Marina Silva empurra a decisão sobre 2014 para o último minuto

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Por: Cesar Sanson | 05 Outubro 2013

Ex-senadora convoca coletiva de imprensa para avisar que não tomou decisão se irá ou não filiar-se a algum partido e disputar as eleições do ano que vem. Prazo final é neste sábado.

A reportagem é publicada por Carta Capital, 04-10-2013.

Em coletiva de imprensa no final da tarde desta sexta-feira, Marina Silva afirmou que apenas neste sábado, último dia do prazo legal para filiar-se a algum partido, irá tomar a decisão se irá ou não embarcar em uma legenda já existente, o que permitira a ex-senadora participar das eleições de 2014. Na noite desta quinta-feira, o Tribunal Superior Eleitoral rejeitou o registro da Rede por 6 votos a um, uma vez que o partido não conseguiu comprovar o número mínimo legal de assinaturas exigido por lei.

Após a derrota jurídica, Marina prometeu que anunciaria hoje seu futuro político, mas jogou a decisão para sábado. "Exatamente porque é muito sério é que eu ainda tenho uma longa noite e um dia. Estou no processo decisório", afirmou a uma plateia de dezenas de jornalistas.

A partir desta abertura da coletiva, na qual afirmou que não iria anunciar nenhuma decisão, Marina repetiu diversas vezes que a Rede já é um partido na prática. "É um partido porque tem uma base social, em todas as unidades da federação. Tem militantes, simpatizantes e torcida. E é um partido porque tem ética e coerência entre o que diz e o que faz". A ex-senadora esquivou-se de perguntas que tentaram, de alguma forma, adiantar algo de sua decisão.

Na noite de quinta e neta sexta-feira pela manhã e pela tarde, Marina ficou reunida com a cúpula da Rede e seus principais apoiadores políticos. Já há convites formais de diversos partidos, como o PTB e PDT, para que ela se filie.

São três as mais prováveis decisões que podem ser anunciadas amanhã por Marina: 1) Filiar-se ao PPS, que já contém parte de sua base parlamentar e abriu-lhe as portas; 2) filiar-se ao nanico PEN (Partido Ecológico Nacional), e tentar fundir a legenda com a Rede quando esta for criada ou 3) não filiar-se a partido algum e ficar fora das eleições de 2014, em nome de uma suposta manutenção de seu capital ético-político pessoal.