Pacto pela Democracia clama ação das instituições do Estado para conter violência política

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15 Julho 2022

 

Os casos de violência política registrados recentemente não são fenômenos isolados. Eles se “inserem em um contexto mais amplo, que vem se agravando ao longo da última década, nutrido desde 2018 por repetidos posicionamentos de Jair Bolsonaro e seus apoiadores”, sustenta nota do Pacto Pela Democracia, que reúne mais de 70 organizações da sociedade civil.

 

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

 

A nota foi divulgada no dia 11 de julho, após a notícia do assassinato do guarda civil Marcelo Arruda ocorrida na noite de sábado, 9 de julho, em Foz do Iguaçu. “Se não contida imediatamente pelas autoridades competentes e combatidas firmemente pelos democratas das mais variadas matizes ideológicas, a violência prejudicará a realização de eleições pacíficas e seguras, e afetará a estabilidade social no período pós-eleitoral e sobrevivência da democracia no Brasil”, diz o documento.

 

O texto arrola os sucessivos episódios de violência que têm atingido o campo político, que vão desde ataques de radicais bolsonaristas contra militantes do Partido dos Trabalhadores em comícios, atentados à imprensa, incluindo um tiro contra o escritório da Folha de S. Paulo até ameaças de morte a jornalistas do portal Congresso em Foco.

 

A apologia à violência armada não deve ser confundida com um mero discurso de campanha eleitoral. “Nosso país está imerso num cenário marcado pela radicalização da extrema direita, reforçada por uma ampla rede de desinformação e por apoiadores armados”, constata o Pacto, lamentando o avanço autoritário “contra qualquer voz que se oponha a esse projeto político extremista”.

 

É inaceitável, diz a nota, “que o processo eleitoral se dê sob as insígnias do medo, da violência e da intolerância”. Por isso, é fundamental que as instituições de Estado “ajam imediata e rigorosamente para impedir o crescimento da violência em curso no Brasil”.

 

O Pacto pela Democracia é um espaço plural e apartidário que assume o compromisso de resgatar e aprofundar práticas e valores democráticos. Ele atua na promoção da cultura democrática, na defesa e revigoramento da institucionalidade democrática, nos princípios de liberdade, fortalece a articulação de redes e ações conjuntas na sociedade civil em defesa da construção democrática.

 

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