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08 Mai 2015

São muitos os pontos polêmicos, começando pelo modelo de família. Eles recordam que as realidades familiares "vão além do modelo de família construído sobre o matrimônio sacramental" e falam de famílias "patchwork", "monoparentais", divorciados em segunda união, "famílias arco-íris". Não ao vínculo da indissolubilidade do matrimônio. Sim à admissão de divorciados em segunda união aos sacramentos. Abertura aos casais homossexuais

A reportagem é de Maria Chiara Biagioni, publicada pelo Servizio di Informazione Religiosa (SIR), 06-05-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Amplia-se o fosso entre os fiéis católicos suíços e o Sínodo sobre a família. No relatório que a Igreja suíça compilou (disponível no site da Conferência Episcopal Suíça – www.ivescovi.ch), apresentando aos padres sinodais as respostas ao questionário, fala-se até de um "diálogo de surdos", na intenção de sublinhar como os pressupostos doutrinais e as realidades vividas estão distantes.

O percurso sinodal encontrou grande ressonância na Suíça, e 6.000 pessoas participaram dos debates pré-sinodais organizados pelas Igrejas locais para responder ao questionário proposto pelo Sínodo.

Mas a crítica contra "Roma" é total, e os pontos críticos presentes no texto dos Lineamenta são numerosos e praticamente compartilhados pela grande maioria dos católicos suíços. No relatório, observa-se que existe uma minoria que pede à Igreja fidelidade à tradição, mas logo se nota que esses agrupamentos pertencem aos círculos tradicionalistas da Igreja. Alguns até aderem à Fraternidade Sacerdotal São Pio X, isto é, aos lefebvrianos.

Portanto, a maioria dos católicos na Suíça discorda e se posiciona em uma frente de pensamento e de práxis familiar muito distante daqueles delineados e pensados pelos padres sinodais.

A crítica parte do pressuposto do "modelo da Sagrada Família" que os Lineamenta propõem às famílias contemporâneas. Para a maioria dos fiéis suíços, trata-se de um ponto de partida e de referência elevado demais que não leva em conta o "âmbito próprio de experiência e percepção subjetiva".

É essa "forte divergência entre ideal e realidade" que torna pouco compreensível "a linguagem utilizada pelos Lineamenta para descrever as realidades familiares". As críticas referem-se, acima de tudo, "a passagens do texto consideradas incompreensíveis, ofensivas, arrogantes e presunçosas". São principalmente as "argumentações fundamentais orientadas à teologia e ao direito natural" que encontram maior "incompreensão". Muitas vezes, são consideradas "complicadas, incompreensíveis, idealistas e sem nenhuma relação com as experiências reais feitas pelos fiéis".

"Clara" também é a rejeição daquelas afirmações que a Igreja faz sobre si mesma, "definindo-se como perita em humanidade ou mestra e mãe", até porque muitos fiéis são da opinião de que "a Igreja e a sua doutrina, de fato, não mostram a sua proximidade para com as pessoas".

No seu relatório escrito para os padres sinodais, os católicos suíços recordam que as realidades familiares "vão além do modelo de família construído sobre o matrimônio sacramental" e falam de famílias "patchwork", "monoparentais", divorciados em segunda união, "famílias arco-íris" e "matrimônios celebrados na igreja" etc.

"Reconhecer essa realidade e, portanto, apreciá-la e respeitá-la sem defini-la simplesmente como deficitária, irregular, frágil ou ferida é um desejo fortemente alimentado pelos fiéis em relação à Igreja e ao Sínodo."

Na Suíça, cai um elemento fundamental, o da fidelidade ao vínculo matrimonial: os católicos suíços não a consideram "como um valor absoluto, ao contrário, em determinadas circunstâncias – diz o relatório – entrevê-se também o perigo da falsidade, da hipocrisia ou da permanência em uma situação de vida indigna da pessoa humana. A ruptura da fidelidade ao vínculo matrimonial é muitas vezes considerada como um mal menor".

Essa é a premissa que leva os fiéis suíços a pedir que o direito canônico possa ser renovado "a fim de levar mais em conta as experiências pastorais e as realidades vividas pelas pessoas".

Isso envolveria, particularmente, também o discurso canônico sobre a indissolubilidade do matrimônio, pedindo "uma visão pastoral do matrimônio em que se possa mostrar a sua irrefutável destruição (o seu fim)".

Não há nenhuma dúvida e, ao contrário, há unanimidade ao se pedir que o Sínodo "ponha fim à exclusão dos divorciados em segunda união dos sacramentos". Trata-se de uma "norma oficial" que, no relatório, os católicos suíços "rejeitam" e consideram até como "escandalosa".

A proposta de uma "comunhão espiritual" também é considerada "incompreensível" e "não pode ser proposta", porque envolveria "o risco" de discriminar as pessoas afetadas, "afastando-as definitivamente das celebrações eucarísticas".

Também sobre a pastoral para as pessoas com tendência homossexual, os fiéis se mostram, "em imensa maioria, contrariados em relação às afirmações feitas nos Lineamenta". Observa-se como o texto sinodal "não leva a sério" e "diminui" as pessoas homossexuais. A maioria dos fiéis suíços também considera como "legítimo" o desejo das pessoas homossexuais de terem relações, e relações como casais, e não entende por que "esse desejo não pode ser vivido em um casal. A pretensão de que as pessoas homossexuais vivam castamente é rejeitada por ser considerada injusta e desumana".

Do outro lado dos Alpes, a percepção da família é essa. Mas o mundo é grande, e as realidades são extremamente variadas. Aos padres sinodais, resta o desafio de uma síntese que não prejudique e não exclua ninguém, mas, ao contrário, acolha a todos.


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