29 Abril 2019
Pela primeira vez, uma pesquisa projetou o impacto das medidas de austeridade fiscal na cobertura da atenção primária à saúde em um país de renda média. E esse país é o Brasil. De acordo com os dados projetados, a redução da cobertura da Estratégia Saúde da Família, com a hipotética extinção do Programa Mais Médicos, pode elevar as taxas de mortalidade prematura (antes dos 70 anos) por causas sensíveis à atenção primária em 8,6% entre 2017 e 2030. Isso equivale a um aumento de mortes de quase 50 mil pessoas. Foram analisados dados de 5.507 municípios.
A informação é publicada por Outra Saúde, 29-04-2019.
Leia mais
- Sistema público e universal de saúde – Aos 30 anos, o desafio de combater o desmonte do SUS. Revista IHU On-Line Nº 526
 - Se o SUS não for prioridade absoluta, o Brasil terá dois sistemas de saúde: um para os pobres e outro para a classe média. Entrevista especial com José Gomes Temporão
 - Mais Médicos sem os cubanos. Pior do que se esperava
 - O lobby da classe médica que influenciou a decisão de encerrar o programa Mais Médicos
 - Mais Médicos ainda tem 1,4 mil vagas abertas
 - Um terço dos brasileiros inscritos no Mais Médicos não se apresenta
 - Mais Médicos: 106 vagas não foram preenchidas, 86 delas no Amazonas
 - Mais Médicos: áreas indígenas e estados do Norte sofrem com falta de inscrições
 - Apenas 12 profissionais se apresentam pelo Mais Médicos e cidades do Piauí ficam sem atendimento
 - Mais Médicos sem os cubanos. Pior do que se esperava
 - Paralisação do Mais Médicos pode causar 100 mil mortes precoces no Brasil
 - O Mais Médicos e a crise humanitária
 - Alheias a embate ideológico, pequenas cidades comemoram vinda de médicos cubanos
 - O SUS sobreviverá à era Bolsonaro?