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Aquela Faixa que o Egito tratava como corpo estranho

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11 Agosto 2014

No tratado de paz firmado com Israel em 1979, os egípcios se recusaram a retomar a Faixa de Gaza. Aceitaram com alegria o deserto do Sinai, mas deixaram essa problemática região nas mãos de Israel.

A opinião é do escritor e dramaturgo israelense Abraham B. Yehoshua, em artigo publicado no jornal La Stampa, 02-08-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A criação de uma faixa costeira ao redor da cidade de Gaza, de 40 quilômetros de comprimento e cerca de 10 de largura, com uma área total de 365 quilômetros quadrados, remonta ao fim da guerra de 1948, há 64 anos. A guerra eclodiu logo após a aprovação da resolução da ONU que sancionava a criação de dois Estados na então Palestina, um judeu e outro árabe, de tamanhos iguais.

Os palestinos e os Estados árabes não aceitaram essa resolução e se prepararam para destruir o Estado judeu recém-nascido. Ao término do mandato britânico, no dia 15 de maio de 1948, os exércitos de três países árabes invadiram a Palestina: o jordaniano a leste, o sírio ao norte e o egípcio ao sul, para tentar aniquilar o Estado de Israel.

Depois de duras batalhas, os israelenses conseguiram repelir o ataque jordaniano (que havia sitiado Jerusalém), para expulsar o sírio da Galileia e parar o egípcio a apenas 78 quilômetros de Tel Aviv. Ao término dos confrontos, nas mãos dos palestinos, permaneceu apenas a metade do território que lhes havia sido atribuído pela resolução da ONU.

Naquele território, não foi fundado um novo Estado palestino, mas permaneceu sob o controle de dois países: a Jordânia na Cisjordânia e o Egito na Faixa de Gaza. Os jordanianos, que consideravam a Cisjordânia como uma possível parte do seu reinado, conferiram cidadania aos refugiados palestinos que se estabeleceram a leste do Jordão e protegeram os lugares santos de Jerusalém oriental. Como se sentiam próximos aos palestinos de um ponto de vista étnico, mantiveram com eles relações relativamente boas e garantiram o livre trânsito para outros países árabes.

Mas a situação era diferente na Faixa de Gaza. Os egípcios trataram com dureza os palestinos da Faixa, isolados dos seus irmãos e do seu povo na Cisjordânia. Consideravam-lhes um peso inútil, uma dor de cabeça caída sobre eles por causa da derrota sofrida contra Israel, do qual continuavam não reconhecendo a legitimidade e com o qual tinham concordado uma trégua incerta.

Os inúmeros refugiados palestinos, expulsos ou fugidos dos seus vilarejos durante a guerra de 1948 e que se amontoaram na Faixa, eram considerados pelos egípcios como um povo problemático e distante das suas raízes.

Também deve ser dito que a Faixa de Gaza está longe das cidades egípcias, das quais ela está separada pelo Canal de Suez e pelo deserto do Sinai. Os egípcios, portanto, nunca concederam a cidadania aos moradores de Gaza e, na prática, ficaram à espera do momento em que poderiam se desembaraçar dessa região que lhes lembrava da derrota militar sofrida na guerra de 1948.

A crueldade dos egípcios contra a população de Gaza despertou a hostilidade desta última, e ecos desse sentimento ainda são visíveis na guerra em curso. Apesar das melífluas palavras de solidariedade, entre egípcios e palestinos de Gaza há uma constante tensão que hoje se manifesta com toda a sua força. Os primeiros acusam os segundos de se intrometerem nos assuntos internos do seu país e, portanto, participam ativamente do brutal bloqueio imposto a eles nos últimos anos.

A Faixa de Gaza permaneceu sob o controle do Egito até junho de 1967, com exceção de um brevíssimo período – alguns meses – depois da campanha do Sinai, em outubro de 1956. Então, Israel derrotou o exército egípcio e conquistou todo o deserto do Sinai e, no ímpeto do avanço, sem dificuldade e em um único dia, também a Faixa de Gaza.

No fim dessa breve guerra, da qual também participaram França e Grã-Bretanha, os Estados Unidos e a União Soviética impuseram a Israel, conjunta e explicitamente, que se retirasse para dentro das linhas do armistício de 1948. O Estado judeu se retirou do deserto do Sinai em questão de poucos meses.

Por um breve período, hesitou se se retiraria da Faixa de Gaza, que, em todo o caso, faz parte da Terra de Israel/Palestina, mas, obedecendo à ordem das duas potências e incerto sobre como gerir essa região lotada de campos de refugiados, retrocedeu, e Gaza foi devolvida ao Egito, que não teve outra escolha senão a de retomá-la sob o seu patrocínio.

Em 1967, eclodiu a Guerra dos Seis Dias por causa da descontrolada e irresponsável provocação do ditador egípcio Abdul Nasser. Por seis dias, Israel combateu com sucesso em três frontes: no norte, contra os sírios, onde conquistou as alturas do Golã, a leste, contra os jordanianos, onde conquistou a Cisjordânia, e ao sul, contra os egípcios, onde ocupou todo o deserto do Sinai. E, mais uma vez, no ímpeto do avanço, reconquistou em um único dia a Faixa de Gaza.

A incrível facilidade com que a pequena Faixa foi conquistada em 1956 e em 1967, apesar da presença de tanques e da artilharia egípcia, se contrapõe ao medo atual e à dificuldade de penetrar nela por parte do exército israelense (que se tornou muito mais forte nos anos transcorridos desde então) e indica principalmente a imensa mudança ocorrida na determinação, na força, no gênio, na audácia e na disponibilidade ao sacrifício dos descendentes dos refugiados em relação à atitude de submissão dos seus pais no passado.

Não é por acaso que, no tratado de paz firmado com Israel em 1979, os egípcios se recusaram a retomar a Faixa. Aceitaram com alegria o deserto do Sinai, mas deixaram essa problemática região nas mãos de Israel.

Gaza faz parte da Palestina, assim estabeleceu claramente o presidente egípcio Anwar Sadat, e de agora em diante será um problema de vocês, israelenses, como geri-la e como reunir os seus residentes aos seus irmãos na Cisjordânia para criar uma única entidade. Afinal, no acordo de paz, vocês estão comprometidos a resolver o problema palestino, embora não tendo explicado como.

Veja também:

  • Quando Israel transformou os refugiados em combatentes
  • Palestina e Israel. A luta pela Paz Justa. Revista IHU On-Line, no. 408

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