A Igreja japonesa também renuncia à energia nuclear

Mais Lidos

  • Folia de Reis: Memória viva que caminha. Auto de Natal de Célio Turino

    LER MAIS
  • Decretos de Natal. Artigo de Frei Betto

    LER MAIS
  • Human Nature: um auto de Natal para a Babilônia de ferro e isopor. Por Thiago Gama

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Por: Jonas | 08 Mai 2012

Os técnicos da Hokkaido Electric Power começaram os procedimentos para desativar a unidade número 3 da central de Tomari, na ilha de Haokkaido. Um ano após o desastre de Fukushima e um quarto de século da tragédia de Hiroshima e Nagasaki, o Japão não produzirá eletricidade com energia nuclear.

A reportagem é de Luca Rolandi, publicada no sítio Vatican Insider, 05-05-2012. A tradução é do Cepat.

“Começou uma nova era no Japão, sem energia nuclear”, disse Gyoshu Otsu, um monge que participou de uma manifestação em frente ao Ministério da Indústria de Tóquio, de que dependem as centrais elétricas do país. “A geração de energia nuclear é um ato criminoso”, disse Otsu, vestido de branco; “Se deixarmos que a situação continue como está agora, haverá outro acidente”.

O organizador do protesto, Masao Kimura, disse que “se trata de um dia histórico. Agora podemos demonstrar que somos capazes de viver sem a energia nuclear”.

Outras cinco mil pessoas organizaram uma manifestação num parque de Tóquio, satisfeitos com a decisão; disseram-se muito pouco preocupadas com o alarme do governo sobre o fornecimento de eletricidade; eles gritavam “Adeus energia nuclear”.

A Igreja católica também confirmou sua oposição à energia atômica, voltando a propor, enfaticamente, a nota que divulgou no dia 8 de novembro do ano passado, intitulada: “Devemos abolir imediatamente as centrais nucleares”. “Diante da tragédia da catástrofe da central nuclear de Fukushima I”, a Conferência episcopal do país destacou: “Nós, os bispos japoneses [...] desejamos fazer um apelo para que se proíba imediatamente todas as centrais nucleares no Japão”.