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Raimunda Rodrigues, a força feminina da floresta em pé!

Foto: Rafael Hupsel | ISA

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26 Junho 2021


#ElasQueLutam, na Terra do Meio (PA)! Raimunda é beiradeira, mãe de três filhos e gestora da primeira miniusina de processamento de produtos florestais não-madeireiros da região.

A reportagem é publicada por Instituto Socioambiental - ISA, 24-06-2021.

Na Terra do Meio, um enorme mosaico de áreas protegidas entre os rios Iriri e Xingu, no Pará, uma rede de ribeirinhos, indígenas e agricultores familiares comprova, há cerca de uma década, que é possível viver com dignidade junto à floresta em pé. Através da Rede de Cantinas da Terra do Meio, as comunidades beneficiam e comercializam mais de 15 produtos da floresta, entre óleos, farinhas, borrachas e castanhas, gerando renda e valorizando a diversidade socioambiental dos territórios.

Na dianteira deste trabalho está Raimunda Rodrigues, beiradeira, mãe de três filhos e gestora da primeira miniusina de processamento de produtos florestais não-madeireiros da região.

Raimunda nasceu e se criou na Reserva Extrativista Rio Iriri, em uma relação de profunda intimidade com a mata e com as águas. “Sempre eu digo que a gente não vive da floresta, nós somos a floresta; [ela] é uma parte de nós”, afirma.

Na juventude, antes da criação da Resex e da Rede de Cantinas, ela conta que invasores tentavam tomar a terra e desmatar. Na época, os beiradeiros precisavam vender seus produtos a preços baixíssimos para o regatão e muitos precisaram se mudar para a cidade em busca de uma vida melhor. Mas, em 2011, a cantina e miniusina da comunidade Rio Novo começou a ser implantada sob o olhar cuidadoso de seus pais, dona Chagas e seu Agnaldo, e a situação começou a mudar.

“Antes, a gente vendia nossos produtos, mas não sabia pra quem; hoje, a gente mesmo conversa com as empresas, que vêm aqui dentro da nossa comunidade, veem qual é o nosso modo de vida,” diz. Depois que seu pai adoeceu, Raimunda e o irmão, Marlon, assumiram a gestão da miniusina.

Além de administrar a miniusina, ela supervisiona e auxilia na coleta, secagem e beneficiamento da castanha e no processamento da farinha e do óleo de babaçu. Sob seus cuidados, foram beneficiadas 12 toneladas de farinha de babaçu e quatro toneladas de castanha na miniusina em 2020. “[As empresas] não estão comprando só o nosso produto, elas estão comprando a nossa história. E isso é muito bom, porque têm pessoas

"[As empresas] não estão comprando só o nosso produto, elas estão comprando a nossa história" (Foto: Rafael Hupsel | ISA)

Por iniciativa de Raimunda e de parceiros, a farinha de babaçu e as castanhas produzidas na Resex Rio Iriri levam a marca coletiva Vem do Xingu e abastecem não só os próprios ribeirinhos e empresas do ramo alimentício, mas também as merendas das escolas de Altamira e Vitória do Xingu. Foi uma grande batalha para que os produtos fossem aceitos pelos alunos, administradores escolares e merendeiras, mas ver as crianças comendo bem faz todo o esforço valer a pena. “Eu fico muito feliz em saber que saiu da minha mão, do meu próprio trabalho, daqui de dentro da miniusina, para a mesa do consumidor, para dentro das escolas, e que os alunos estão conhecendo [e] aprovando”, conta.

 

Ameaças

No entanto, o Projeto de Lei 3292/20, aprovado na Câmara, coloca a iniciativa em risco ao retirar a prioridade de beiradeiros, assentados, indígenas, quilombolas e agricultores familiares de fornecerem alimentos para o Programa Nacional de Alimentação Escolar. “Vai dar uma balançada bem grande na vida das pessoas”, reflete Raimunda. Além da preocupação com a perda de um consumidor importante dos produtos da Resex, e consequente corte em parte da renda dos produtores, ela tem receio de que as crianças, inclusive as da Resex, voltem a comer enlatados e alimentos pouco saudáveis e adoeçam.

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Contra esta e outras ameaças, como as velhas (e cada vez mais duras) investidas de grileiros, madeireiros e garimpeiros, Raimunda segue batalhando e inspirando outras beiradeiras e lideranças indígenas femininas a participarem, levantarem suas vozes e trabalharem juntas na defesa da floresta em pé. “Eu sempre estou incentivando: ‘vamos bater de frente, porque a gente também pode. Nós temos filhos, netos, parentes para a gente correr atrás, então vamos nos juntar, mulheres, que nós também somos fortes’”, diz ela, que desde o começo está à frente da articulação para a criação e crescimento da Rede de Cantinas.

De castanha em castanha, babaçu em babaçu, o que move Raimunda é o sonho de um dia ver seus filhos e toda a sua comunidade vivendo bem, com tranquilidade, dentro da floresta. “Esse é o nosso modo de vida”, explica. “[As pessoas dizem]: ‘vamos tirar a floresta deles e eles vão viver bem”; mas não vamos! [Então] eu batalho muito e vivo para que o pessoal um dia fale: ‘vamos proteger esse povo que está ali nos protegendo’”.

 

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