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Espiritualidade ecológica: nada escapa ao abraço solidário do Cristo encarnado

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01 Junho 2020

“Nada escapa ao abraço solidário do Cristo encarnado e à interpelação do Espírito Santo presente na complexidade da criação conduzindo-a a seu Criador e Pai”, escreve Sinivaldo S. Tavares, OFM, teólogo, professor da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia – FAJE.

O texto compõe parte da reflexão de Tavares acerca do tema Espiritualidade ecológica em tempos emergentes, em atividade online realizada no último sábado, 30 de maio, promovida pela CEPAT, em parceria com o IHU.

Eis o artigo.

Trama que enreda todas as criaturas, a “carne”, assumida pelo Verbo, converte-se em mediação privilegiada de encontro com Deus, posto que o amor gratuitamente oferecido se une ao amor livremente correspondido. De fato, quando quis o Pai revelar-nos seu mais genuíno amor, enviou-nos seu Filho na carne, o qual assumiu plenamente nossa condição humana e, por extensão, a inteira realidade criada. Viveu com tamanha intensidade sua existência na carne, revelando-nos assim a peculiar intensidade de seu amor para conosco e para com as criaturas todas.

Ao assumir até as últimas consequências nossa condição humana, Jesus se fez solidário a cada pessoa humana, à nossa história e à inteira criação. Carregou sobre as próprias costas o pesado fardo das contradições históricas, embora fosse o inocente por excelência. Ao assumir o mal, carregando sobre si suas contradições, ele o reconciliou, superando-o a partir de dentro, sanando suas feridas e restaurando-o a partir de suas mais profundas raízes.

Esta reconciliação que logrou realizar alcançou a intimidade mais profunda da pessoa humana, os mais lúgubres e contraditórios instantes da história e ainda os ângulos e os espaços mais recônditos do cosmos. Jesus operou, portanto, uma autêntica reconciliação mediante: a recriação da pessoa humana dilacerada pela experiência do pecado, a transformação da história gravemente marcada por toda sorte de contradição e a transfiguração do universo inteiro reintegrando-o a partir de suas fibras mais íntimas.

Referindo-se à singularidade da existência de Jesus e à peculiaridade de seu ministério público culminado na morte de cruz, a Carta aos Hebreus fala de uma autêntica existência sacerdotal e, portanto, sacrificial de Jesus: “Eis por que, ao entrar no mundo, Cristo diz: ‘Não quiseste sacrifícios nem oblações, mas preparaste-me um corpo. Não te agradaram holocaustos nem sacrifícios pelo pecado. Então eu disse: Eis-me aqui, ó Deus, venho para fazer a tua vontade´” (Hb 10, 5-7). Jesus assume sua peculiar incumbência, disposto a realizar a vontade do Pai não a despeito de sua existência na carne, mas, sim, fazendo desta sua condição a ocasião propícia para realizar a missão recebida do Pai.

O sacrifício de Jesus, portanto, à diferença dos sacrifícios antigos, é de caráter existencial. Jesus não se satisfaz em oferecer a Deus algo que não seja Ele mesmo. Ao contrário, Ele faz da própria vida uma oblação agradável a Deus, um autêntico sacrifício, no sentido etimológico do termo. A atitude que Jesus assume para com a própria morte se coloca, assim, em coerência profunda com a atitude assumida durante a vida: entrega generosa e serviço desinteressado como expressões cabais de sua extrema fidelidade ao Pai e de sua solidariedade para com todas as criaturas. Ele assume, portanto, a morte como coroamento da própria existência. Paradigmáticas, neste sentido, são as palavras de Jesus, segundo a tradição do Quarto evangelho: “Ninguém a [vida] tira de mim. Sou eu mesmo que a dou” (Jo 10,18a).

O Espírito entregue desvela as reais extensões do corpo de Cristo. Segundo o testemunho do Quarto evangelho (cf. Jo 19, 30.34), o Espírito Santo é concebido como o dom por excelência que Filho e Pai oferecem na hora da cruz. Graças à sua peculiar cooperação ao dinamismo oblativo da morte de cruz, o Espírito Santo é entregue à Igreja, ao cristão e à cristã, ao mundo e à criação inteira para realizar a missão de interiorizar a presença salvífica de Jesus Cristo no seio da comunidade, nos meandros da história e do cosmos e no coração de cada pessoa humana.

A efusão do Espírito Santo por obra do Crucificado-ressuscitado assinala, portanto, as primícias da missão, lenta e fecunda, da “in-habitação” do Espírito Santo. Esta é concebida como autêntica obra de “cristificação” – no sentido de uma verdadeira “conformação a Cristo” – da pessoa humana, da comunidade cristã, da história humana e da inteira criação. Essa conformação a Cristo, fruto primordial do Espírito Santo, não se dá como uma espécie de massificação ou de uniformização. Na verdade, o Espírito suscita uma variedade enorme de dons, de ministérios, de atividades. Ele potencia ao máximo e no melhor dos modos a singularidade de cada pessoa, de cada comunidade, e também a peculiaridade de cada decisão humana, de cada processo histórico, de cada conexão orgânica e natural. O Espírito desvela, portanto, todas as eventuais virtualidades de cada realidade desde a humana até a cósmica.

A carne se revela, portanto, como aquele elo capaz de unir mediante um vínculo estreito a existência de cada pessoa humana à história da inteira humanidade e ainda a todo o cosmos, e isto graças ao mistério da encarnação do Filho de Deus. O sintagma “corpo de Cristo” exprime sua real extensão a partir da realidade histórica e circunstancial da “existência de Jesus na carne” que dá consistência e que, por isso mesmo, funda as demais compreensões deste sintagma. Trata-se do “corpo de Cristo” concebido como a totalidade de seus gestos e palavras, culminados na entrega do próprio corpo como verificação de sua vida e da credibilidade de sua mensagem.

A partir daí, à maneira de círculos concêntricos, emergem as demais compreensões do sintagma: 1) “Corpo de Cristo” entendido como cada pessoa que se empenha por se conformar a Cristo, fazendo da própria vida uma oblação agradável a Deus; 2) “Corpo de Cristo” enquanto Seu corpo histórico, a Igreja, comunidade daquelas pessoas que vivem a partir da consciência de que a pregação e o testemunho de Jesus, que adquiriram singular credibilidade na sua paixão e ressurreição, continuam acontecendo na história das pessoas e do mundo; 3) “Corpo de Cristo” enquanto história que se quer construir, passo a passo, segundo os valores do Evangelho até a plena emergência do Reino de Deus; 4) “Corpo de Cristo”, enfim, enquanto natureza complexa que se encontra “em dores de parto” até se tornar o único “corpo de Cristo”, obra que o Pai realiza por meio do Espírito Santo que in-habita a interioridade da matéria e do cosmos.

Na perspectiva cristã, portanto, a matéria é sacramento do Espírito, posto que o material é sempre símbolo, expressão sacramental, do espiritual. Por esta razão, querer separá-los, negando a intrínseca reciprocidade que existe entre eles é, no fundo, empobrecer a ambos. Nossas celebrações litúrgicas o confirmam, posto que constituem uma intrincada trama entre corpos, narrações históricas e matéria criada. Tudo se compõe de maneira harmônica na consecução de uma sinfonia integral. Interpelada por esta consciência de que o Mistério de Cristo assume a carne, vale dizer, os corpos, a história e o inteiro cosmos, a teologia se sente chamada a explicitar no interior de seu discurso estas virtualidades ainda adormecidas. Pois nada escapa ao abraço solidário do Cristo encarnado e à interpelação do Espírito Santo presente na complexidade da criação conduzindo-a a seu Criador e Pai.

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