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Humor e crueldade no século XX

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26 Março 2014

O humor sempre foi uma característica fundamental do ser humano. Encarar a vida com humorismo exibe as idiossincrasias do povo, expõe os preconceitos e vaidades, destila críticas sociais e é capaz, até mesmo, de inverter os papéis no teatro social da miséria humana. São estas várias facetas que o psicanalista Abrão Slavutzky abordou em seu novo livro, Humor é coisa séria (Porto Alegre: Arquipélago, 2014). Neste ensaio com tons autobiográficos, Slavutzky retoma relatos de como as narrativas de humor foram fundamentais especialmente nos períodos mais sombrios da história humana, como no caso do Holocausto.

O tema também foi o escopo da palestra do psicanalista ministrada na última quinta-feira (20-03) no Instituto Humanitas Unisinos – IHU, intitulada Humor e crueldade no século XX — que foi seguida da conferência Crueldade e condição humana. Os eventos fizeram parte da programação do ciclo Ética, memória, esperança. Uma perspectiva de triunfo da justiça e da vida - 11ª Páscoa IHU, que ocorre até o dia 11 de abril, tendo como temática a banalidade do mal e os horrores da Shoah.

“O professor nazista pergunta aos alunos por que a Alemanha perdeu a Primeira Guerra.”
- Por causa dos generais judeus.
“Mas não havia generais judeus no exército.”
- Exatamente.

A piada pode parecer simplória, mas para Slavutsky, que também é judeu, era através destas pequenas expressões de humor que o povo era capaz de suportar o inferno do cotidiano nos Campos de Concentração. Não se trata, no entanto, de mero escapismo. “George Orwell diz que toda piada é uma pequena revolução”.

Mas o que é, afinal, o humor? “Pode haver o riso sem humor, mas não pode haver humor sem riso. Pode-se dizer, inclusive, que o humor é um sorriso entre lágrimas”, define Slavutzky. Não apenas a graça, mas também a desgraça serve ao humorismo. Wittgenstein diz que o humor não é um estado de espírito, mas uma forma de ver o mundo. Se não fosse o humor, destaca o psicanalista, eles teriam morrido logo.

“Um judeu adoece em Auschwitz e é levado para o hospital. Após dias de tratamento, o médico diz para ele se preparar para o pior.”
- Por que doutor, eu vou morrer?
“Não.”

Para o psicanalista, os judeus levaram para os Campos de Concentração tudo que ainda tinham. A fé, as ideologias, as disputas políticas e mesmo o humor. Era a forma que conseguiam para manter a dignidade. Slavutzky cita Primo Levi, um dos grandes relatores dos horrores do Holocausto, e relembra que o escritor recebeu grande apoio de um amigo, ex-sargento do exército Austro-Húngaro, para que tomasse banho mesmo com água suja, sem sabão ou toalha. Não era uma maneira de render-se à disciplina imposta pelos nazistas, mas de dar sentido à vida que levavam.

“Existe um ditado iídiche que diz que o sabão é para o corpo o que o riso é para a alma”, cita o psicanalista. Permitir-se rir, mesmo em tempos sombrios, é resguardar parte da dignidade humana que nem mesmo a Shoah foi capaz de tomar.  

Quem é Abrão Slavutzky

Abrão Slavutzky é psicanalista e médico psiquiatra com formação em Buenos Aires. Graduou-se em medicina em 1971, na Fundação Católica de Medicina do Rio Grande do Sul. Desde 2001, é colaborador do jornal Zero Hora e de diversas revistas. Entre outros, é um dos autores e organizadores de Seria trágico... se não fosse cômico - humor e psicanálise (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005), Quem pensas tu que eu sou? (São Leopoldo: Unisinos, 2009) e Psicanálise e cultura (Rio de Janeiro: Vozes, 1983). Alguns dos livros que organizou são O Dever da Memória - O Levante do Gueto de Varsóvia (Porto Alegre: AGE, 2003) e A paixão de ser – depoimentos e ensaios sobre a identidade judaica (Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1998).

Na noite de ontem, em Porto Alegre, foi lançado o seu último livro Humor é coisa séria (Porto Alegre: Arquipélago, 2014).

Serviço

A programação do ciclo Ética, memória, esperança. Uma perspectiva de triunfo da justiça e da vida - 11ª Páscoa IHU continua hoje com a exibição de Shoah, segunda parte, de Claude Lanzmann, às 16h, na Sala Ignacio Ellacuría e companheiros.

Amanhã, dia 27 de março, quinta-feira, às 14h30min, será exibido o filme Shoah, quarta parte, de Claude Lanzmann, na Sala Ignacio Ellacuría e companheiros.

Na próxima quarta-feira (02-04) a programação prossegue com a exibição e debate do filme A Queda - As últimas horas de Hitler (2004), com a participação da profa. Dra. Eloísa Capovilla Ramos, da Unisinos. O evento ocorre a partir das 14h30min, na Sala Ignácio Ellacuría e Companheiros, no IHU.

Acompanhe a programação completa em http://bit.ly/PascoaIHU2014.

(Por Andriolli Costa)


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