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Se ritmo de desmatamento em Rondônia fosse aplicado à Amazônia perda seria de 40 mil km² ao ano

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10 Dezembro 2016

A informação é de Tasso Azevedo, coordenador do Observatório do Clima e do Projeto de Mapeamento da Cobertura e Uso do Solo do Brasil (MapBiomas)

A reportagem foi publicada por Rondônia Dinâmica, 08-12-2016.

O crescimento do desmatamento na Amazônia brasileira foi impulsionado por mensagens ambíguas do governo e do Congresso. Além do desmate, que chega a quase 8 mil km2 em 2016 segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a degradação das florestas, causada pela exploração predatória da madeira, caça e incêndios, tornou-se o novo ponto de preocupação.

“Tivemos vários sinais de populismo ambiental que ‘namoraram’ com o desmatamento. Deu no que deu”, disse Justiniano de Queiroz Netto, secretário para Coordenação do Programa Municípios Verdes do Pará. “O desmatamento é criminoso e não é coisa de pequeno. O que resolve é uma ação firme do Estado”, prosseguiu, durante o Simpósio Amazônia Sustentável, em Belém.

O Pará liderou o desmatamento na Amazônia Legal com 3.025 km² , um crescimento de 41% sobre 2015. “A origem do desmatamento é a especulação imobiliária. O gado é reserva de valor”, prosseguiu Queiroz Netto.

Ocorreram, segundo ele, sinais trocados na política ambiental recente, de redução de Unidades de Conservação ao Código Florestal dando “a falsa sensação de anistia.”

“Neste momento é preciso ter mensagem muito clara para inverter a curva do desmatamento”, disse o secretário, no congresso da Rede Amazônia Sustentável (RAS), articulação de institutos de pesquisa do Brasil e do exterior que usam a ciência para fortalecer a sustentabilidade na região. Fazem parte da RAS a Embrapa, o Museu Emilio Goeldi, universidades de Manchester e Lancaster, Instituto Ambiental de Estocolmo (SEI), e outros.

A RAS lançou uma série de estudos feitos durante três anos na região de Santarém e Paragominas com agricultores familiares, grandes empresas e produtores rurais. O espectro das análises vai de propriedades de 2 hectares a 2500 hectares. Envolveram 499 propriedades e 623 domicílios.

Mediram 83 mil árvores, registraram quase 25 mil observações de aves. “Usamos os dados de carbono e biodiversidade para ajudar na formulação de políticas públicas”, disse Joice Ferreira, pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental.

Um dos estudos analisa o fato de o desmatamento e a degradação resultarem em pouco ou nenhum retorno econômico na Amazônia rural. Segundo o pesquisador Toby Gardner, do SEI, para uma média de 0,8 cabeça de gado por hectare, a renda média é de R$ 250,00 por hectare por ano.

Em culturas como soja e milho o retorno também é baixo – R$ 1 mil por hectare/ano. Quem planta abacaxi, pimenta-do-reino, maracujá e hortaliças pode ter renda até 1.000% maior que na pecuária extensiva.

“Isso indica a diferença radical de renda no uso da terra”, diz Gardner.

“Estas áreas são desmatadas e têm um uso muito pobre. Desmatar não é algo muito inteligente”, disse Tasso Azevedo, coordenador do Observatório do Clima e do Projeto de Mapeamento da Cobertura e Uso do Solo do Brasil (MapBiomas). Só quem ganha é a especulação imobiliária.

“Não vamos conseguir nada se não tivermos punição”, disse Mauro Lucio de Castro Costa, ex-presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Paragominas (PA).

Costa, que chegou ao Pará em 1976, disse que um hectare de floresta custa R$ 200, mas um hectare de floresta desmatada, com pasto, custa R$ 5.000,00. “Vale 25 vezes mais. Fiz tudo direito, Reserva Legal e tudo, e vi todos passarem na minha frente, sem cumprirem a legislação.

A propriedade deles vale mais que a minha porque ela produz, ninguém quer Reserva Legal. Não tem valor”, continua. “Desmatamento tinha que dar cadeia.”

O Brasil tem a maior área de desmatamento do mundo, o ritmo é de assombrosos 250 m2 por segundo. “Temos que reagir aos sinais de retorno de pressão muito forte sobre a floresta e encarar a ilegalidade. É preciso ter tolerância zero”, disse Azevedo.

A Amazônia é perturbada pelo desmatamento e pela degradação florestal, resultado da exploração predatória de madeira, caça e incêndios. “Se o ritmo do desmatamento que vemos em Rondônia fosse aplicado a toda a Amazônia, a floresta teria perdido 40 mil km² em um ano, o que corresponde ao Estado do Rio de Janeiro”, diz. “Com os instrumentos atuais é possível identificar imediatamente quem desmatou, checar se tem ou não autorização e bloquear a área, se for o caso.”

Azevedo defende que as florestas públicas sem destinação – em torno de 70 milhões de hectares – tenham seu uso definido rapidamente, para não serem ameaçadas. E que se comece a tratar das florestas das áreas degradadas, para que se recuperem. A degradação de áreas, embora difícil de mensurar com exatidão, é definida pelos pesquisadores como “gigantesca”.

As florestas primárias tem 50% do estoque de carbono terrestre do mundo. A biodiversidade é riquíssima: no Pará, sozinho, há 10% das espécies de pássaros que existem no mundo.

Mas o corte seletivo de árvores feito pela exploração madeireira deixa as florestas mais vulneráveis ao fogo. A perda de biodiversidade pela degradação florestal no Pará é maior do que toda a perda causada pelo desmatamento na Amazônia brasileira nos últimos 10 anos, estima Jos Barlow, professor da Universidade de Lancaster.

O Código Florestal permite que se desmate 20% da floresta na Amazônia – o que significa, por tabela, uma perda de 20% da biodiversidade. “Mas quando a qualidade da floresta se reduz, pela degradação, perde-se mais 23% da biodiversidade”, explica.

Outro estudo de pesquisadores da RAS, mostra que florestas que já sofreram exploração madeireira e depois vivem um episódio de fogo, perdem 40% do carbono e 78% de biodiversidade. Em 86% dos casos – foram entrevistados 576 pequenos produtores -, o fogo não foi gerado por eles.

“A maioria dos pequenos produtores não tem condições financeiras nem técnicas de ter agricultura livre de queimadas”, disse a pesquisadora Erika Berenguer.

Isto é um problema. Em 2015 a Amazônia viveu uma seca extrema agravada pelo El Niño. Foram registrados 87 mil focos de incêndio, um aumento de 48% em relação a 2014. Uma das sugestões dos cientistas é que se crie um sistema nacional de previsão de secas, com alertas e monitoramento de incêndios em tempo real, além de o poder público suprir a carência de assistência técnica do campo. “O Pará tem que crescer 5% ao ano, como a China”, espera Adnan Demachki, secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, se o Estado quiser se igualar à média nacional, de acordo com o Plano Pará 2030.

“Se não tivermos uma economia forte aqui no Estado, não vamos combater o desmatamento.”

“É importante que sigamos em frente no que temos medo de caminhar, que é a regularização fundiária”, disse Eliane Moreira, procuradora do Ministério Público Estadual.

Leia mais

  • Amazonas chama atenção pelo aumento da taxa de desmatamento
  • Em 10 anos, Brasil desmatou à toa 7 milhões de hectares de floresta amazônica
  • Não falta dinheiro para combater o desmatamento
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