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05 Janeiro 2021

"Cresce a atração pelas forças ligadas à ideologia de direita, na exata proporção em que aumenta a rejeição pelas organizações vinculadas a qualquer ideologia social transformadora", escreve Pe. Alfredo J. Gonçalves, cs, vice-presidente do SPM – Rio de Janeiro.

Eis o artigo.

Bolsonaro é um jogador das trevas. Aposta nos becos labirínticos e tortuosos do caos. Quanto mais escuras e obtusas as circunstâncias do momento, maior sua habilidade perversa no jogo da confusão e da polêmica. Inútil esperar dele, ou de sua seita de fanáticos, qualquer tipo de lógica. Em lugar de um discurso racional, articulado e argumentativo, prevalece o princípio do “quanto pior melhor”. No terreno ambíguo de toda e qualquer crise, põe-se a semear disputas, discórdia, violência e uma avalanche de notícias falsas ou distorcidas, na perspectiva de colher votos. Para isso, e às barbas do capitão, foi criado o chamado “gabinete do ódio”. Os opositores são tratados como inimigos, sempre sob tiroteio cerrado de ataques, ofensas e difamações. Dele e comparsas, não podemos esperar o diálogo político, o qual, embora tenso e conflituoso, pode ser realizado de forma cordial e civilizada, em função do bem-estar comum.

A explicação para essa aposta no caos é simples. Toda crise gera um medo generalizado na população. E o medo costuma ser o sentimento que mais rápida e facilmente se partilha. Se e quando alimentado por informações habilidosamente fabricadas e desencontradas, desencadeia uma sensação de caos, como também de instabilidade social. Semelhante situação escorregadia, por sua vez, pode chegar à beira do terror, do pânico de um abismo sem fundo. Daí uma busca desesperada pela ordem e pela segurança. O chão movediço debaixo dos pés leva a depositar a própria liberdade aos pés de quem oferece um pedaço de pão (ou “auxílio emergencial”). Esse salvador, com raras exceções, encarna a figura do poder forte, patriarcal, autoritário. Prova disso encontramos em Trump, nos Estados Unidos, e Bolsonaro, no Brasil. Neles, o autoritarismo é a negação da autoridade, da mesma forma que o populismo neutraliza a ação popular.

Nessa linha de pensamento, o contexto crítico da chamada “transição epocal” em que vivemos, e que se aprofunda desde as últimas décadas do século XX e início do século XXI, pavimenta a estrada para o avanço dos governos de extrema direita. Também explica a bandeira ideológica do nacionalismo populista. Momentos de rápida ascensão social, econômica e política, por um lado, e, por outro, tempos de queda e declínio, costumam ser pródigos em oportunistas de toda espécie. Indefinições históricas, instabilidade social, vertigem pessoal, horizontes nebulosos e falta de sentido – são fatores que, combinados e entrelaçados, constituem o terreno fecundo para o nascimento e florescimento do oportunismo. A década de 1930, logo após o crash da bolsa de New York, em outubro de 1929, seguida da grande depressão, é exemplo disso. Fortaleceram-se então os regimes totalitários de Hitler, Stalin, Franco, Salazar, Mussolini...

Ondas de turbulência se agigantam e rondam nossas frágeis embarcações. Os gemidos, gritos e sofrimento da população mais parecem braçadas de náufragos, sobreviventes solitários de uma tempestade. Agarram-se à primeira tábua de salvação, à primeira mão estendida. Cabe citar o livro O medo à liberdade, de Erich Fromm. É preciso levar em conta, ainda, que em épocas fortemente marcadas pela crise, o caos e a vertigem, o eleitorado tende naturalmente para a direita. Implícita e instintivamente, receia as mudanças e as novidades. Teme toda e qualquer ruptura que possa fugir ao controle de quem comanda. A tendência, ao contrário, é assumir posturas prevalentemente conservadoras, com os olhos voltados para o passado e a tradição. Diante da incerteza, raras vezes trocamos o caminho conhecida pela via desconhecida.

Por isso é que, em semelhantes ocasiões permeadas de dúvida, as massas populares apostam de preferência na manutenção da ordem, na estabilidade social e política, na continuidade do status quo. Cresce a atração pelas forças ligadas à ideologia de direita, na exata proporção em que aumenta a rejeição pelas organizações vinculadas a qualquer ideologia social transformadora. Baralhar as cartas do jogo a tal ponto que todos os envolvidos se sintam inseguros, mesmo que seja em meio a uma pandemia, é uma forma de plantar instabilidade e insegurança, para colher o voto dos incautos. Medo, crise e caos provocam cegueira, e esta favorece tiranos e tiranias.

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