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Nanotecnologia. Artigo de Leonardo Boff

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16 Março 2007

"Já existem atualmente cerca de 720 produtos em nanoescala, desde camisas e calças feitas com fibras à prova de amassamento e de manchas (compráveis no Shopping Eldorado de São Paulo), protetores solares e alimentos, até nanotubos de carbono substituindo o cobre e sendo dez vezes mais eficientes na condução da eletricidade", escreve Leonardo Boff, em artigo publicado pela Agência Carta Maior, 15-03-2007. Um simpósio internacional que está sendo organizado pelo Instituto Humanitas Unisinos - IHU - para maio de 2008, abordará o tema. Por sua vez, a revista IHU On-Line, no. 200, de outubro do ano passado trata dos possíveis impactos sociais, antropológicos, biológicos e éticos dessas tecnologias. A revista pode ser acessada nesta página.

Eis o artigo de Leonardo Boff.

"Nos últimos anos, está ocorrendo, de forma extremamente acelerada, não uma nova onda tecnológica, mas um verdadeiro tsunami tecnológico. É a nanotecnologia. Trata-se de uma tecnologia que produz elementos e coisas não presentes na natureza a partir do mais pequeno, como átomos e células que são colocados em lugares desejados. Um nanômetro é um bilionésimo de metro. A Wikipédia da internet nos informa que "para se perceber o que isto significa, imagine uma praia com 1000 km de extensão e um grão de areia de 1 mm; este grão está para esta praia como um nanômetro está para o metro". Trata-se, pois, de uma tecnologia do ínfimo, tão revolucionária que poderá tornar, em breve, a maioria das tecnologias obsoletas, especialmente aquelas aplicadas à agricultura, à indústria farmacêutica, à informática, à microeletrônica e aos computadores.

Já existem atualmente cerca de 720 produtos em nanoescala, desde camisas e calças feitas com fibras à prova de amassamento e de manchas (compráveis no Shopping Eldorado de São Paulo), protetores solares e alimentos, até nanotubos de carbono substituindo o cobre e sendo dez vezes mais eficientes na condução da eletricidade.

Na nanotecnologia convergem a física, a química e a biologia, produzindo organismos ou partículas invisíveis com uma altíssima mobilidade. Por obedecerem as leis da física quântica são por isso imprevisíveis. Especialmente a nanobiotecnologia começa a conhecer avanços insuspeitados. Criam-se, por exemplo, nanodispositivos que circulam no sangue e que podem detectar doenças ou fazer reparos em órgãos afetados. Todo o conteúdo da Biblioteca Nacional com seus milhões de livros pode caber num nanoaparelho do tamanho de um caramelo de doce de leite.

Há grandes incertezas e riscos associados a este tipo de tecnologia. Nanosensores que hoje controlam todo o processo da assim chamada "agricultura inteligente", podem ser usados para controlar populações e pessoas. Seria a intronização "do pequeno Irmão" que realizaria as funções do "grande Irmão" de George Orwell. Como são aparelhos invisíveis e microscópicos não há como defender-se deles. Por isso a urgência de se observar o princípio de precaução e de se exigir do poder público códigos regulatórios.

Se para todos os problemas sempre há uma solução adequada, quem sabe pelo caminho da nanotecnologia não poderemos responder às três grandes questões que nos afligem: a escassez de recursos naturais, as mudanças climáticas e o aquecimento global. Com ela poder-se-iam produzir abundantíssimos alimentos, a recuperação dos solos e da natureza. Nanopartículas poderiam ser postas nas superfícies do oceano ou na estratosfera para resfriar a Terra e equilibrar os climas. No mar entre a Nova Zelândia e a Antartica foram espalhadas partículas de 20 nanômetros de ferro com o objetivo de produzir plancton que, por sua vez, sequestraria o dióxido de carbono, reduzindo assim a temperatura. O efeito foi tão surpreendente e aterrador que um dos cientistas disse:"se tivesse meio petroleiro de nanopartículas poderia causar uma nova era glacial no planeta".

Essas reflexões possuem caráter meramente inicial e fragmentário. Mas seu objetivo é despertar as pessoas para os riscos e as virtualidades que nos são oferecidas pela nanotecnologia e sua possível resposta ao clamor ecológico."

 

 


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