Duas mulheres, representantes proeminentes do setor reformista na Igreja Católica na Alemanha, denunciaram ter recebido ameaças de morte, insultos e ser alvo do que é considerado discurso de ódio devido ao seu compromisso eclesial. Isso foi confirmado por Irme Stetter-Karp, presidente da Comissão Central dos Católicos Alemães (ZdK) e uma das presidentes do Caminho Sinodal alemão, e pela professora de teologia e vice-presidente federal da Comunidade das Mulheres Católicas na Alemanha (kfd), Agnes Wuckelt.
A reportagem é publicada por Religión Digital, 06-07-2023.
Duas mulheres, representantes proeminentes do setor reformista na Igreja Católica na Alemanha, denunciaram ter recebido ameaças de morte, insultos e ser alvo do que é considerado discurso de ódio devido ao seu compromisso eclesial. Isso foi confirmado por Irme Stetter-Karp, presidente da Comisão Central dos Católicos Alemães (ZdK) e copresidente do Caminho Sinodal Alemão, e pela professora de teologia e vice-presidente federal da Comunidade das Mulheres Católicas na Alemanha (kfd), Agnes Wuckelt.
Esta última, segundo o portal Katholisch, garante que "duas vezes recebi ameaças de morte", além de ver comentários de todo o tipo em resposta aos seus artigos ou à sua atividade nas redes sociais, bem como por e-mail.
Stetter-Karp, por sua vez, sublinha que "há um grande sentimento de impotência", e embora tenha sofrido este tipo de ataque, insulto e desqualificação durante muito tempo. "Não quero ser silenciada", acrescentou. Essa agitação não deveria atrapalhar seu trabalho, pois "mensagens de ódio me machucam, mas não atingem minha cabeça nem o fundo do meu coração".
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