Rio Grande do Sul poderá ter 3,5 mil casos de coronavírus

Foto: Flickr | Enes de Troya

Mais Lidos

  • Alessandra Korap (1985), mais conhecida como Alessandra Munduruku, a mais influente ativista indígena do Brasil, reclama da falta de disposição do presidente brasileiro Lula da Silva em ouvir.

    “O avanço do capitalismo está nos matando”. Entrevista com Alessandra Munduruku, liderança indígena por trás dos protestos na COP30

    LER MAIS
  • Dilexi Te: a crise da autorreferencialidade da Igreja e a opção pelos pobres. Artigo de Jung Mo Sung

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

Por: João Conceição | 19 Março 2020

A Secretaria Estadual de Planejamento, Orçamento e Gestão - Seplag do Rio Grande do Sul publicou um estudo projetando a prospecção do coronavírus no estado. Fez três tipos de simulação a partir da movimentação do vírus em diferentes países: 1) na velocidade “extrema” da Coreia do Sul, Itália e Irã, 2) na fase “agressiva” da Alemanha, Espanha e França e 3) no processo “moderado” do Japão.

Caso o número de infectados pelo coronavírus for no mesmo ritmo da Coreia do Sul, Itália e Irã, o Rio Grande do Sul terá 4.340 casos nos próximos 20 dias. No cenário da AlemanhaEspanha e França, seriam 3.533 casos e, na velocidade japonesa, 245, aponta a projeção divulgada na terça-feira (17) pela Seplag.


(Arte: Seplag)

Vale lembrar novamente que o estudo se baseia no que acontece em outros países, não levando em conta as medidas tomadas pelo Estado, como cancelamento de aulas ou fechamentos de bares e as características do Rio Grande do Sul, como por exemplo, o clima regional, comportamentos, idade da população e o inverno rigoroso.

O estudo também faz uma projeção do número da população do grupo de risco (acima de 60 anos), que chega a 20%, assim como a taxa de mortalidade dessa população que é de 26%, embora também não leve em conta doenças crônicas como diabetes e pressão alta.


(Arte: Seplag)

O estudo ainda analisa os impactos do coronavírus nos hospitais do estado. De acordo com as estimativas da Seplag, 15% dos infectados vão para internação hospitalar e 5% para a Unidade de Tratamento Intensivo - UTI. Na simulação da velocidade extrema, haveria uma demanda de 3,3% do total de leitos clínicos públicos e privados dentro de 20 dias, incluindo os casos de usos de camas cirúrgicas em situação de emergência.


(Arte: Seplag)

Acesse aqui o estudo completo.

Leia mais