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Para Jesus, não há equação entre crime e castigo: quem sofre não merece. Artigo de Antonio Spadaro

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21 Março 2022

 

Mesmo quem é estéril pode ser fecundado e dar fruto. O tempo é remédio. Pode haver um futuro em aberto para a história, apesar de Auschwitz, Srebrenica, Mariupol...

 

A reflexão é do jesuíta italiano Antonio Spadaro, diretor da revista La Civiltà Cattolica, em artigo publicado em Il Fatto Quotidiano, 20-03-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Algumas pessoas se apresentam a Jesus. Lucas nos diz que lhe falam de um fato sangrento, sinal da repressão realizada pelo invasor romano.

Os soldados da ocupação, por ordem de Pilatos, mataram um grupo de peregrinos galileus quando estavam prestes a sacrificar os seus cordeiros, talvez por ocasião da Páscoa. Tratava-se de zelotas ou simpatizantes, um grupo que defendia a luta armada contra a ocupação romana.

Por que eles falam sobre isso com Jesus? Para provocar o seu julgamento e a sua tomada de posição. Jesus é contra o invasor ou não? Aprova a luta armada? E o que pensa daqueles homens mortos?

Jesus toma a palavra e responde assim, surpreendendo-nos: “Vocês acham que esses galileus, por terem sofrido tal sorte, eram mais pecadores do que todos os outros galileus? De modo algum, eu lhes digo. Mas, se vocês não se converterem, vão morrer todos do mesmo modo”.

Nós diríamos: que resposta é essa? E, depois, para reforçar o seu pensamento, conta outro fato, quando 18 pessoas ficaram debaixo dos escombros da queda da torre de Siloé, a sudeste de Jerusalém. E perguntou aos seus interlocutores: “Vocês acham que eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém?”. E ofereceu a resposta: “De modo algum, eu lhes digo. Mas, se vocês não se converterem, vão morrer todos do mesmo modo”.

O que Jesus está dizendo? Ele não menciona nem as vítimas nem Pilatos. Na realidade, ele está revelando os pensamentos daqueles que lhe fizeram a pergunta. Vejamos como.

Era uma crença comum que tal infortúnio, um fim tão trágico, era um castigo divino que havia atingido os culpados e poupado os inocentes. Em suma: aquelas vítimas deviam ser grandes pecadoras diante de Deus por terem merecido aquele terrível destino!

Não havia neles nenhuma piedade por essas vítimas, muito menos patriotismo diante do drama da ocupação estrangeira. Por isso, Jesus vai direto ao ponto e de modo dramático, lembrando-os das suas responsabilidades e repreendendo a sua hipocrisia.

O Mestre, de fato, contesta o preconceito religioso popular que estabelecia uma equação divina entre crime e castigo, entre pecado e punição: nós não somos mais justos do que aquelas vítimas apenas pelo fato de não termos tido aquele fim horrendo que, em vez disso, coube a eles. Quem sofre, quem é oprimido e morto não merece isso. De fato, é como se Jesus dissesse: a maior escravidão opressora é estar rigidamente ligado a um esquema de crimes e punições. Jesus é muito duro.

Mas, depois, continua o discurso contando uma parábola ambientada nas vinhas onde normalmente cresciam figueiras: o dono vem procurar frutos, mas não os encontra. Talvez se tratasse de uma planta selvagem de bela aparência e cheia de folhas, mas que não conseguia dar frutos nem os fazer amadurecer.

Aquele proprietário de terras disse então ao vinhateiro: “Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corte-a! Por que está ela inutilizando a terra?”.

Deus é assim? Você não tem frutos e... zac! É cortado, decepado, jogado fora? É assim?

Não é assim. De fato, Jesus acrescenta que o vinhateiro lhe responde: “Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e colocar adubo. Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então tu a cortarás”.

Não sabemos como terminou. O final permanece em aberto. Precisamente por isso compreendemos que se trata de uma mensagem de paciência, espera, misericórdia, apesar de tudo.

O juízo da parábola é: mesmo quem é estéril pode ser fecundado e dar fruto. O tempo é remédio. Pode haver um futuro em aberto para a história, apesar de Auschwitz, Srebrenica, Mariupol...

 

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