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Jubileu da Misericórdia. "Nem mega-reuniões nem espetáculos. Será algo muito diferente daquele de Wojtyla", afirma cardeal

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15 Março 2015

A misericórdia é somente um tema religioso? "Absolutamente não", responde Walter Kasper, em entrevista concedida a Orazio La Rocca, publicada pelo jornal La Repubblica, 14-03-2015.

Segundo o cardeal, "este novo Jubileu poderá servir muito a crentes e não crentes, cristãos e não cristãos a recuperar o sentido da amizade, da escuta e do perdão recíproco. Aqui é que está a genialidade de Francisco".

Walter Kasper, 82 anos, criado cardeal por João Paulo II em 2001, é o Presidente emérito do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos e colaborador muito ouvido e próximo do Papa Bergoglio, que - não por acaso - o nomeou relator dos trabalhos introdutórios do Sínodo Extraordinário sobre a Família em outubro do ano passado.

A tradução é de IHU On-Line.

Eis a entrevista.

Cardeal Kasper, o Jubileu de Francisco será semelhante ao de 2000 de João Paulo II?

Trata-se de eventos diferentes e celebrados em outros contextos. O Jubileu do ano 2000 foi um evento com o qual Wojtyla guiou a Igreja para o terceiro milênio e milhões e milhões de peregrinos, durante 12 meses, vieram até a tumba de São Pedro, no Vaticano, e nos lugares da cristandade romana.

Foram eventos litúrgicos, espetáculos, meeting. Não creio que o Jubileu da Misericórdia será do mesmo jeito. Imagino que será um ano de meditação, de reflexão sobre o sentido do pecado e do perdão à luz da misericórdia de Deus. Talvez não haverá grandes reunões. Mas ainda é cedo para fazer previsões. Além disso, papa Francisco surpreende sempre.

O senhor ficou surpreso com o anúncio do Papa?

É uma iniciativa muito, muito importante. Um anúncio que suscita alegria e surpreende ao mesmo tempo, graças às intuições de um grande pontífice como papa Francisco que está fazendo tanto bem à Igreja e a todos os sere humanos de boa vontade que o ouvem.

Segundo o senhor, por que o evento é dedicado à misericórdia?

A Divina misericórdia está no Dna do papa. Desde a sua eleição pregou sempre e em todas as partes o sentido do pecado, da esperança e da certeza que em Deus nosso Pai há sempre acolhida, escuta e sobretudo perdão misericordioso. Ele o prega às grandes multidões, mas também nos encontros com a periferia das metrópoles e nos pequenos centros. Deus é misericórdia, Deus perdoa, não se cansem de voltar-se para Ele, nos recorda sempre, basta procurá-lo, abrir-se a Ele, confiar-lhe nossas angústias, os nossos pecados.

E que coisa pode ligar um inteiro Ano Santo, feito de encontros, celebrações, até de espetáculos como se viu nos Jubileus do passado, a um tema como a Misericórdia?

A ligação entre Jubileu e Misericórdia é forte, íntimo, construtivo porque por doze meses a Igreja universal se interrogará sobre o grande ensinamento que sempre é possível colher na Misericórdia Divina. Outro dia, o Papa recordou que Deus pode perdoar tudo e todos porque é superior a toda forma de pecado. Mas o perdão Divino deve ser buscado, desejado sinceramente, com a profunda vontade de não errar mais e com a certeza de que em Deus todo ser humano, pecador ou não, encontrará acolhida como filho junto do pai. É uma temática que desde sempre está no coração do Santo Padre e certamente o Jubileu será para ele uma importantíssima ocasião para plasmar a Igreja universal no sentido da Misericórdia Divina.

Trata-se somente de um tema religioso?

Absolutamente não. É um ensinamento que para os cristãos está estreitamente ligado ao Evangelho de Cristo, o filho de Deus feito homem para salvar a humanidade dos pecados, gesto supremo de Divina Misericórdia. Mas é um tema que vai além dos crentes. Toda a sociedade civil poderá tirar vantagens. O sentido do perdão, da acolhida do outro, da escuta de quem erra e se arrepende é um modo de viver que diz respeito a todos, mas especialmente no Ocidente onde isto está está enfraquecido. Este novo Jubileu poderá servir muito a crentes e não crentes, cristãos e não cristãos a recuperar o sentido da amizade, da escuta e do perdão recíproco. Aqui é que está a genialidade de Francisco.


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