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“A vanguarda contra o neoliberalismo”

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Por: Jonas | 16 Março 2015

Nem bem diminuíram os aplausos recebidos no Teatro Cervantes, e Noam Chomsky (foto), sério e concentrado, começou a ler o que seria a conferência magistral do Foro pela Emancipação e a Igualdade. Com retórica clássica, a primeira coisa que fez foi apresentar seu tema: um balanço histórico e geopolítico 70 anos após o final da Segunda Guerra Mundial. “Um dos desenvolvimentos mais espetaculares deste período ocorreu na América Latina. Pela primeira vez, em 500 anos, a América Latina deu passos significativos para sua libertação do domínio imperial”, disse o intelectual e militante de esquerda estadunidense, na única digressão de seu discurso, em um ambiente onde não se podia encontrar uma cadeira vazia. “São desenvolvimentos de um significado histórico muito profundo - seguiu -, que incluem passos importantes para a integração e para enfrentar problemas internos extremamente graves que haviam impedido o crescimento saudável da que deveria ser uma das regiões mais dinâmicas e prósperas do mundo”.

 
Fonte: http://goo.gl/SFNZbE  

A reportagem é de Javier Lorca, publicada por Página/12, 13-03-2015. A tradução é do Cepat.

Chomsky, de 86 anos, propôs uma visão global, mas focada no lugar dos Estados Unidos, seu auge e seu declive, que ilustrou a partir do contraste entre duas conferências regionais, a de Chapultepec (México), em 1945, e a de Cartagena das Índias (Colômbia), em 2012, que “foram radicalmente diferentes”, um sinal das profundas mudanças históricas que se deram entre ambas.

Ao final da Segunda Guerra, ao mesmo tempo em que aqueles que haviam entrado nesse conflito como grandes potências saíam “muito prejudicados”, os Estados Unidos começaram a crescer exponencialmente, passaram a concentrar “a metade da riqueza do mundo”, multiplicaram seu poderio bélico (a bomba atômica) e expandiram seu controle sobre o continente e os dois oceanos. A partir de tal condição, a liderança norte-americana (Chomsky falou concretamente do pessoal do Departamento de Estado) se dispôs a “organizar o mundo para satisfazer as necessidades dos setores dominantes dos Estados Unidos, ou seja, dos setores corporativos”. E conseguiram “um poder indiscutível”, que procurava obstruir a soberania de outros estados que puderam competir com a América do Norte.

A reorganização do globo teve entre seus objetivos “restaurar a ordem na Europa”, o que implicava em “destruir a resistência antifascista comprometida com a democracia radical”. Para estabelecer “as regras do jogo na América Latina”, foi convocada a conferência de Chapultepec, em 1945, na qual foi promovida “a eliminação do nacionalismo econômico, com exceção dos Estados Unidos”, para garantir o rendimento dos investimentos norte-americanos. A América Latina era, para os governos estadunidenses, “nossa pequena região daqui”, segundo recordou Chomsky a definição de Henry Stimson, então secretário de guerra dos Estados Unidos.

A outra relação de forças foi descrita pelo linguista e professor do MIT a respeito de inícios do século XXI. Na conferência de Cartagena, em 2012, não houve declaração de consenso porque os Estados Unidos e Canadá ficaram em uma posição de isolamento, cercados pela postura majoritária da região sobre três pontos: Cuba, a luta contra o narcotráfico e a reinvindicação argentina pelas Ilhas Malvinas. “Tudo isto era impensável há alguns anos”, advertiu Chomsky. “A comparação destas conferências permite observar a decadência dos Estados Unidos”. Como ocorre esse declive? Para Chomsky é o resultado de um longo processo que já estava em germe em 1945, no pressuposto implícito de que os Estados Unidos eram o dono do mundo. “A decadência era inevitável na medida em que o mundo industrial era recomposto (após a guerra) e avançava o processo de descolonização”.

Depois, Noam Chomsky tentou demonstrar a impostura norte-americana para justificar o uso militar e a ameaça latente de novas incursões bélicas. “O que aconteceu quando acabou a Guerra Fria?”, questionou. Os sucessivos governos estadunidenses mantiveram a pressão militar, “não para enfrentar a União Soviética, mas para enfrentar as potências do Terceiro Mundo”. A ideia dominante nos Estados Unidos continua sendo a mesma e Chomsky a descreveu, com sutil ironia, como “uma preocupação pelo nacionalismo radical que sucumbe à falácia de que os principais beneficiários da riqueza de um país devem ser os cidadãos desse país e não os investidores dos Estados Unidos”.

Desde fins dos anos 1970, essa ideologia se traduziu em “um ataque neoliberal, um ataque mundial sobre os direitos humanos”, e em uma engenharia burocrática organizada para proteger os grandes bancos e corporações das recorrentes crises do capitalismo, cujos custos se transferem ao conjunto da sociedade. “A América Latina – avaliou – esteve na vanguarda da luta contra o ataque neoliberal”.

O final da conferência foi marcado pela apresentação de riscos apocalípticos. “A espécie humana está à beira do precipício. Duas sombras estão sobre a humanidade: a guerra nuclear e a catástrofe ambiental. Nos últimos anos, estas ameaças estão crescendo. Para a primeira, conhecemos a resposta: é preciso eliminar as armas nucleares”, disse Chomsky, entre aplausos. Contudo, recordou que os Estados Unidos anunciaram um milionário investimento para modernizar seu armamento nuclear. E também não foi otimista sobre os problemas ambientais gerados pela atividade do homem (referiu-se em particular à extração de combustíveis fósseis): “Não está claro que saibamos como superar a catástrofe ambiental”, mas é imprescindível abordá-la, se é que o homem quer continuar vivendo sobre a Terra.


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