03 Novembro 2020
“A modernidade, esta é a condição na qual vivemos, mas – é estranho dizê-lo – é uma ideia precocemente envelhecida não obstante o nome que que dizia exatamente o contrário. Depois da modernidade ‘enciclopédica’ conquista o seu espaço o Romantismo e se conclui com o Iluminismo: Montaigne, Cervantes, Nietsche, Descartes, Hegel, Kafka, Joyce, Ungaretti, Montale, Calvino. E provavelmente é útil lembrar igualmente Allighieri e Petrarca. É útil recordar que p último nome que é preciso lembrar é o papa Francisco e o Deus único com o qual está afrontando a velhice de uma sociedade que não está encontrando a força de viver recuperando Sócrates e Platão” – Eugenio Scalfari, jornalista, fundador do jornal Repubblica – Repubblica, 01-11-2020.
“É muito bom o mais recente livro de Michael Sandel, "A Tirania do Mérito". O autor parte da constatação de que a tal de meritocracia não só é uma ficção como é uma que está causando enormes prejuízos para a democracia e para o bem comum” – Hélio Schwartsman, jornalista – Folha de S. Paulo, 01-11-2020.
“Sandel diz que o discurso meritocrático faz com que os vencedores no sistema fiquem extremamente arrogantes, e os perdedores, totalmente ressentidos. Numa meritocracia, se você fracassa, a culpa é inapelavelmente sua. O filósofo sustenta que é esse ressentimento que explica fenômenos como o brexit, Trump e demais sintomas do novo populismo” – Hélio Schwartsman, jornalista – Folha de S. Paulo, 01-11-2020.
“O PCdoB comemorou o ataque desferido por Jair Bolsonaro a Manuela D’Ávila em sua live na última quinta-feira (29)” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 02-11-2020.
“Com os petistas fora da corrida eleitoral, a candidata à Prefeitura de Porto Alegre (RS) toma o lugar do PT na polarização, o que pode ser um bom ativo no pleito” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 02-11-2020.
“Em uma relação de “morde e assopra” com o Legislativo e até com o governo que integra, Paulo Guedes deixou de ser um “intocável”, na avaliação de analistas políticos consultados pelo Barômetro do Poder de outubro, elaborado pelo Infomoney. Para 40% dos 15 entrevistados, as chances de o “ex-superministro” deixar o governo até 2022 são muito altas ou altas; outros 47% consideram regular essa possibilidade. Apenas 13% acham pouco provável a saída de Guedes. Para a maioria, a substituição dele, se ocorrer, será em uma reforma ministerial” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 02-11-2020.
“O Renda Cidadã só deve sair do papel em meados do ano que vem, segundo o levantamento. As chances de aprovação até janeiro são consideradas baixas ou muito baixas por 66% deles, contra 33% de avaliações neutras” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 02-11-2020.
“Caso o novo programa social do governo federal não seja aprovado até janeiro, 50% dos analistas acreditam em uma nova prorrogação do auxílio emergencial pelo Planalto” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo
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A modernidade envelheceu precocemente - Frases do dia - Instituto Humanitas Unisinos - IHU