22 Agosto 2008
“Pe. Cláudio representa a valorização de uma pastoral popular que se faz na postura de serviço e a partir da imersão nas bases. Uma Igreja que não seria coroa, mas fermento.” Esta é a conclusão a qual chega Joviniano Neto sobre Cláudio Perani, jesuíta, que faleceu no dia 08 de agosto, em Manaus. Em entrevista por e-mail à IHU On-Line, Joviniano relembra momentos que viveu com Cláudio e reflete sobre seu trabalho e as mensagens que ele deixa para todos nós, assim podemos prestar uma singela homenagem a este importante homem. Joviniano diz que Cláudio pensava que só investindo em educação e numa formação política poderíamos pensar em “homens novos para melhor construir um mundo novo”. A entrevista foi realizada por e-mail.
Joviniano Soares de Carvalho Neto é professor de Ciência Política da Universidade Federal da Bahia e Membro do Centro de Estudos e Ação Social - CEAS desde 1969, além de fazer parte da direção do grupo Tortura Nunca Mais da Bahia. Foi presidente do Comitê Brasileiro da Anistia – Núcleo Bahia.
Confira a entrevista.
IHU On-Line – O que o senhor pode contar sobre Pe. Cláudio Perani?
Joviniano Neto – Conheci Cláudio na década de 1970, durante a ditadura militar instaurada no Brasil. Foi uma época na qual a Igreja respondeu aos sinais dos tempos com santos, profetas e mártires. Cláudio, já dizia isto com ele vivo, foi um dos santos que conheci. Considero-o assim pela sua capacidade de acolhimento e por sua fala. Embora não fizesse menção a trechos do Evangelho, suas palavras tinham forte ligação com as mensagens religiosas. Muito mais do que Cláudio ou Cláudio Perani, o nome com que era mais conhecido era Pe. Cláudio. Pode ser considerado, também, um profeta no sentido de que sua fala julgava o presente e apresentava pistas de um futuro a alcançar. Não um profeta vociferante, mas tranqüilo.
Com estas características, sua ação no CEAS – Centro de Estudos e Ação Social pode, em termos religiosos, ser definido como a de um Pastor com capacidade de acolhimento das mais diversas pessoas e ideologias. O CEAS reunia padres e leigos, cristãos e marxistas, pessoas ligadas a diferentes partidos ou, apenas, voltadas ao trabalho de base (também conhecidos como basistas). Tinha clareza no discernimento das questões e do objetivo que o CEAS, e cada um dos seus membros, desejaria alcançar. Era o orientador do grupo e, formal (inclusive como confessor) ou informalmente, o dirigente espiritual da boa parte da equipe. Por isso, mais do que um dirigente foi o líder. Ao ponto de que o risco era a identificação do centro como a “sua” obra, o que vai ser uma das razões da decisão da direção dos jesuítas de transferi-lo para a Amazônia e da resposta que deu: “Não quero que o CEAS morra comigo”.
Pe. Cláudio era um teólogo, mas essencialmente era um homem da pastoral e de pastoral popular, da aplicação do método VER-JULGAR-AGIR, da prioridade do trabalho de assessoria junto ao povo, não comandando (como muita “assistência técnica” ou assessoria faz), mas fertilizando, lançando sementes, apoiando a consciência e organização que nascia do povo. Depois do período em que convivi com ele no CEAS, por sua indicação ajudei o Distrito de Amazônia da Companhia a fazer a avaliação de suas obras na região e continuamos mantendo contato, ainda que menos do que desejava, nas suas vindas à Bahia ou por telefone. No Distrito da Amazônia, sua tarefa era, a nosso ver, ajudar a implantar uma Pastoral adequada à região e a criar uma mística que impulsionasse o que seria uma nova Província da Companhia de Jesus.
Liderando o SARES – Serviço de Ação, Reflexão e Educação Social, criou um centro que pudesse ultrapassar a assessoria para, através da educação política, preparar explicitamente, atores para a ação política. Animando a “Equipe Itinerante” (grupo composto por padre, freiras, leigos que, de barco, visita as comunidades ribeirinhas), estimulava o espírito missionário e heróico que atrai jovens jesuítas para a Amazônia.
Registro estes fatos como sociólogo, Cláudio não apresentaria deste modo sua atuação. O que ele pensava era que estes caminhos eram os necessários para encarar e mudar a realidade, este seria o testemunho que a Igreja deveria dar. Ainda que não deixasse de ver o resultado – a maior visibilidade e o crescimento do Distrito na direção de uma Província, cujo provincial não aceitou ser. Porque este nível de poder não era a sua vocação. Não se adaptava bem ao seu “serviço”, ou como agora está se chamando: “A pedagogia desenvolvida por Cláudio que equipe no CEAS, aliás, pretende sistematizar”. Antes de transformar Pe. Cláudio em expressão e símbolo devo lembrar que ele era um homem alto e de grande envergaduras, tranqüilo, brincalhão e risonho sem gargalhadas, capaz de ouvir e de passar de modo, coloquial, o resultado de suas reflexões.
IHU On-Line – Qual a importância de Perani para a Companhia de Jesus e para a Igreja Católica Brasileira?
Joviniano Neto – Há vários modos de medir esta importância. Um seria pela sua atuação na criação e ativação de entidades e movimentos na área social. O outro por seu papel no CEAS, e, a partir dele, na criação do grupo “Moisés” em Salvador, na criação da CPT – Nacional, seu papel na avaliação de problemática da Amazônia e, posteriormente na imersão nela, como pároco em Marabá e liderança no SARES.
Quanto à ação do CEAS, e especialmente da Revista, vale citar alguns textos retirados dos depoimentos meus e de Cláudio nos 25 anos dos Cadernos do CEAS.
Eu disse que:
Os Cadernos surgiram como um instrumento de reflexão, a partir da Igreja, sobre a situação que mostrava a necessidade de: a) manter uma análise lúcida da realidade em época de dificuldade de acesso às informações, por causa da censura, do autoritarismo e da desarticulação de várias organizações e expectativas; b) interpretar mudanças que ocorriam, inclusive no modelo político-econômico brasileiro, em busca de compreender de como o capitalismo e a modernização avançavam no Brasil; c) reagir ao regime ditatorial.
Ao mesmo tempo, o CEAS e os Cadernos continuavam uma reflexão na e sobre a Igreja que a crise e o fechamento da Ação Católica, em 1968, interromperam. O CEAS é, de certo modo, um fruto da Ação Católica. Antes Cláudio havia sido assistente da Juventude Universitária Católica, a JUC, no Rio Grande do Sul.
Cláudio escreveu:
Havia, dentro da orientação geral dos jesuítas da América Latina que refletiam sobre a problemática social, o desejo de divulgar a doutrina social da Igreja, aplicando-a à situação do Nordeste. Isto mostra o nível bastante teórico e idealista da época. Pensar ser possível influir na mudança da sociedade nordestina simplesmente através da aplicação de orientações gerais, patrimônio da Doutrina Social da Igreja. A orientação foi logo corrigida, porque o contato – saudável e indispensável – com a realidade concreta mostrou a complexidade da situação e a necessidade de aprimorar a utilização de instrumentais teóricos de análise que pudessem levar a um maior conhecimento.
Falei então que na primeira etapa, que seguiu de 1969 a 1972, poderia ser situada por uma periodização, pois aquele era um momento de compreensão, posicionamento e análise inicial. Assim, naquele momento, afirmei:
A segunda etapa vai de 1972 a 1984. Predomina a análise crítica do modelo autoritário e o apoio à conscientização e organização para reconquistar a democracia. Denúncia das injustiças. Este tipo de imprensa era como uma voz dos que não tinham voz. Não foi à toa que a reprodução dos documentos "Ouvi os clamores de um povo" e "Marginalização de um povo" suscitou grande reação. Um marco foi o estudo sobre a Amazônia, que, além de servir de contraponto à euforia da Transamazônica, vai firmar o CEAS na área de estudos rurais e credenciá-lo para assessorar a criação da CPT Nacional. Documenta-se, nesta época, a conversão da igreja aos pobres e à análise social, inclusive absorvendo conceitos e instrumentos de análise sociológica, também marxista. Causou um grande impacto político o texto de Dom Hélder: "O que faria Santo Tomás diante de Karl Marx?". Definem-se as três grandes linhas de atuação e reflexão do CEAS: 1) Crítica ao modelo político-econômico que se implantava no Brasil; 2) Aumento da consciência e organização populares, documentando a luta dos movimentos populares, abrindo espaços para os marginalizados e dando ênfase em experiências de educação popular; 3) Acompanhamento e reflexão sobre a ação da Igreja, com ênfase nas pastorais populares. A terceira etapa, aberta por uma definição de paradigmas, vem de 85 a 93. É uma fase de acompanhamento e relativização dos eventos da conjuntura, de desconfiança nas políticas econômicas. Ênfase na importância de compreender e desmascarar os esquemas reciclados de dominação e cooptação. É quando, por exemplo, começam a aparecer os textos sobre mídia e comunicação. Momento de acompanhar os eventos, procurando mostrar o que continua importante, mesmo fora de moda, como a idéia de Reforma Agrária. Finalmente, é um momento de entender, sem perder o referencial, as mudanças que ocorrem no mundo e no Brasil.
Cláudio falou que a primeira etapa da análise inicial já continha germinalmente as intuições fundamentais da revista. A necessidade de denunciar o regime autoritário e o modelo capitalista, a importância da presença popular através de suas experiências concretas e a importância de um instrumental de análise muito influenciado pelo marxismo. Ele disse ainda que as publicações, contudo, se revelaram demasiadamente teóricas, dispersas e vagas. Daí a passagem para a segunda etapa, procurando aprimorar uma análise mais crítica. O caminho seguido foi duplo. De um lado, procuramos aprimorar o nível científico da análise, sendo que tivemos a colaboração de alguns cientistas sociais. Do outro lado, valorizando mais o pensar e o fazer do povo, ajudados nisso pelas experiências das outras Equipes do CEAS, desenvolvendo um trabalho de assessoria popular. Quanto à terceira etapa, a mim, parece que estamos ainda no início da procura de novos paradigmas. Na dispersão atual, a caminhada será longa.
Enquanto o CEAS buscava novos paradigmas, Cláudio foi encaminhado, em 1995, para a Amazônia. Da sua busca na Amazônia e da experiência organizacional e vivencial do SERES dois textos foram escritos por ele. Em Movimentos Sociais Hoje no Brasil: breves reflexões (Cadernos do CEAS, 212, julho/agosto de 2004), apresenta quatro conclusões:
1) Avaliação continua;
2) Superar a dispersão para procurar maior unidade;
3) Investir na formação, mas lembrando que a formação é um momento da ação;
4) “Ter e vivenciar uma ética no próprio movimento e que norteei a ação em toda a sociedade”.
Ao enfrentar os problemas da conjuntura, Cláudio assume o que será a sua última posição em vida: a importância de a Igreja assumir a educação política de atores sociais que, emergindo do povo, possam mudar a realidade.
Em Apostolado social na Amazônia (Cadernos do CEAS, 226, abril/junho 2007, p. 9-12), ele afirmou que o modelo neoliberal revelou sua incapacidade de melhorar a situação; ao contrário, consegue aumentar sempre mais o abismo entre uma elite rica e a maioria da população explorada. Aparece com sempre maior clareza e necessidade de lutar por uma sociedade nova, diferente da atual. O que exige um esforço eminente político, pessoal e atual. A Igreja, além dos ministérios tradicionais, sempre trabalhou na educação social, inspirando-se no seu ensinamento social. Na conjuntura atual parece necessário investir mais numa educação política dos setores populares. O conteúdo desta formação deve ter como base o que de melhor foi elaborado pela cultura política da nossa sociedade, aproveitando a experiência ética do ensinamento social da Igreja, como também das outras entidades e religiões, numa perspectiva mais plural, intercultural, inter-religiosa, intersapiencial.
Além da análise pelas obras e textos, podemos considerar, em um modo mais global, o significado de Pe. Cláudio para a Companhia de Jesus e a Igreja. O vemos como expressão e referência não só da opção pelos pobres, mas de uma Igreja que, em contato com eles, vivenciando seus problemas, os assessora para que fortaleçam sua consciência, se organizem e tenham mais poder sobre os seus destinos. Pe. Cláudio representa a valorização de uma pastoral popular que se faz na postura de serviço e a partir da imersão nas bases. Uma Igreja que não seria coroa, mas fermento.
IHU On-Line – Pe. Cláudio esteve presente na luta pela anistia política. O que ele diria diante deste cenário em que a anistia está sendo novamente debatida no Brasil?
Joviniano Neto – Conheço a sua personalidade e o seu método de análise e, a partir daí, posso ter uma idéia do seu posicionamento. Ele agiria sem ódio e focado na importância do restabelecimento da verdade sobre o que ocorreu no período. Em declaração pública, colocaria a importância do conhecimento da verdade para o aumento da consciência histórica e da capacidade de discernimento do povo brasileiro. Provavelmente, não faria referência explícita aos textos do Evangelho, mas, se na confecção conjunta de uma nota pública, alguém propusesse algo como: “Há muitos séculos a maior personalidade religiosa da história já havia afirmado que ‘a verdade vos libertará’”, ele concordaria e ficaria mais explicita a base dos seus argumentos. O restabelecimento da verdade e o seu reconhecimento, inclusive pelas Forças Armadas, permitiriam que os vários atores sociais se libertassem das posições que se sentem obrigados a manter: os atingidos e parentes das vítimas da ditadura da cobrança da informação e reparação a que tem direito; as Forças Armadas, a Polícia Federal e os antigos agentes de repressão, da armadilha de insistir na negação do que todos conhecem.
O método de Cláudio era o VER-JULGAR-AGIR. Partiria da análise da situação concreta no qual se evidencia uma anistia incompleta; uma interpretação, não aceita por grande parte da sociedade, da extensão da anistia para os agentes da repressão e, inclusive para os torturadores; a consideração de que, se os opositores da ditadura foram anistiados por fatos identificáveis em processos da Justiça Militar e em punições, os agentes da repressão reivindicam a anistia por crimes (“conexos”) que não admitem ter praticado; a mobilização, presente na sociedade pelo “direito à memória e a verdade”. A partir destes dados, avaliaria a realidade à luz dos direitos humanos e do Evangelho. Neste julgamento, entraria o papel libertador da verdade, o valor da dignidade do ser humano (“templo do Espírito Santo”) e do respeito à sua integridade física e psíquica, a comprovação já existente de violências praticadas, os princípios e os direitos previstos na Constituição Brasileira.
Tendo analisado e avaliado os fatos podemos presumir sua posição. Com bom grau certeza, consideraria que, sendo a anistia um ato político pelo qual, visando à reconciliação social, se “esquece” ou discriminaliza ações praticadas por motivos políticos, é importante, para que alcance seus objetivos, o total conhecimento do que ocorreu no período e que as violências cometidas sejam reconhecidas e reparadas. Disto decorreria seu apoio a abertura dos arquivos do Regime Militar, o fornecimento de informações que permitissem localizar os mortos e desaparecidos, o reconhecimento, não só pelo Estado Brasileiros (que já o fez), mas pelas Forças Armadas de crimes que seus membros praticaram, inclusive contra as leis que formalmente existia.
Na linha de esclarecimento da verdade e do respeito à dor dos familiares, tenho certeza de que ele compreenderia e, talvez, apoiaria a propositura das ações declaratórias contra os torturadores. Com a ressalva de que não deixam de ser humanos e a declaração de que, além da responsabilidade pessoal eles, eram símbolos de um sistema que não se pode repetir no Brasil. Não posso prever com bom grau de certeza qual a sua posição sobre a revisão da lei de anistia de 1979 e diante das alternativas de julgar e encarcerar os responsáveis (modelos argentino e chileno) ou promover uma comissão de verdade e reconciliação (modelo África do Sul).
Uma informação suplementar. No dia 04 de setembro de 2009, quando a Comissão da Anistia fará na Bahia o julgamento e o deferimento de pedidos de reparação dos atingidos pela ditadura, será feita uma homenagem aos que mais se destacaram na luta pela anistia. Pe. Cláudio será um dos homenageados.
IHU On-Line – Como o senhor define a trajetória de Cláudio Perani?
Joviniano Neto – Cláudio definiu sua trajetória em um momento no qual se defrontaram dois movimentos. De um lado, a Igreja Católica se atualiza, inclusive incorporando as demandas de mudanças sociais associadas à esquerda. Este movimento, que no Brasil estava em curso na década de 1960 e tinha como maior expressão os movimentos de Ação Católica especializada, é de certo modo assumido e reconhecido pelo Concílio Vaticano II. De outro lado, em contraposição, a reação conservadora, inclusive na Igreja, que resistia às mudanças, identificando-as como subversão e comunismo.
No Brasil, a partir de 1964, o movimento renovador impulsionado pelo Concílio Vaticano II se choca com a repressão dos militares que deram um golpe, em nome da defesa da civilização cristã-ocidental. Cláudio era um Assistente Eclesiástico da JUC – Juventude Universitária Católica que, com a JEC e a JIC, foi extinta pelos bispos brasileiros por, ao seu ver, ultrapassar os limites do mandato na linha de aproximação com o marxismo e do ataque aos militares.
Considero importante para identificar a opção de Cláudio, pelo itinerário que definirá sua vida, a leitura do seu livro A revisão de vida: instrumento de evangelização. A luz do Vaticano II (São Paulo, Loyola, 1974, 205p;). O livro foi lançado na Itália em 1968, ano de fechamento da JUC no Brasil, e, explicitamente, busca a convergência entre o método da revisão de vida nascido na Ação Católica e o Concílio cujo objetivo, para Cláudio seria “sobretudo pastoral” e que ele considerava uma revisão de vida da Igreja. Saindo da Ação Católica, o Pe. Cláudio escolhe, constrói e vive um caminho e um método de pastoral popular.
IHU On-Line – Qual a principal mensagem que Cláudio Perani deixa para o senhor e para os trabalhadores brasileiros?
Joviniano Neto – Ele realizou a meta da Ação Católica, de espiritualidade na ação, testemunho na prática, e isto já é uma mensagem. Outra fundamental mensagem é que a libertação e ascensão dos trabalhadores virá do aumento da sua consciência e organização e que os canais mais apropriados para isto, no Brasil de hoje, continuam sendo os movimentos sociais. Na visão de Cláudio, era a partir deles que o poder do povo chegaria aos partidos e aos governos. Nos movimentos sociais, se deveria respeitar a sua especificidade e os tempos de desenvolvimentos de cada um, não se deveria pretender impor formas de organização de cima para baixo, mas se deveria construir uma articulação crescente, de baixo para cima. Não basta o levantamento dos problemas, o encaminhamento das reivindicações e lutas das bases. É necessário investir na educação e na formação política porque se precisa de homens novos para melhor construir um mundo novo.
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Espiritualidade na ação, testemunho na prática A trajetória de Cláudio Perani. Entrevista especial com Joviniano Neto - Instituto Humanitas Unisinos - IHU