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Párocos em revolta contra os escândalos: "A verdadeira Igreja é outra coisa"

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09 Novembro 2015

"Aqui, circula muito esterco do diabo. Então, é realmente o momento de mudar. Se o papa tem a força de se impor sobre quem combate a sua ação, no fim, a grande parte dos fiéis lhe será grata." "Oportet ut scandala eveniant", diz o evangelista Mateus. Portanto, se é necessário que os escândalos ocorram para que a verdade, mesmo a mais dura, faça bem à Igreja, a voz crítica dos sacerdotes que, nesses dias, olham com espanto para o Vaticano acaba se unindo à dos fiéis igualmente perplexos: "O papa, coitado, encontrou cobras no seu colo".

A reportagem é de Marco Ansaldo, publicada no jornal La Repubblica, 07-11-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Vendo os cardeais, nos palácios muito bonitos e luxuosos que se sucedem em fila um depois do outro, entre residências e escritórios dicasteriais, percorrendo a Via della Conciliazione que se estende até a Praça de São Pedro, no fim, realmente perdemos um pouco a cabeça. Então, é preciso descer as escadas, colocar os pés novamente no chão, afastar-se do centro, bater a periferia, visitar as paróquias de regiões menos cruciais. E falar com os sacerdotes de uma igreja qualquer distante de Roma.

Como o Pe. Vincenzo, de San Benedetto del Tronto, que se autodefine simplesmente como "um padre". Outro dia, ela pegou o telefone e ligou para um programa da Rai Radio 3, para falar sobre "esse bendito Vatileaks, que me fascina tanto".

O Pe. Vincenzo não vê o escândalo que estourou como totalmente negativo: "Eu, como padre, como posso não amar a minha Igreja? Eu a amo com paixão, com lucidez. E, justamente porque eu amo a minha Igreja, eu não quero vê-la suja. Eu quero uma Igreja bonita, limpa, quero uma Igreja evangélica. Portanto, sejam bem-vindas a clareza, a verdade, o conhecimento, até mesmo dos fatos negativos. Falou-se de ataques de fora, de manobras inspiradas sabe-se lá por quem. Mas que manobras? Fazemos sozinhos as coisas ruins. Somos nós, dentro da Igreja, que devemos fazer uma limpeza".

Assim, o mal-estar desses dias difíceis, de acusações e tensão, de primeiras páginas que transbordam de manchetes, de foto em revistas cheias de coberturas e terraços à disponibilidade dos príncipes do Vaticano, irrompe nas paróquias distantes da Praça de São Pedro. Onde os primeiros a torcer o nariz não são apenas os crentes, mas os sacerdotes.

Um sentimento que começa a ser plenamente sentido por aqueles que têm o pulso da situação entre os bispos. Diz uma voz dentro da Conferência Episcopal Italiana (CEI): "É uma coisa que diz respeito diretamente a nós, clero. Então, que venha uma Igreja limpa. Porque o que emerge dos livros recém-publicados não tem nada a ver com caridade, com pobreza. É miséria humana. E mais: é o comércio de bens sagrados. É simonia!". Portanto, pecado.

O Pe. Renzo Zocca, pároco de Santa Lucia a Pescantina, na província de Verona, teve o seu momento de celebridade como "o padre do Renault 4" presenteado ao Papa Francisco, que no Vaticano tornou-se um papamóvel inconfundível.

Outro dia, ele disse ao jornal Avvenire: "A missão do papa é grande. O que está acontecendo nestes dias faz mal, mas não deve ofuscar nem o que ele está fazendo, nem o que a Igreja faz, também seguindo o seu exemplo. Se houve episódios indecorosos no Vaticano, que se faça ordem, que se peça desculpas. Mas que fique bem claro que a Igreja é outra coisa".

O Pe. Sebastiano Giuseppe Lai, é o pároco da Igreja de San Giuseppe all'Aurelio, em Roma: "Nós, sacerdotes, somos os mais irritados", afirma. "Muitos damos o sangue nas nossas paróquias, depois as pessoas descobrem essas histórias. É como para os padres pedófilos: essa é a minha maior raiva. Eu estou com as crianças, rimos e brincamos, nunca gostaria que qualquer pai dissesse ao seu filho para tomar cuidado".

Um eclesiástico espanhol – nestes dias, alguns deles são frequentemente questionados por causa do suposto "corvo" na prisão, o Pe. Lucio Vallejo Balda, hoje na cela da Gendarmeria Vaticana – acrescenta: "Ele não é um estúpido. Era apenas um pouco megalomaníaco, sentia-se próximo do papa. Alguém provavelmente o usou. Mas esse caso, agora, tornou-se uma questão de credibilidade para a Igreja. É verdade que muitos sacerdotes muitas vezes são ingênuos, e essa, infelizmente, é uma característica de boa parte do clero: caem em armadilhas, acabando por ser manipulados por outros. É preciso limpeza dentro: é pouco, mas é certo".

Junto com os sacerdotes, há muitos fiéis irritados. Alguns até mesmo revoltados com o tipo de igreja que sai aos pedaços do caso Vatileaks 2: "As pessoas – comentam alguém – estão enojadas com o que está saindo".

Vittorio Bellavite, coordenador nacional do movimento reformista Nós Somos Igreja, um cristão na linha da frente e muitas vezes crítico, comenta: "Concordamos com os autores dos dois livros publicados. Estamos com o Papa Francisco na sua obra de limpeza. É preciso que se saiba das coisas. Porque aqui a realidade já supera a imaginação".


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