31 Mai 2021
“Somando as vítimas das duas decisões (não aceitar as ofertas da Pfizer e não aceitar a proposta do Instituto Butantan para entregar 45 milhões de vacinas da Coronavac ainda em 2020), já são, no mínimo, cerca de 90 mil mortes que Jair Bolsonaro, comprovadamente, causou sozinho. Se algum defensor do governo tiver cálculos diferentes, por favor, apresente-os” – Celso Rocha de Barros, doutor em sociologia – Folha de S. Paulo, 31-05-2021.
“Se o único crime de Bolsonaro na pandemia tivesse sido a defesa da cloroquina, se tivesse feito todo o resto certo, o título desta coluna teria um número muito menor. Heinze não quer que investiguemos todo o resto. Eu acho que isso é crime, senador” – Celso Rocha de Barros, doutor em sociologia – Folha de S. Paulo, 31-05-2021.
“O governo Bolsonaro exerce a necropolítica. Que importa se morrem 400 mil pessoas? O que importa é a economia. Como diria Gramsci: “O velho mundo agoniza, um novo mundo tarda a nascer, e, nesse claro-escuro, irrompem os monstros”. Gramsci não usou a expressão sociedade incivil, um conceito que eu criei, mas ele pressentiu a morte da sociedade civil no que chamou de crise orgânica” – Muniz Sodré, professor e sociólogo, autor do livro “Sociedade Incivil”, Editora Vozes – Folha de S. Paulo, 31-05-2021.
“O neoliberalismo é o ativismo direto do capital. É o discurso desse novo capitalismo. O rentismo é uma nova forma de capitalismo. O neoliberalismo é um discurso, é uma nova forma de consciência do capitalismo” – Muniz Sodré, professor e sociólogo, autor do livro “Sociedade Incivil”, Editora Vozes – Folha de S. Paulo, 31-05-2021.
“A sociabilidade que a rede gera, que o algoritmo gera, é uma sociabilidade de plataforma. Não é a sociabilidade histórica real. Não é a subjetividade vivida. É uma sociabilidade programada por algoritmos. Isso é o sequestro da fala, é pior do que o monopólio. É a produção de uma fala própria que, aos poucos, vai dominando a nossa. É a fala do robô. O algoritmo é um robô por software” – Muniz Sodré, professor e sociólogo, autor do livro “Sociedade Incivil”, Editora Vozes – Folha de S. Paulo, 31-05-2021.
“A historiadora Lilia Schwarcz, a psicóloga Lia Vainer Schucman e o cineasta Pedro Farkas são três dos mais de 230 profissionais e intelectuais judeus que assinam uma carta defendendo que o governo Bolsonaro “tem fortes inclinações nazistas e fascistas”. “É preciso chamar as coisas pelo nome”, diz o documento. O uso de termos relacionados ao nazismo e ao holocausto para se referir a atos do governo federal e a restrições da epidemia tem sido criticado por entidades judaicas” – Mônica Bergamo, jornalista – Folha de S. Paulo, 31-05-2021.
"A polarização está consolidada. A terceira via vai se dividir em muitas candidaturas. Como se diluem as candidaturas, a tendência é Lula e Bolsonaro no segundo turno" – Ricardo Barros, deputado federal – PP-PR, líder do governo na Câmara – Folha de S. Paulo, 31-05-2021.
“O vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM), avalia que as recentes manifestações populares contra Jair Bolsonaro, apesar de “significativas”, poderiam ter sido ainda maiores se uma parcela dos chamados “moderados” também estivesse mobilizada e disposta a sair às ruas. “Simbolicamente, foi pouco plural”, disse. “Não estou tirando a legitimidade dos protestos, pelo contrário. Nas ruas, estavam os antibolsonaristas de esquerda, mas tem um Brasil no meio disso, acho até que majoritário”, afirmou Ramos” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 31-05-2021.
“As esquerdas no Brasil insistem em atos estreitos, que não mobilizam uma parcela dos moderados, insatisfeita com Bolsonaro”, afirma Ramos, que, apesar de ocupar a vice-presidência da Câmara por um partido da base do governo, mantém olhar sempre muito crítico sobre Bolsonaro” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 31-05-2021.
“Mesmo Marcelo Ramos não tendo participado dos atos, a frase dele que se tornou um bordão foi vista em quase todas as manifestações: “vacina no braço e comida no prato” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 31-05-2021.
“Não há país que assista passivo às quase 500 mil mortes, quase 15 milhões de desempregados, 19 milhões com fome e 800 mil micro e pequenas empresas fechadas”, disse. Para ele, só “turbinando” o Bolsa Família, Bolsonaro consegue se recompor a tempo” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 31-05-2021.
“Está surgindo na bancada ruralista uma crescente preocupação com a permanência de Ricardo Salles no comando do “Ambiente” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 31-05-2021.
“Alguns parlamentares avaliam que o ministro não consegue mais reverter a imagem negativa e temem que o País chegue fragilizado à COP no final do ano” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 31-05-2021.
“Mas, como a bancada é muito bolsonarista, há temor de que o movimento seja visto como crítica ao governo. Ainda há, portanto, quem defenda Salles com unhas e dentes” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 31-05-2021.
“Depois de protagonizar o episódio que culminou na saída de Ernesto Araújo do Itamaraty, a senadora Kátia Abreu (PP-TO) virou sua artilharia contra Salles. Já se queixou dele a ministros do governo” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 31-05-2021.
“Vez ou outra, quando o calo aperta na CPI da Covid, um bolsonarista aparece com números vistosos da economia. No depoimento de Eduardo Pazuello, o líder do governo deixou o tema da comissão de lado por um minuto e fez propaganda das previsões otimistas do mercado financeiro para o crescimento do PIB e a retomada do emprego. Jair Bolsonaro aposta num milagre econômico para recuperar popularidade até a eleição” – Bruno Boghossian, jornalista – Folha de S. Paulo, 30-05-2021.
“O líder do governo explicou a lógica. Fernando Bezerra (MDB) afirmou ao Valor Econômico que a oposição só trata a CPI como "bala de prata" porque "o movimento da economia é muito maior". Ele afirmou que o governo vai aproveitar uma folga no Orçamento para atender aos mais pobres e que a mudança no clima vai reeleger o presidente” – Bruno Boghossian, jornalista – Folha de S. Paulo, 30-05-2021.
“O vento parece soprar a favor de Bolsonaro, mas o governo tem problemas no caminho. Além do desastre da pandemia, o país ainda pode terminar o ano com 14 milhões de desempregados e uma inflação que demora a ceder. Para completar, a falta de chuvas jogou no radar o risco de um racionamento de energia –que costuma ser fatal para governantes competentes e incompetentes” – Bruno Boghossian, jornalista – Folha de S. Paulo, 30-05-2021.
“A tragédia (da pandemia), indicam os dados, teve um surpreendente efeito colateral: o aumento de produtividade decorrente de um experimento natural em que firmas e trabalhadores foram forçados a utilizar e a aperfeiçoar tecnologias de comunicação. (...) A experiência remota foi melhor do que o esperado. O estudo estima um ganho de 4,6% na produtividade após a pandemia, principalmente em razão da redução do tempo de deslocamento. Isso, no entanto, não é capturado pelos indicadores usuais, que, mesmo assim, devem registrar um aumento de 1%” – Marcos Lisboa, presidente do Insper – Folha de S. Paulo, 30-05-2021.
“O trabalho em casa no futuro será quatro vezes maior do que antes da pandemia. Na média, as pessoas aceitariam uma queda de 7% no salário para ter essa opção dois ou três dias por semana” – Marcos Lisboa, presidente do Insper – Folha de S. Paulo, 30-05-2021.
“O trabalho remoto beneficia desproporcionalmente as pessoas com maior educação e renda em comparação com a base da pirâmide. O resultado pode ser um aumento da desigualdade. Esses dados são preocupantes para o Brasil. Grandes empresas e trabalhadores formais aprendem a conviver com uma vida mais remota e mostram boa recuperação. Os menos educados e informais, no entanto, aparecem nas estatísticas de desemprego e desalento. (...) A pandemia pode agravar a dualidade brasileira, consequência da nossa dificuldade em garantir igualdade de oportunidades e cuidar da saúde pública” – Marcos Lisboa, presidente do Insper – Folha de S. Paulo, 30-05-2021.
“Se tem uma lição que a pandemia de Covid-19 está aplicando com maestria e sem piedade é a de escancarar as desigualdades e mazelas sociais e econômicas que caracterizam a sociedade brasileira. Para além de todos os graves e evidentes problemas diretamente relacionados à gestão da questão sanitária, estamos enfrentando também os efeitos danosos da exclusão digital” – Ana Cristina Rosa, jornalista especializada em comunicação pública e coordenadora da Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPÚBLICA) – Seção Distrito Federal – Folha de S. Paulo, 31-05-2021.
“O levantamento (da pesquisa TIC Domicílios – Fundação Getúlio Vargas) aponta que 20 milhões de moradias no Brasil não possuem internet. Além disso, um entre quatro brasileiros não usa a internet, o que representa um universo aproximado de 50 milhões de não usuários da rede mundial de computadores. É muita gente e muita casa desconectada”. – Ana Cristina Rosa, jornalista especializada em comunicação pública e coordenadora da Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPÚBLICA) – Seção Distrito Federal – Folha de S. Paulo, 31-05-2021.
“Num cenário em que as tecnologias digitais se tornaram essenciais para a manutenção da saúde e a preservação da vida, num país continental em que a vacinação contra a Covid ocorre a conta-gotas, é passada a hora de olhar ao menos de soslaio para a população de baixa renda e viabilizar com urgência programas que democratizem o acesso à internet” – Ana Cristina Rosa, jornalista especializada em comunicação pública e coordenadora da Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPÚBLICA) – Seção Distrito Federal – Folha de S. Paulo, 31-05-2021.
“Por algum motivo, Jair Bolsonaro, casado três vezes, parece ter um apreço particular por metáforas envolvendo o matrimônio. Desde que se tornou candidato e venceu as eleições, estrelou casamentos notórios: alguns não duraram muito, como aquele com a Lava Jato —sepultado sem grandes rodeios—, e outros que parecem representar um amor de longa data, como o atual com o centrão. Houve ainda casamentos platônicos, a exemplo da relação com o ex-presidente norte-americano Donald Trump. Uma paixão, no entanto, merece destaque por sua duração improvável —aquela com a Faria Lima, avenida paulistana que concentra boa parte do mercado financeiro do país” – Gabriel Brasil, economista e analista de risco político, é mestre em economia política internacional pela USP – Folha de S. Paulo, 30-05-2021.
“O casamento com a Faria Lima passou a ser marcado por uma rotina recorrente de morde e assopra — em geral, com Bolsonaro o atacando pela manhã, e Guedes se esforçando para salvá-lo à noite” – Gabriel Brasil, economista e analista de risco político, é mestre em economia política internacional pela USP – Folha de S. Paulo, 30-05-2021.
“Ocorre que o bolsonarismo não é um movimento conservador, mas reacionário. Bolsonaro não é um defensor de coisas como as instituições ou as tradições. Embora diga defender a família, parece que o foco da sua defesa é sempre em uma só, a dele próprio. Na completa concepção do termo, o presidente é um notório iliberal. Em boa medida, o seu conservadorismo é também um estelionato” – Gabriel Brasil, economista e analista de risco político, é mestre em economia política internacional pela USP – Folha de S. Paulo, 30-05-2021.
“Ao que parece, Guedes também já escolheu o seu par: à luz de todas as evidências, o ministro é hoje muito mais um bolsonarista do que um “Faria Limer”. Em nome dos que assistem aflitos (e são diretamente impactados por este casamento), já passou da hora de a Faria Lima pedir o divórcio —antes que seja enganada mais uma vez” – Gabriel Brasil, economista e analista de risco político, é mestre em economia política internacional pela USP – Folha de S. Paulo, 30-05-2021.
“O Brasil sob Jair Bolsonaro tem sempre algo de bom, diz uma piada sarcástica que corre nas redes sociais: a situação desta semana é sempre melhor do que a da semana que vem. O gracejo faz pensar na atitude da esquerda e da oposição. Em geral, esperam que Bolsonaro vá cair de podre ou assim vá chegar à eleição. A mera sugestão de que pode não ser assim provoca acusações de delírio otimista a respeito da economia e da Covid. Mas pode haver condições objetivas para que o governo esteja em melhor situação daqui a seis meses ou um ano –se vai estar, depende também do confronto político” – Vinicius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 30-05-2021.
“O pessimismo exagerado é uma espécie de otimismo negligente que pode custar caro a quem queira derrotar Bolsonaro em 2022. Tentar fazê-lo antes disso já parece fora de questão. O plano é aquele clichê: “deixa sangrar” – Vinicius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 30-05-2021.
“A oposição vaporosa que existe está inebriada pela ideia de “crise social e econômica” terminal para Bolsonaro. Além de não pensar no passado que nos conduziu a este desastre, não olha seis meses adiante. A “despiora” é profecia? Não. É um alerta. – Vinicius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 30-05-2021.
“O negacionismo ilusório é aquele mais universal. É esse negacionismo que nos torna onipotentes ("isso nunca vai me acontecer") e oniscientes (que é o que faz surgir teorias da conspiração e remédios milagrosos). É o negacionismo ilusório que faz o presidente levantar uma caixa de cloroquina como se fosse a taça de uma Copa do Mundo. Neste tipo de nagacionismo, precisamos de um bode expiatório. Quando você funciona com a idealização, a dimensão da crítica é abolida - e, normalmente, deslocada para uma agressividade contra um bode expiatório. Por isso, os negacionistas falam tanto em vírus chinês” – Daniel Kupermann, psicanalista, professor livre docente do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), pesquisador do CNPq e presidente do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi – O Estado de S. Paulo, 30-05-2021.
“O negacionismo ilusório brasileiro tem um elemento de virilidade. Uma ideia de seleção natural, de que o vírus vai poupar os mais fortes e de que a culpa é de quem morre. Esse negacionismo dificulta até o luto. O morto vira o culpado. Ele morreu porque ele é fraco. Esse mito da virilidade ficou escancarado naquela de motoqueiros em defesa do presidente. Mas, o que a gente vive no Brasil hoje é uma confusão de línguas. A ciência diz uma coisa, o presidente diz outra, a religião diz outra... e o cidadão vai ficando confuso. As autoridades sociais dizem coisas distintas. Não existe um consenso baseado naquilo que sustenta nossa sociedade. É o negacionismo institucionalizado que cria essa confusão” – Daniel Kupermann, psicanalista, professor livre docente do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), pesquisador do CNPq e presidente do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi – O Estado de S. Paulo, 30-05-2021.
“O negacionismo hipócrita aparece nas classes mais favorecidas, empresários, comerciantes e políticos. Eles protegiam a si mesmo e a suas famílias, mas mantinham um discurso de que a economia não podia parar. Ou seja, se protegiam, mas o discurso público era outro. A lógica apenas baseada no ponto de vista econômico não se sustenta. É uma lógica hipócrita, uma recusa à empatia. O negacionismo hipócrita pressupõe que a vida do trabalhador importa menos do que a do empresário ou do político” – Daniel Kupermann, psicanalista, professor livre docente do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), pesquisador do CNPq e presidente do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi – O Estado de S. Paulo, 30-05-2021.
“O turismo da vacina é uma manifestação do negacionismo hipócrita. Por isso, muitos que teriam condições de viajar para se vacinar não fazem isso por questões éticas. O negacionista hipócrita não faz essa critica. O mesmo vale para quem inventa comorbidades. Para quem tem senso ético, a pandemia mostrou que estamos todos no mesmo barco” – Daniel Kupermann, psicanalista, professor livre docente do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), pesquisador do CNPq e presidente do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi – O Estado de S. Paulo, 30-05-2021.
“Esse é o negacionismo das classes menos favorecidas. Pessoas que recusaram de início a possibilidade de se cuidar porque a máscara era cara, álcool em gel era caro, porque precisava trabalhar de qualquer maneira, porque mora em uma comunidade sem saneamento básico... Esse negacionismo pragmático fez com que muitos se identificassem com o agressor, com a ideia de que algumas vidas valem menos. Além disso, ele vem do "deixa a vida me levar". Esse negacionismo serviu e ainda serve para isentar políticos de suas responsabilidades, por exemplo” – Daniel Kupermann, psicanalista, professor livre docente do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), pesquisador do CNPq e presidente do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi – O Estado de S. Paulo, 30-05-2021.
‘O negacionismo é constitutivo, mas o nosso amor pelo conhecimento também. A tendência de negar a realidade, a paixão pela ignorância, é o que move os fundamentalismos. Mas nós temos também o amor ao saber, à ciência e à arte. Temos essas duas forças dentro de nós. Uma está a serviço de Thanatos (a morte); a outra está a serviço de Eros (a vida). Freud trabalha esse dualismo individualmente e coletivamente. A gente não é só a paixão pela ignorância. Nosso processo de sair da infância e se tornar um sujeito ético nos mostra isso. Nós podemos produzir um tipo de laço social, uma comunidade tolerante para exercitar o prazer de viver” – Daniel Kupermann, psicanalista, professor livre docente do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), pesquisador do CNPq e presidente do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi – O Estado de S. Paulo, 30-05-2021.
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“O governo Bolsonaro exerce a necropolítica. Que importa se morrem 400 mil pessoas?” – Frases do dia - Instituto Humanitas Unisinos - IHU