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Ética jornalística

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Por: Caroline | 10 Março 2014

Washington Uranga, jornalista uruguaio e professor da Universidade de Buenos Aires, aborda um tema pouco discutido nos meios de comunicação: a ética jornalística. Ao discutir a temática, apresenta um debate acerca da necessidade da autocrítica por parte dos próprios profissionais da comunicação. O artigo é publicado por Página/12, 07-03-2014. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Falar da ética jornalística parece ser uma questão restrita aos ambitos acadêmicos, mesmo que estes não dediquem muito tempo e esforço para debater acerca deste eixo transversal – e essencial – para orientar a ação dos profissionais da comunicação que atuam na sociedade.

Todavia, a observação cotidiana do que lemos, escutamos e vemos nos meios de comunicação demandaria reflexões mais frequentes e pertinentes, assim como uma maior participação do público no que diz respeito a estes temas, que não estão desligados da questão cidadã e da perspectiva de direitos em sua integridade.

Em primeiro lugar porque, acima da condição profissional, os jornalistas são cidadãos que possuem direitos, mas também, e da mesma maneira, obrigações. Entre estas últimas está a de buscar a verdade dos fatos e de respeitar os direitos, plenos e integrais, de todas as pessoas. Seria impossível, e consequentemente também inesgotável, a lista das práticas jornalísticas que violam atualmente estes princípios cidadãos. E o mais grave é que isso ocorre sem sanções morais por parte da sociedade representada, neste caso, pelas audiências.  De um lado porque construiu-se uma lógica de legitimação mútua e de complacência entre comunicadores e o público: o jornalismo diz o que determinadas audiências querem ouvir e elas tornam válido, mesmo que de maneira não crítica, aquilo que coincide com suas apreciações prévias, o que acaba sendo reforçado pelo discurso de determinados profissionais dos meios. Por outro lado, sabe-se não há ambitos – mesmo nos próprios meios – para exercer a crítica, a discordância e o direito a réplica.  

A perspectiva de direitos, e em particular o direito a comunicação, demanda a possibilidade de que cada cidadão exponha seu próprio discernimento, tome suas decisões livremente. Para isso necessita – antes das opiniões e sem negar que elas podem ser valiosas e importantes – de uma informação verdadeira e que venha de diversas fontes.

Por esse motivo o compromisso pela busca pela verdade – que está acima de qualquer suposta e inexistente “objetividade” – requer que os jornalistas ofereçam uma cobertura completa dos fatos, mas que também seja equilibrada e contextualizada. E vale destacar o último adjetivo: contextualizada. Sem contexto o texto perde seu sentido, é distorcido e manipulado. Sem contexto é impossível compreender o texto e dar-lhe sua verdadeira dimensão. Apresentar a notícia sem contexto é, provavelmente, o mais próximo de mentir.

Contudo, e ao mesmo tempo, um tratamento ético da informação se apresenta como uma exigência para aqueles que são objeto da cobertura informativa, aqueles que geram a notícia ou que são seus protagonistas, assim como os destinatários da informação, para que ambos sejam considerados como sujeitos de direito. Isto equivale a dizer que trata-se de pessoas em sua integralidade dos direitos humanos, econômicos, políticos, sociais e culturais em todas as suas dimensões e sem nenhum tipo de recorte ou tipo de discriminação ou distinção de nenhuma espécie.

Vale a pena perguntar quantos daqueles que fazem jornalismo ou comunicação permanecem atentos a esta perspectiva em meio a prática profissional. São muitos os atenuantes: a vertigem da tarefa, a pressão imposta pela busca da notícia, a precariedade do trabalho e as condições –cada dia piores – nas quais se exerce a função. Entretanto, os atenuantes anulam ou são suficientes para suprimir nosso compromisso com os direitos?

Em pouco mais de trinta anos de democracia, existiram na Argentina muitas autocríticas e avaliações. Grupos, movimentos, pessoas e até corporações, responsabilizaram-se por diversas ações, isto é, por erros cometidos durante a ditadura ou mesmo na democracia. Os meios de comunicação, em alguns casos, contribuíram para que esses fatos se concretizassem. Em outros casos, veicularam os seus resultados.

Porém pouco se falou e debateu sobre as autocríticas dos meios e dos jornalistas. Os meios, como eles mesmos dizem, “não falam dos meios”. E, os jornalistas – salvo aqueles empenhados no marketing do escândalo – não falam criticamente nem dos outros jornalistas, nem de sua própria atuação e raras vezes assumem publicamente os erros cometidos. Talvez devamos pensar que, para sua própria sobrevivência e para a manutenção do prestigio da profissão – ou o que possa ter restado dela – é preciso olhar com mais atenção para os princípios da ética jornalística, encontrar os caminhos para que – ainda que em meio às dificuldades – possa-se colocá-los em prática com honestidade e sem esconder-se em desculpas e, pontuo agora um assunto que não é de menor importância, assumir publicamente os erros, corrigindo também os danos causados pela transmissão de informações falsas ou – talvez possamos dizer – mal-intencionadas.


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