Escócia. Investigação vaticana sobre o cardeal O’Brien

Mais Lidos

  • "A ideologia da vergonha e o clero do Brasil": uma conversa com William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • O “non expedit” de Francisco: a prisão do “mito” e a vingança da história. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • A luta por território, principal bandeira dos povos indígenas na COP30, é a estratégia mais eficaz para a mitigação da crise ambiental, afirma o entrevistado

    COP30. Dois projetos em disputa: o da floresta que sustenta ou do capital que devora. Entrevista especial com Milton Felipe Pinheiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

Por: Jonas | 07 Abril 2014

O Vaticano encarregou a investigação sobre as acusações de comportamentos sexuais inapropriados contra o cardeal escocês Keith O’Brien para o bispo maltês Charles Scicluna. É o que apontaram diferentes meios de comunicação ingleses, a BBC e a revista The Tablet.

A reportagem é publicada por Vatican Insider, 04-04-2014. A tradução é do Cepat.

Durante anos, Scicluna foi o promotor de justiça da Congregação para a Doutrina da Fé, ao lado de Ratzinger na luta contra a pedofilia na Igreja.

Sempre foi muito decidido na hora de exigir das Conferências Episcopais que redigissem e colocassem em prática linhas mestras para prevenir os abusos e acompanhar as vítimas.

O escândalo caiu sobre o cardeal escocês pouco antes do Conclave que escolheu Jorge Mário Bergoglio como sucessor de Pedro. O’Brien admitiu, em fevereiro de 2013, suas responsabilidades. “Houve momentos em que minha conduta sexual esteve abaixo dos padrões a mim exigidos como sacerdote, arcebispo e cardeal”, havia dito.

Depois, em maio do ano passado, O’Brien abandonou a Escócia, seguindo ordens papais, “para alguns meses de renovação espiritual, oração e penitência”. Seu sucessor na qualidade de arcebispo de St. Andrews e Edimburgo, Leo Cushley, escreveu aos membros do clero lhes convidando para colaborar no âmbito das investigações.