06 Setembro 2020
Manuel Congo. Brasil, †1839.
Líder del Quilombo de Vassouras (Río de Janeiro, Brasil).
![](/images/ihu/2016/08/01.09.Manoel-Congo.jpg)
Considerado líder da maior rebelião de escravos que ocorreu na região do vale do Paraíba do Sul, localizado em Paty do Alferes, Rio de Janeiro.
Após a revolta dos Malês, na Bahia em 1835, os donos de escravos de todo o País temiam a possibilidade de uma rebelião. O tratamento aos escravizados tornou-se ainda mais cruel, consequentemente, o clima de revolta, tomou conta da região cafeeira e canavieira da Baixada Fluminense e do Vale do Paraíba. A gota d'água aconteceu em novembro de 1938, quando escravo Camilo Sapateiro, foi assassinado pelo capataz de uma das três fazendas do capitão Manuel Francisco Xavier e ficou impune.
Liderados pelo ferreiro Manuel Congo, cerca de 300 escravos, homens e mulheres fugiram das fazendas de Xavier. Entre eles estava a Marianna Crioula. Manuel era chamado de "rei" pelos revoltosos e Marianna, "rainha". Todos se embrenharam na floresta, onde estavam formando o quilombo de Santa Catarina. Sob o comando do oficial Luiz Alves de Lima e Silva, o futuro Duque de Caxias, a Guarda Nacional perseguiu os revoltosos. Foram presos 16 negros (homens e mulheres). Manuel foi condenado à morte. Marianna foi absolvida, mas obrigada a assistir à execução do companheiro. Enforcado em 6 de setembro de 1839, Manuel Congo não foi sepultado, para servir de exemplo aos demais. No local do enforcamento, junto à pedreira de Vassouras, hoje existe um memorial em sua homenagem. Ao lado de Zumbi, Luiza Mahin e outros.
"UM POVO QUE NÃO CONHECE A SUA HISTÓRIA ESTA CONDENADO A REPETI-LA
(Eduardo bueno - historiador)
Após a revolta dos Malês, na Bahia em 1835, os donos de escravos de todo o País temiam a possibilidade de uma rebelião. O tratamento aos escravizados tornou-se ainda mais cruel, consequentemente, o clima de revolta, tomou conta da região cafeeira e canavieira da Baixada Fluminense e do Vale do Paraíba. A gota d'água aconteceu em novembro de 1938, quando escravo Camilo Sapateiro, foi assassinado pelo capataz de uma das três fazendas do capitão Manuel Francisco Xavier e ficou impune.
Liderados pelo ferreiro Manuel Congo, cerca de 300 escravos, homens e mulheres fugiram das fazendas de Xavier. Entre eles estava a Marianna Crioula. Manuel era chamado de "rei" pelos revoltosos e Marianna, "rainha". Todos se embrenharam na floresta, onde estavam formando o quilombo de Santa Catarina. Sob o comando do oficial Luiz Alves de Lima e Silva, o futuro Duque de Caxias, a Guarda Nacional perseguiu os revoltosos. Foram presos 16 negros (homens e mulheres). Manuel foi condenado à morte. Marianna foi absolvida, mas obrigada a assistir à execução do companheiro. Enforcado em 6 de setembro de 1839, Manuel Congo não foi sepultado, para servir de exemplo aos demais. No local do enforcamento, junto à pedreira de Vassouras, hoje existe um memorial em sua homenagem. Ao lado de Zumbi, Luiza Mahin e outros.
"UM POVO QUE NÃO CONHECE A SUA HISTÓRIA ESTA CONDENADO A REPETI-LA
(Eduardo bueno - historiador)
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6 de setembro de 1839 - Instituto Humanitas Unisinos - IHU