O
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) elegeu 2011-2012 como o
Ano Internacional do Morcego. A ideia é promover a conservação das mais de 1.230 espécies conhecidas, além de incentivar a pesquisa e a educação ambiental.
A informação é de
Andrea Vialli e
Afra Balazina e publicada pelo jornal
O Estado de S. Paulo, 24-06-2011.
Com cerca de 170 espécies descritas, o Brasil ocupa o segundo lugar em riqueza de espécies, atrás da Colômbia. Mas os morcegos brasileiros ainda são pouco conhecidos pela ciência. Menos de 10% da área do País foi estudada para morcegos e 60% dela não tem registros científicos de espécies.
Os morcegos estão presentes na Terra há pelo menos 50 milhões de anos, em todos os continentes. A menor espécie, restrita à
Tailândia, pesa pouco mais de 3 gramas e é um dos menores mamíferos, enquanto a maior, da
Indonésia, pode ultrapassar 1,5 kg e 1,7 metro de envergadura.
A grande diversidade aumenta sua importância ecológica, pois eles interagem com milhares de espécies animais e vegetais. Morcegos são importantes polinizadores de flores, dispersores de sementes e predadores de pragas. Há espécies capazes de dispersar 60 mil sementes em uma noite.
Reencontrada
Fiona Mathews, uma pesquisadora da Universidade de Exeter (Grã-Bretanha), descobriu uma fêmea grávida de uma espécie de morcego que se considerava desaparecida. Faziam pelo menos 40 anos que o morcego-pipistrela (Plecotus auritus) não era avistado nas Ilhas Sorlingas, a sudoeste do país. A descoberta deve incentivar medidas de preservação da espécie.
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Pesquisadores celebram o Ano Internacional do Morcego - Instituto Humanitas Unisinos - IHU