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Uma ecologia integral elusiva

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31 Julho 2015

"O tipo de ecologia integral promovido pelo Papa Francisco confirma a Igreja como um aliado dos ambientalistas no combate à exploração da Terra.", escreve John J. Conley, professor de Filosofia e Teologia na Loyola University Maryland, Baltimore, EUA, em artigo publicado pela revista America, de 3 a 10 de agosto de 2015.

Eis o artigo.

No núcleo conceitual da encíclica Laudato Si’ encontra-se o termo ecologia integral. Amplamente utilizado nos círculos ambientalistas contemporâneos, o significado deste termo é, muitas vezes, obscuro. Um esclarecimento conceitual poderá indicar a versão distintiva da ecologia integral que o papa está defendendo.

Alguns cientistas concebem ecologia integral como um estudo multidisciplinar de entidades ambientais. Um lago salino, por exemplo, poderia ser estudado simultaneamente a partir das perspectivas geológicas, biológicas e econômicas. Alguns economistas insistem que as questões ambientais não podem ser dissociadas das questões de produção e consumo. Alguns filósofos defendem ecologia integral como uma nova forma de naturalismo: a atividade humana está totalmente inscrita na natureza material.

O termo também tem um eco católico distintivo. Na carta encíclica Populorum Progressio, de 1967, o Papa Paulo VI defendia o desenvolvimento integral. Este tipo de desenvolvimento promoveria o progresso econômico da humanidade, mas iria fazê-lo dentro de um quadro mais amplo de maturação moral e religiosa da pessoa humana. Na década de 1940, Jacques Maritain expôs a teoria do humanismo integral. Este tipo de política cristã juntar-se-ia à política humanista secular na promoção da democracia civil, porém insistindo na fonte religiosa e no destino ulterior da pessoa humana.

Com exceção da concepção naturalista, estas diferentes visões da ecologia integral claramente influenciam a versão de Francisco. Laudato Si’ está particularmente próxima daquelas abordagens que insistem que os problemas ambientais e econômicos são inseparáveis. “Não há duas crises separadas: uma ambiental e outra social; mas uma única e complexa crise socioambiental” (n. 139). A causa da degradação ambiental e da opressão econômica é a mesma: uma obstinação alimentada pelo relativismo moral.

Apesar das semelhanças, o tipo de ecologia integral promovido por Francisco diverge acentuadamente daquele difundido por muitos ambientalistas de destaque. Laudato Si’ condena repetidamente aqueles que defendem o controle populacional como uma ferramenta para enfrentar a crise ambiental. “Culpar o incremento demográfico em vez do consumismo exacerbado e seletivo de alguns é uma forma de não enfrentar os problemas” (n. 50). O texto acusa o imperialismo econômico dos ricos, que pressionam os pobres a aceitar a esterilização e a contracepção.

Em seu tratamento aos animais, Laudato Si’ enfatiza que eles são mais do que meios a serem utilizados para fins humanos. Mas ela, e encíclica, ressalta a diferença decisiva entre o humano e o animal. “A capacidade de reflexão, o raciocínio, a criatividade, a interpretação, a elaboração artística (…) manifestam uma singularidade que transcende o âmbito físico e biológico” (n. 81). Os ativistas dos direitos dos animais encontrarão pouca consolação aqui. A vida humana, com seus direitos inerentes, encontra-se em um outro plano.

Fiel aos seus antecessores, Francisco amplia o conceito de ecologia das relações humanas para além da esfera econômica. A sexualidade é tratada de perto na encíclica. A reverência pelo corpo humano exige um respeito pela diferença de gênero. “Também é necessário ter apreço pelo próprio corpo na sua feminilidade ou masculinidade, para se poder reconhecer a si mesmo no encontro com o outro que é diferente” (n. 155). Esta defesa da alteridade sexual ecoa uma crítica de longa data feita por Francisco ao casamento homoafetivo e aos esforços tecnológicos para alterar o gênero. Como o cosmo, o corpo humano possui uma lógica interna que exige reverência, ao invés de convidar a manipulação ou tentativa de abolição.

Como outros arautos do humanismo integral, Francisco insiste no reconhecimento de Deus como criador, a fim de compreender o estado adequado do cosmo material. Enquanto alguns ambientalistas tratam o próprio cosmo como divino, Laudato Si’ diferencia nitidamente Deus como criador do cosmo, uma criatura. “(…) O pensamento judaico-cristão desmitificou a natureza. Sem deixar de a admirar pelo seu esplendor e imensidão, já não lhe atribui um carácter divino” (n. 78). Idolatria e panteísmo são ilusórios.

O tipo de ecologia integral promovido pelo Papa Francisco confirma a Igreja como um aliado dos ambientalistas no combate à exploração da Terra. Mas, em sua exaltação do Deus Criador e em sua defesa da pessoa humana transcendente, Francisco confirma a Igreja como um crítico interno mordaz de vários artigos de fé presentes no credo ambientalista predominante.


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