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Igreja, prefeitura, empresas: um protocolo para criar empregos. Entrevista com Stefano Zamagni

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23 Mai 2017

A Arquidiocese de Bolonha vai destinar cinco milhões de euros, a totalidade dos dividendos que provêm da Faac, a multinacional herdada pela Igreja bolonhesa. A prefeitura, por sua vez, vai pôr sobre a mesa mais de seis milhões. Depois, há o compromisso da Unindustria. O protocolo, que será assinado nesta segunda-feira, no Palazzo d’Accursio, quer combater o fenômeno do desemprego juvenil e da perda de emprego na velhice.

A reportagem é de Caterina Dall’Olio, publicada por Avvenire, 21-05-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A primeira intervenção envolverá a contratação no campo dos peritos industriais: desde o ano passado, os empresários da capital queixam-se de uma falta de contratações no setor. A intenção é preencher a brecha, requalificando os desempregados com competências em setores semelhantes e aos quais é suficiente uma formação complementar.

Quanto à arquidiocese, os fundos serão geridos pela Fundação San Petronio, que lida com pessoas em dificuldade há 30 anos.

Legacoop, Confcooperative e sindicatos deverão mediar as empresas à procura de pessoal e os candidatos nos diversos setores. No projeto do plano, está previsto um fundo de garantia destinado a permitir o nascimento e o desenvolvimento de novas empresas.

“Esse protocolo para criar novos postos de trabalho é um projeto original, o primeiro na Itália.” Stefano Zamagni, distinto economista da Universidade de Bolonha, explica, satisfeito, as passagens que levaram à realização do protocolo de entendimento que, nesta segunda-feira, será assinado pela Prefeitura de Bolonha, Unindustria e a arquidiocese da capital da Emilia-Romanha.

Eis a entrevista.

Quais são as novidades?

Acima de tudo, a aplicação concreta da “subsidiariedade circular”. Explico-me: esse pacto é garantido por três atores principais; a entidade pública, a União dos Industriários e a Igreja de Bolonha. São os três vértices de um triângulo, indispensáveis para fazer com que um projeto tenha duração suficiente, para que se instale nas suas próprias pernas. O segundo aspecto inovador é o “antiassistencialismo”. Hoje, na Itália, prevalece a lógica de inserir uma dada liquidez para gerar um tampão a uma situação de desconforto. Esse sistema “tapa-buracos” só pode gerar soluções temporárias, destinadas a se esgotar quando termina a injeção de dinheiro por parte do benfeitor de plantão, público ou privado. O protocolo, pelo contrário, restitui possibilidades concretas de reinserção no mercado. Pouca formação e muitos estágios preparatórios para os contratos com as empresas.

O que vai acontecer nos próximos meses?

A partir do escritório de colocação da prefeitura, serão selecionadas, de vez em quando, as pessoas que podem responder às exigências da demanda de trabalho. Muito poucos formulários a serem preenchidos, destinados a uma primeira triagem para a orientação inicial do pessoal predisposto. Os candidatos, depois, serão chamados pessoalmente, um por um, e submetidos a uma entrevista cognitiva e de aptidão para entender as suas potencialidades e atitudes, e para conhecer as suas necessidades. É evidente que uma pessoa que perde o trabalho com mais de 40 anos, com mais de um filho sob a sua responsabilidade, não está nas mesmas condições daqueles que devem manter apenas a si mesmos. Isso não significa que o projeto não está dirigido a ambos, mas com tempos diferentes. Será avaliado caso a caso, não mediante formulários abstratos pré-preenchidos, mas com o apoio de conversas face a face com pessoal especializado.

E depois das conversas?

Começará com brevíssimo período de formação. Eu gostaria de deixar claro este ponto: a Itália do mercado de trabalho se transformou em um “cursifixo”. São feitas toneladas de cursos de atualização, formação em diversos níveis, e, assim que o período de estudos termina, todos voltam para casa como antes. Temos um exército de desempregados muito bem formados, não se entende muito bem em que, já que a atualização sem um emprego que delimite o ponto de chegada é difícil de tornar funcional. Portanto, o protocolo estabelece o mínimo e indispensável espaço necessário para assumir as competências para uma ocupação específica. Depois, começa o estágio, que vai durar um ano e seis meses, no máximo, regularmente pago. No fim, a pessoa será contratada pela empresa com a qual passou o primeiro ano de trabalho, ou por uma empresa com características semelhantes.

Então, novos postos de trabalho também serão criados?

Sim. Partimos do pressuposto de que é errado conceber o mundo do trabalho como um poço de petróleo destinado a se esgotar. O conceito de “trabalho de menos, trabalho para todos”, que se baseia nessa teoria, é muito perigoso. O trabalho deve ser criado, porque é a principal atividade do ser humano, sem a qual se corre o risco de perder o próprio papel no mundo.

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