurso de tranqiilização, o discurso de Obama a partir de Chicago deu lugar a uma oração civil que advertiu contra a política do medo, do desengajamento civil, do cinismo da antipolítica.

Trouxe à tona os graves males da democracia estadunidense e a necessidade de agir para curá-los, sob pena da deterioração da experiência democrática estadunidense (e não só). O que Obama não disse é que a eleição de Trump é o produto mais evidente dessa deterioração.

Vai levar muito tempo antes que os estadunidenses possam ouvir um discurso semelhante ao de Obama. Como um discurso de marca laica, com poucas referências religiosas, o discurso de Obama assumiu, mais uma vez, os tons de uma oração civil: oração por um renovado senso de cidadania como sagrado dever de solidariedade. A democracia estadunidense percebe a si mesma com um senso religioso, como uma experiência de fé. Nesse sentido, a presidência dos Estados Unidos também é um ministério religioso – ou pelo menos era, até Barack Obama, que poderia ser o último “papa” da religião civil estadunidense. Graças a Trump, descobriremos em breve que, nos Estados Unidos, há coisas piores do que a influência da religião sobre a política.

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