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A missa não terminou. Artigo de Andrea Riccardi

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28 Julho 2016

Deve ser continuada, em meio às pessoas, a missa do padre Jacques Hamel, interrompida pela violência. É preciso ter o sonho de pacificar a sociedade: integrar tantos que permaneceram nas margens, hostis, inquietos e alheios a um senso de destino comum. É uma missão evangelizadora e pacificadora.

A opinião é do historiador italiano Andrea Riccardi, fundador da Comunidade de Santo Egídio e ex-ministro italiano, em artigo publicado no jornal Avvenire, 27-07-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Uma igreja profanada pela violência; um padre assassinado enquanto celebrava a missa; fiéis e religiosas atingidos... Vimos isso em todo o mundo, também já vimos isso na França, quando o frére Roger foi esfaqueado até a morte durante a oração das Vésperas em Taizé. Nunca gostaríamos de ver isso de novo, aqui, na Europa. Mas aconteceu.

É um gesto revelador da desumanidade dos terroristas e da sua absoluta falta de senso religioso, que, em vez disso, habita muitos muçulmanos com o respeito pelos "homens de Deus" e da oração. Jovens, loucos, enjaulados na lógica totalitária do ódio e na propaganda do Daesh, cometeram esse ato cruel. Odiosa exibição de violência brutal. Expressão de uma primordial vontade de aterrorizar a sociedade francesa para fazê-la cair em reações precipitadas. Sabiamente, o presidente dos bispos franceses, Dom Pontier, declarou que não é necessário cair no medo. Sabiamente, os bispos italianos recordaram logo que não podemos nos render a "lógicas de fechamento ou de vingança".

Por que um ataque a uma igreja? Trata-se de uma daquelas paróquias que envolvem a França periférica e rural: uma igreja que conheceu as vicissitudes seculares do catolicismo normando. Hoje, ela é servida por um pároco congolês, ajudado por um padre francês de 84 anos, Jacques Hamel (foto), morto ao altar enquanto celebrava. Faltam padres na França. Mas não há uma Igreja morta ou agonizante. Ao contrário, ela se sustenta com coragem e vive a sua missão com a ajuda dos leigos e das freiras. Também com a dedicação de um padre idoso que tinha celebrado os 50 anos de sacerdócio em 2008, mas não tinha parado.

Estes são os nossos padres: pessoas que vivem toda a sua vida como serviço, não bem pagos, às vezes sozinho, mas impregnados de espírito de serviço. Hoje, deve-se expressar respeito pela Igreja da França, que, embora perpassada por tantas dificuldades, mantém abertas as igrejas, prega e celebra com grande dignidade e comunicatividade evangélica.

"Por que uma igreja?", é a pergunta que volta. É um símbolo cristão. E hoje aquela igreja de Saint Étienne o é ainda mais, banhada pelo sangue de mártires. E o é por causa daquela missa interrompida pela violência.

Com grande clareza, a Igreja da França e a universal – de João Paulo II a Francisco – nunca reconheceram a existência de uma guerra religiosa entre Ocidente (cristão) e Islã. Em janeiro de 2002, depois dos atentados do 11 de setembro, o Papa Wojtyla chamou os líderes religiosos para rezar pela paz em Assis. Primeiro, ele quis um dia de jejum dos católicos em coincidência com o fim do Ramadã. A Igreja não entrou em campo com os populistas contra o Islã. Ontem, aqueles que estão embebidos no ódio da guerra santa a atingiram, para arrastá-la ao confronto e fazer com que ela saia da sua atitude sábia e materna.

O padre Jacques tinha escrito no blog paroquial a propósito das férias: "Um tempo para sermos respeitosos com os outros, quem quer que eles sejam". E pedira: "Rezem por aqueles que são mais necessitados, pela paz, para vivermos melhor juntos...". Esse é o sentimento profundo da Igreja, que, com o seu tecido humano, favorece o encontro, penetra em ambientes difíceis, ajuda aqueles que estão mal: viver juntos com o outro, em paz. A Igreja é um espaço do gratuito e do humano em uma sociedade competitiva, onde tudo tem um preço. Especialmente um espaço aberto.

A porta aberta das nossas igrejas – aquela através da qual entraram os assassinos do padre Hamel – contrasta com a multiplicação de trancas, de portões, de muros, fruto do medo. Ali, na igreja, entram todos: os pobres, os necessitados, os buscadores de sentido, aqueles que pedem uma palavra ou um gesto de amizade.

Naquela igreja, assim como em muitas outras na França e na Europa, está escondido o segredo de um mundo que não acredita nos muros e não cede à violência. É uma parte do continente que, talvez, incomode mais os violentos. Uma parte da aparência fraca (como o velho padre), mas muito forte: "Jesus veio para se fazer vulnerável", dissera o padre Jacques no último Natal.

Depois do seu assassinato, Dom Pontier fez-lhe eco: "Só a fraternidade, cara ao nosso país, é o caminho que leva a uma paz duradoura. Construamo-la juntos". Esses gestos de morte chamam os cristãos a uma renovada missão em meio a tantas violências na Europa. É preciso ter o sonho de pacificar a sociedade: integrar tantos que permaneceram nas margens, hostis, inquietos e alheios a um senso de destino comum. É uma missão evangelizadora e pacificadora. Não apenas palavras de ocasião, mas uma exigência profunda do tempo, que se faz vocação para a Igreja.

Deve ser continuada, em meio às pessoas, a missa do padre Jacques, interrompida pela violência.


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