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Com medo da violência, classe média esvazia manifestações

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09 Setembro 2013

O novo perfil de manifestações sociais, com menor volume de pessoas e maior frequência de ações violentas entre os que protestam e a polícia, tende a afastar a classe média desse tipo de ato. Foi o que ocorreu em 7 de setembro e o que pode vir a ser observado nos próximos eventos do gênero, na opinião de cientistas sociais ouvidos pelo Valor.

Para o sociólogo e cientista político da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Paulo Baía, a violência continuamente divulgada nos atos desestimula adesões. "Nos protestos de sábado, estavam presentes os grupos mais violentos, não somente entre os manifestantes, mas também entre as forças institucionais", disse. "Só quem vai aos protestos agora são aqueles que valorizam o confronto, a violência como forma de proteger sua representação", disse, acrescentando que a disposição, nos atos em junho, era diferente. "Eram pessoas movidas por um sentimento de mudar o país", avaliou.

A reportagem é de Daniele Madureira, Marina Falcão e Alessandra Saraiva e publicada pelo jornal Valor, 09-09-2013.

Cláudio Couto, cientista político e professor do curso de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), acredita que a menor participação popular nos protestos era esperada. "Ninguém se mobiliza o ano inteiro, há um refluxo normal nesse tipo de manifestação", disse. A tendência, então, é que os mais radicais permaneçam. No Rio, tanto os manifestantes, mais agressivos, quanto a polícia, pouco preparada, afastaram os cidadãos comuns, que desejavam apenas expressar sua opinião. "A resposta das forças institucionais no Rio foi mais violenta", afirmou. "Há pouca habilidade da polícia local para lidar com esse tipo de ato".

Para Túlio Velho Barreto, cientista político da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), de Recife, o ideário anarquista do grupo Black Blocs, um dos organizadores das manifestações nas redes sociais, ganhou força em um país em que há uma crise de representação dos partidos. "A crise do paradigma de esquerda é mundial, mas no Brasil se agrava porque os partidos são frouxos e pouco programáticos", disse.

Citando o caso recente da absolvição do deputado Natan Donadon, Barreto disse que população brasileira sofre de um acúmulo de impunidade e cinismo na atividade política no Brasil. "Há uma descrença generalizada da atividade política dentro do partido. O que não é necessariamente bom. Até hoje, não se fez democracia sem partidos", afirmou.

No Recife, conta Barreto, os protestos contaram com a participação de pequenos grupos. Algumas pessoas reunidas na Praça do Derby, centro do Recife, entraram em confronto com a polícia. "Eles usaram máscaras, foram abordados por policiais e se recusaram a se identificar", afirmou. Um outro grupo tentou se articular pelas redes sociais para sair sem roupa pelas ruas. "A Secretaria de Defesa social já tinha se manifestado dizendo que iria prender todo mundo que saísse nu. O movimento perdeu força".

Na opinião de Barreto, os impactos na popularidade do governo Dilma Rousseff devem ser limitados. "É diferente do que ocorreu após as manifestações de junho, quando houve um grande desgaste dos governantes", afirmou.

Já o cientista político e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) Marcus Ianoni aponta para uma leve recuperação na imagem de Dilma e para a continuidade do desgaste político que ronda a figura do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), como os principais sinais dos protestos durante o dia da Independência.

Para Ianoni, o menor volume de pessoas nos atos pode refletir o fato de que a população entende que o governo federal está buscando soluções. E isso, na prática, ajuda a melhorar a imagem da presidente.

"O governo tem conseguido dar respostas à essência das demandas de junho, relacionadas aos serviços públicos de transporte, educação, e saúde", disse. "As pesquisas mostram que Dilma reverteu parte da queda de popularidade observada em junho, durante o auge dos protestos, e o PIB [Produto Interno Bruto] do segundo trimestre, com alta de 1,5% [em relação ao primeiro trimestre], mostrou que nossa economia não está perfeita, mas não está tão trágica como a oposição gostaria", afirmou.

A lógica não é a mesma no caso do governador do Rio. "Cabral, diferentemente de Dilma, não conseguiu dar esse tipo de resposta", afirmou. O fato de o PT ter deixado um "vácuo" no cenário político fluminense, abrindo espaço para lideranças do PSOL e de outras bandeiras com diretrizes políticas mais agressivas, também contribuiu para impedir a recuperação da imagem de Cabral. Para o professor da UFF, os confrontos violentos nos protestos do Rio refletiram a insatisfação com as respostas do governo do Estado em relação às demandas dos protestos de junho, bem como uma repressão institucional mais violenta aos atos.

A ausência de uma "espinha dorsal" política na coordenação dos protestos foi um dos pontos mais evidentes em Brasília e no Rio, segundo Ianoni. Para ele, o perfil "desorganizado" dos atos ocorridos no sábado deve prosseguir nas próximas manifestações.


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