07 Outubro 2022
O bispo nicaraguense Mons. Álvarez está em prisão domiciliar há mais de dois meses. Ele poderia ser o terceiro prelado afastado do país. Enquanto isso, Daniel Ortega ordena um julgamento contra quatro sacerdotes, dois seminaristas e um operador de TV depois de ter expulsado dezenas de padres, freiras, agentes humanitários e ter fechado jornais, revistas e canais de televisão. [1]
A informação é publicada por Il Sismógrafo, 06-10-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.
Daniel Ortega, atualmente pela quinta vez à frente do governo de Manágua, foi eleito pela primeira vez presidente da Nicarágua em 10 de janeiro de 1985. Em 25 de abril de 1990 deixou o poder porque Violeta Chamorro venceu as eleições. O líder sandinista voltou a vencer em 2007 e desde então se fez reeleger até hoje com vários artifícios pseudolegais a ponto de nomear sua esposa Rosario Murillo para vice-presidente. Nestes vinte anos de presidência, Daniel Ortega conseguiu, com diferentes modalidades, astutas e inescrupulosas, destituir dois bispos e agora poderia fazê-lo novamente com um terceiro.
[1] O sequestro e a expulsão de Dom Pablo Vega: Em 3 de julho de 1986, Pablo Vega, bispo de Juigalpa, repetidamente acusado pela imprensa oficial de apoiar grupos antissandinistas chamados "Contra", foi convidado para uma reunião onde, após uma espécie de julgamento, foi colocado em um helicóptero militar e deixado do outro lado da fronteira, no território de Honduras.
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Nicarágua. Ortega prepara a expulsão de Mons. Rolando Álvarez. Pode ser o terceiro da ‘série’ que começou em 1986 - Instituto Humanitas Unisinos - IHU