Mais de 6.500 trabalhadores migrantes morreram no Catar em canteiros de obras para sediar a Copa do Mundo 2022

Trabalhadores migrantes no Catar. Foto: Wikimedia Commons

Mais Lidos

  • "A ideologia da vergonha e o clero do Brasil": uma conversa com William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • O “non expedit” de Francisco: a prisão do “mito” e a vingança da história. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • A luta por território, principal bandeira dos povos indígenas na COP30, é a estratégia mais eficaz para a mitigação da crise ambiental, afirma o entrevistado

    COP30. Dois projetos em disputa: o da floresta que sustenta ou do capital que devora. Entrevista especial com Milton Felipe Pinheiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

25 Fevereiro 2021

“Mais de 6.500 trabalhadores migrantes da Índia, Paquistão, Nepal, Bangladesh e Sri Lanka morreram no Catar nos últimos 10 anos”: assim começa um artigo no Guardian dedicado às condições de vida e trabalho de milhares de trabalhadores estrangeiros no Catar.

A informação é de Alice Mattei, publicada por Bussiness Insider, 24-02-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Mapa do Catar (Foto: Prepara Enem)

"Os resultados, coletados de fontes governamentais, indicam que, por semana, uma média de 12 trabalhadores migrantes dessas cinco nações do sul da Ásia morreram na última década", escreve o Guardian, que então explica:

- Nos últimos 10 anos, o Catar embarcou em um programa de construção sem precedentes, em grande parte em preparação para o torneio de futebol de 2022. E embora os registros de mortalidade não sejam classificados com base na ocupação ou local de trabalho, muitos trabalhadores falecidos provavelmente foram empregados nesses projetos de infraestrutura para a Copa do Mundo”.

Os canteiros de obras ligados à Copa do Mundo são numerosos e gigantescos: além de sete novos estádios, eles incluem um novo aeroporto, estradas, transporte público, hotéis e uma nova cidade, que sediará a final do Mundial.

Leia mais