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O Papa Francisco e as três tentações da Igreja

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15 Agosto 2013

Em seu discurso ao Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho (Celam), o Papa Francisco expôs as tentações que se encontram diante da Igreja e como ela deve responder a elas.

A reflexão é do jesuíta norte-americano Thomas J. Reese, ex-editor-chefe da revista America, dos jesuítas dos EUA, de 1998 a 2005, e autor de O Vaticano por dentro (Ed. Edusc, 1998). O artigo foi publicado no sítio National Catholic Reporter, 13-08-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

A Igreja enfrenta três tentações, de acordo com o Papa Francisco: a tentação de transformar a mensagem do Evangelho em uma ideologia; a tentação de gerir a Igreja como um negócio; e a tentação do clericalismo.

Em um discurso no dia 28 de julho ao Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho (Celam), o Papa Francisco expôs essas tentações e como a Igreja deveria responder a elas.

Tornar a mensagem do Evangelho uma ideologia

Essa tentação, afirma o papa, esteve presente na Igreja desde o início. Ela tenta interpretar o Evangelho separado da Igreja ou do próprio Evangelho. Francisco diz que é preciso olhar para o Evangelho com os olhos de um discípulo. Não existe uma hermenêutica "antisséptica".

Outras formas da tentação ideológica incluem o reducionismo sociológico e psicologizante. O primeiro interpreta a mensagem do Evangelho através da lente da ciência social, seja a partir de uma perspectiva marxista ou libertária. Aqui, o Evangelho é manipulado por razões políticas. É uma tentação tanto da direita quanto da esquerda usar o Evangelho para servir a objetivos políticos. O medo dessa tentação provavelmente levou Francisco a ser cauteloso com relação à teologia da libertação e, ao mesmo tempo, muito negativo com relação ao capitalismo libertário.

A tentação de psicologizar a fé, por outro lado, é individualista. "Trata-se de uma hermenêutica elitista que, em última análise, reduz o 'encontro com Jesus Cristo' e seu sucessivo desenvolvimento a uma dinâmica de autoconhecimento". Essa é uma espiritualidade egocêntrica que "não tem sabor de transcendência, nem portanto de missionariedade".

Embora ele não o tenha mencionado, outro perigo dessa tentação é que ela fomenta uma espiritualidade passivo, de "sentir-se bem", ao invés de uma espiritualidade ativa, que trabalha para tornar o mundo um lugar melhor. Ele acredita que esse tipo de espiritualidade egocêntrica pode ser encontrada até mesmo em cursos de espiritualidade e retiros espirituais.

Relacionada com essa espiritualidade egocêntrica está a tentação da solução gnóstica. "Costuma ocorrer em grupos de elites com uma proposta de espiritualidade superior, bastante desencarnada", diz ele. O gnosticismo apareceu pela primeira vez entre os primeiros cristãos e reaparece ao longo da história da Igreja em versões novas e revisadas. "Vulgarmente são denominados “católicos iluminados” (por serem atualmente herdeiros da cultura iluminista)".

A referência ao Iluminismo torna claro que ele acredita que essa é a tentação dos católicos liberais. Eles acabam desembocando "em posições pastorais de quaestiones disputatae" (questões disputadas), as quais ele não lista. Será que essas questões controversas incluem coisas como mulheres padres e controle de natalidade?

A tentação ideológica final é a solução pelagiana. Os pelagianos acreditavam que a santidade era o resultado do esforço humano, sem a ajuda de Deus. Essa é a tentação dos católicos conservadores como "uma forma de restauracionismo". Eles buscam uma "solução apenas disciplinar" para os problemas da Igreja "na restauração de condutas e formas superadas que, inclusive culturalmente, não têm capacidade significativa". Pode-se ver por que Francisco rejeitou o grandioso vestuário papal.

Na América Latina, ele diz que esse restauracionismo se encontra "tendências exageradas para a 'segurança' doutrinal ou disciplinar", em pequenos grupos e até mesmo em algumas novas comunidades religiosas. Mas ele vê essa abordagem como um processo "estático" e regressivo que "busca 'recuperar' o passado perdido". Como arcebispo de Buenos Aires, Argentina, Jorge Bergoglio não era fã da missa tridentina e não a permitiu até que ela foi mandada pelo Papa Bento XVI para toda a Igreja.

Funcionalismo

A segunda tentação da Igreja é ao funcionalismo, que o Papa Francisco acredita que tem o efeito de paralisar a Igreja. "Mais do que com a rota, se entusiasma com o 'mapa da rota'". Ela "não tolera o mistério, aposta na eficácia". Essa é a tentação dos burocratas da Igreja. "Reduz a realidade da Igreja à estrutura de uma ONG. O que vale é o resultado constatável e as estatísticas". Francisco não quer que a Igreja acabe tendo "modalidades empresariais".

Clericalismo

A última tentação da Igreja é ao clericalismo, que, como o próprio nome indica, é uma tentação particular para bispos e padres, mas Francisco argumenta que, muitas vezes, os leigos também são cúmplices. "O padre clericaliza, e o leigo lhe pede por favor que o clericalize, porque, no fundo, lhe resulta mais cômodo". Ele acredita que "o fenômeno do clericalismo explica, em grande parte, a falta de maturidade e de liberdade cristã em parte do laicato latino-americano".

A liberdade dos leigos, argumenta ele, encontra sua expressão "através de experiências de povo: o católico como povo". Uma maior autonomia, que, em geral, ele acredita ser uma coisa "sadia", se expressa através da piedade popular. "A proposta dos grupos bíblicos, das comunidades eclesiais de base e dos Conselhos pastorais", diz ele, de fato, "vai na linha de superação do clericalismo e de um crescimento da responsabilidade laical". O clericalismo liberal pode desprezar a piedade popular, enquanto o clericalismo conservador teme o fato de dar aos leigos um papel maior na Igreja.

Embora estas tenham sido apresentados como tentações para a Igreja latino-americana, é óbvio que elas são universais. Elas estão vivas e com boa saúde em Roma e nos Estados Unidos.


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