19 Mai 2016
Conheça nove plataformas virtuais que oferecem compartilhamento, troca ou aluguel de bens e serviços entre pessoas.
A reportagem é de Patrícia Giuffrida, publicada por Instituto Akatu e reproduzida por Envolverde, 17-05-2016.
Já pensou em alugar um liquidificador, um frigobar, um violão, um casaco de inverno ou até mesmo luvas de boxe? Pois saiba que já existem plataformas online que permitem aos usuários alugarem ou emprestarem objetos e serviços de pessoas físicas. Esses sites utilizam o conceito de economia colaborativa, ou seja, têm como finalidade conectar pessoas com interesses e necessidades comuns, facilitando o compartilhamento e a troca de bens e serviços, uma atitude totalmente sustentável. Ao compartilharmos, expandimos ao máximo a capacidade de uso de um produto, assim aproveitamos o que está ocioso, atendemos a necessidade de mais pessoas e evitamos a extração de recursos naturais para a produção de novos itens. Veja a seguir 9 portais que oferecem esse tipo de serviço.
1. Tem Açúcar?
Você já pediu uma xícara de açúcar ao seu vizinho? Antigamente, as pessoas tinha o hábito de pedir algo emprestado na vizinhança. Com o tempo, isso foi se perdendo. E então surgiu a plataforma Tem Açúcar?, uma ferramenta que auxilia na intermediação de empréstimos de objetos e trocas de favores entre vizinhos. O objetivo não é alugar ou vender produtos, mas apenas emprestar. E funciona baseado em pedidos e não em ofertas. Para participar, basta se cadastrar e fazer o pedido do objeto que você deseja. O site envia um e-mail automaticamente para os seus vizinhos mais próximos perguntando quem pode ajudá-lo. A plataforma colocará você em contato com aqueles que responderam positivamente por meio de um chat de conversa para a combinação dos detalhes.
2. Alooga
O site oferece, principalmente, três categorias de produtos para alugar: esportivos (raquete de tênis, luvas de boxe, barracas para acampar), eletrônicos (filmadora, câmera fotográfica), e ferramentas (furadeira, ferro de passar roupa, ventilador). Os preços variam de R$ 5,00 a R$ 350,00 por dia de locação. Para anunciar um produto, basta cadastrá-lo na plataforma. Quem aluga faz o pagamento online, via cartão de crédito. O site cobra uma taxa de 15% mais R$ 0,30.
3. Spinlister
O Spinlister é uma plataforma de esportes de ação que permite aos usuários alugar bicicletas, esquis, pranchas de surfe, snowboard e sups entre si em mais de 50 países. A equipe do portal avalia todos os produtos antes de serem anunciados. Depois de aprovados, os locadores recebem notificações de aluguel e podem entrar em contato com os usuários do serviço para negociá-los. O site repassa o pagamento ao locador somente após o término da reserva. Em caso de roubo ou danos ao equipamento, o Spinlister garante um reembolso (o valor varia de acordo com o objeto).
4. Armário compartilhado
Procura um vestido de festa? Então visite o site Armário Compartilhado. Lá tem uma grande variedade de tamanhos, cores e marcas. Por enquanto, o serviço está disponível apenas em Belo Horizonte (MG), onde há um showroom, local em que as peças ficam expostas. O consumidor faz a reserva online e retira no endereço da empresa. O preço do aluguel é determinado pela empresa e, a cada locação, um porcentual do valor é destinado à proprietária da roupa. Se o vestido voltar com algum dano, o usuário terá de pagar uma taxa extra.
5. Airbnb
Se você pensa em alugar um quartinho vago na sua casa ou se hospedar no apartamento de um morador em Paris, o site Airbnb pode ser uma boa opção. No portal é possível pesquisar quartos extra, casas inteiras, e alojamentos únicos como castelos e até iglus em mais de 34 mil cidades de 190 países. Após a escolha, o usuário se conecta com o anfitrião, confirma a data da viagem e faz o pagamento, tudo pela plataforma. A taxa de serviço de 3%, cobrada pelo site sobre o valor de cada locação, já inclui um seguro contra eventuais danos à propriedade provocados pelo hóspede.
6. Rent a local friend
Outra ideia para quem gosta de turismo é prestar serviços de guia turístico informal em sua cidade. O portal Rent a local friend serve como uma vitrine de anúncios. Para participar, basta criar um perfil mostrando quais línguas tem proficiência, e assuntos locais que domina, como cultura, gastronomia etc. Passeios, transportes e refeições são negociados entre usuário da plataforma e o anfitrião. O site cobra 30% sobre o valor do serviço.
7. Fleety
No Fleety, os clientes podem alocar carros de outras pessoas pelo período que desejar em quatro capitais: São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Rio de Janeiro. Uma boa vantagem é a de que o consumidor pode alugar um automóvel de alguém que more próximo dele, evitando deslocamentos desnecessários. Para utilizar o serviço basta entrar no site da empresa, escolher o veículo, entrar em contato com o proprietário para negociar o preço e o tempo de aluguel, e combinar a retirada. O seguro é pago pela Fleety, mas a franquia e possíveis multas ficam a cargo do cliente quer alugou. Para o dono do carro, a vantagem é conseguir uma renda extra com o aluguel.
8. Blablacar
Ao invés de alugar seu carro, se quiser, poderá alocar apenas o assento do automóvel durante uma viagem. Isso é possível na plataforma Blablacar. Basta informar ao site o itinerário, a data e hora da viagem e pedir um valor da participação nos custos para cada passageiro. É proibido obter lucro pelo serviço. O pagamento é feito diretamente ao proprietário do veículo na data da carona. E é obrigatório o dono do carro ter um seguro viagem cuja cobertura inclua o passageiro também.
9. Dog Hero
Que tal cuidar de bichos de estimação em sua casa enquanto os tutores viajam? Essa é a proposta do portal Dog Hero. Ao prestar o serviço, o anfitrião fica em contato permanente com o dono do pet por meio de um aplicativo de celular, em que conversam por chat e trocam fotos. Assim o tutor pode acompanhar a estadia de seu cachorro enquanto viaja. Na taxa cobrada pelo site – 25% do valor da hospedagem – está incluída uma garantia de reembolso de até R$ 5 mil relativos a eventuais custos do proprietário do imóvel com veterinário.
Imagem: Divulgação.
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