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Estudiosos e ativistas falam sobre a importância do beijo gay para a sociedade e para a teledramaturgia

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Por: Cesar Sanson | 02 Fevereiro 2014

Exibido na sexta e com reprise neste sábado, durante o último capítulo de “Amor à vida”, o até então inédito beijo gay entre os personagens Félix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso) ficou e ficará marcado como o primeiro beijo masculino em uma novela.

A reportagem é de Natalia Castro e publicada pelo portal do jornal O Globo, 01-02-2014.

Seja recebido com aprovação ou reprovação, o gesto não passou incólume pelo espectador — o capítulo deu média de 44 pontos de audiência e 71% de participação, segundo dados do Ibope. E, ao mesmo tempo que vem sendo entendido como um fato histórico por alguns, provocou a ira de outros. Nas ruas, o silêncio do suspense deu lugar a gritos de celebração. Já no twitter, a novela ficou entre os tópicos mais comentados.

— A novela foi um marco na quebra de paradigmas. Demonstrou para a sociedade a convivência entre diferentes. O beijo gay diz que o mundo é para todos — afirmou o autor Walcyr Carrasco, que assistiu à cena ao lado do elenco.

Mateus Solano, intérprete de Félix, espera que a cena reverbere na sociedade e em outros trabalhos daqui para frente.

— Fiz história? Não sei se fiz história. É um pequeno passo na dramaturgia, mas um grande passo na sociedade — reflete.

Mais do que quebrar um tabu no horário nobre da televisão, o afago representou, acima de tudo, uma conquista para os ativistas sexuais, festeja o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ). A torcida era tanta que o político criou a campanha #BeijaFelix no twitter.

— Vi o último capítulo aos prantos. A relação do Félix com o pai, Cesar (Antonio Fagundes) me comoveu e, claro, o beijo me emocionou bastante pelo cunho social e político. Fiquei satisfeito, feliz, histérico. Se faltasse o beijo, sobraria incoerência. Walcyr coroou uma questão que muitos autores já vinham abordando — comemora Jean.

Ele espera que, daqui para frente, o beijo entre pessoas do mesmo sexo seja encarado com mais naturalidade, sem tanta expectativa. E mais: que, em breve, os autores se sintam à vontade para ir além.

— Espero ver cenas mais quentes entre iguais, a exemplo das sequências de Michel (Caio Castro) e Patricia (Maria Casadevall).

Vice-presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Keila Simpson afirma que o beijo teve sua parcela de contribuição, mas ele só foi válido porque estava contextualizado.

— É claro que o movimento gay precisava desse espaço, desse beijo. Mas, acima de tudo, é uma vitória do ponto de vista do amor. Félix estava tão positivo, que o carinho foi apenas um detalhe. E cenas como essa não podem entrar gratuitamente nas novelas. Elas têm que ser, sempre, tratadas com naturalidade.

Militante dos direitos humanos e responsável pela Coordenador Especial de Diversidade Sexual do Rio, o estilista Carlos Tufvesson conta ter se impressionou com a quantidade de pessoas que torceram pelo casal ao longo da trama. Inclusive pessoas que não tinham por hábito assistir à novela.

— Quem fez esse beijo existir não foram os gays, lésbicas, mas, sim, o povo brasileiro, que manifestou torcida, mandou cartas para a Globo. Isso é uma emoção — contagia-se, acrescentando que considera uma “grande vitória”.

— E pensar que essa cena foi gravada em cima da hora. Mas a energia do amor é muito forte. E esse casal não se beijar era tão natural que ficaria estranho — comenta.

Se na vida real, a cena emocionou quem torcia pelo beijo, a importância dela para os rumos da teledramaturgia também foi grande, afirma o estudioso Mauro Alencar, doutor em Teledramartugia Brasileira e Latino-Americana pela Universidade de São Paulo (USP).

— Sem dúvida alguma, a cena representou um grande avanço para a sociedade, tendo em vista que foi consequência da história e respondeu a uma necessidade dramatúrgica, refletindo, assim, o momento social — analisa.

De acordo com Mauro, a cena contribuirá “para aumentar a naturalidade dessa intrincada questão humana”.

— Sempre e quando houver coerência com a história que está sendo contada. Cumpre dessa maneira a telenovela o seu papel de mediadora social.

Cena reprovada

Mas, nem todo mundo demonstrou satisfação com o feito. O deputado Jair Bolsonaro (PP -RJ) , por exemplo, não vê nada de natural no afago. E, por mais que as novelas venham batendo na mesma tecla, “é um comportamento que a sociedade não aprova”.

— É um exemplo negativo. Querem incutir na cabeça do povo que ser gay é normal, assim como traição. Não acho normal. Já disse: filho bonito gay é dos outros.

Desaprovo totalmente e acho que deveria haver um respeito maior às crianças e famílias que não aceitam — defende o deputado, que compara a homossexualidade à pedofilia: — São duas coisas que não aprovo.

Através de sua assessoria, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) diz ter achado a cena “um absurdo”. Em usou sua conta no Twitter para se aprofundar na opinião. “Eu teria algo a dizer caso fosse exibido numa programação infantil, pois com estes me preocupo, mas pelo horário exibido só adultos viram”.


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