Brasileiros estão entre os maiores consumidores de ‘fast-food’ do mundo

Mais Lidos

  • "A ideologia da vergonha e o clero do Brasil": uma conversa com William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • O “non expedit” de Francisco: a prisão do “mito” e a vingança da história. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • A luta por território, principal bandeira dos povos indígenas na COP30, é a estratégia mais eficaz para a mitigação da crise ambiental, afirma o entrevistado

    COP30. Dois projetos em disputa: o da floresta que sustenta ou do capital que devora. Entrevista especial com Milton Felipe Pinheiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

22 Fevereiro 2016

De acordo com matéria publicada pelo periódico El Pais, a população brasileira se encontra em primeiro lugar no ranking de consumo de fast food na América Latina (53,7 bilhões de reais). À luz de um estudo realizado pela EAE Business School, incidente nos hábitos de consumo, os brasileiros perdem apenas para Estados Unidos, Japão e China na hora de comprar esse tipo de comida que, mesmo rápida e barata, não é necessariamente a melhor opção.

A reportagem é de Lucas Berti, publicada por EcoDebate19-02-2016.

Segundo Juliana Morimoto, professora de nutrição da Universidade Presbiteriana Mackenzie, essa realidade se deve muito ao consumo de alimentos fora do domicílio, que teve aumento significativo nos últimos anos. Dizem os estudos, que as despesas totais obtidas na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) apontaram para um gasto de 27,9% em alimentação longe de casa; um aumento de cerca de 6% desde 2003.

Esse aumento, por sua vez, é preocupante uma vez que denota redução na qualidade da alimentação. “Ao analisar dados da POF 2008-2009, verificou-se que quem consome alimentos fora de casa tem ingestões maiores de gordura total, gordura saturada e açúcares (abundantes no fast food) se comparado aos que optam por uma alimentação mais “caseira”, comenta a especialista.

É importante salientar que consumo fora do domicílio não é sinônimo de fast food: a alimentação pode ser feita também em restaurantes (self-service e à la carte) e em espaços empresariais. Em uma era em que a rotina permite cada vez menos tempo para assuntos que não sejam o trabalho, os fast foods se mostram como uma infeliz alternativa. Resta saber até quando a saúde vai se deixar vencer pela pressa.