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França. Onda de manifestações não se dissolve

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20 Março 2019

Os meses passam e o presidente francês Emmanuel Macron não consegue sair do pesadelo político e institucional que surgiu em novembro de 2018, quando explodiram as primeiras manifestações dos coletes amarelos. Sábado após sábado, com mais ou menos sucesso, a onda amarela não se dissolve. O Executivo começou a respirar aliviado durante as últimas semanas, quando percebeu claramente que a mobilização amarela perdeu força. Mas, neste fim de semana, essa convergência na Avenida Champs-Élysées entre os coletes amarelos e os chamados "black blocs" levou a um novo episódio de cenas de violência e destruições espetaculares, cujos objetivos eram os símbolos de riqueza e ostentação. Grupos violentos aproveitaram a manifestação dos coletes para saquear e destruir um dos emblemas mundiais da opulência e também o sinal distintivo da Champs-Elysées, o restaurante Le Fouquet's.

A reportagem é de Eduardo Febbro, publicada por Página|12, 19-03-2019. A tradução é do Cepat.

Também atacaram o escritório central da Hugo Boss, um banco, Lacoste, Nespresso, Foot Locker, Longchamp e Zara. A grande avenida onde se concentram as lojas mais caras do planeta atravessa um dos bairros mais ricos da capital francesa. Desde o início das manifestações, os coletes amarelos fizeram dessa requintada área urbana seu palco de resistência. Em 24 de novembro e 1 de dezembro de 2018, o Arco do Triunfo e o Túmulo do Soldado Desconhecido foram depredados. O impacto das últimas imagens foi enorme e o governo teve que sair para apagar o incêndio político que vinha, por causa de sua incapacidade de manter a ordem pública. O primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, anunciou que, a partir de agora, as manifestações no bairro e na própria Avenida Champs-Elysées estavam proibidas. Após o anúncio, caiu a primeira cabeça: Philippe antecipou a destituição do Prefeito de Paris, Michel Delpuech.

O Chefe do governo repreendeu os responsáveis policiais sobre a "estratégia" que havia sido elaborada na contenção dos manifestantes, que desta vez não foi aplicada "em condições satisfatórias". O problema é que essas "condições satisfatórias" implicam o uso reiterado de uma arma repressiva, o BLD, que, nestes quatro meses de protestos, deixaram dezenas de pessoas mutiladas nos olhos, pés e mãos arrancadas por projéteis BLD. O poder, assim, transfere sua gestão aproximativa dessa crise para a ação policial. Não há alternativa: se reprime demais, são uns selvagens, e se não faz nada, não cumpre seu dever. O uso desmedido da força pelas unidades policiais motivou até mesmo uma advertência das Nações Unidas. Em 6 de março, a Comissária da ONU encarregada dos Direitos Humanos, a ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, interpelou as autoridades francesas a realizar uma "profunda investigação sobre o uso excessivo da força".

Toda a construção política desenhada pela presidência para sair da crise amarela entrou em colapso. O poder inventou um "debate nacional" entre os franceses durante o qual foi necessário discutir os grandes problemas do país, entre eles os colocados pelos coletes amarelos. Macron participou pessoalmente e até a indigestão nesses debates transmitidos pela televisão. A receita pareceu dar seus resultados. O "Presidente dos ricos" desceu às arenas do povo ao tempo em que, entre divisões internas, certo cansaço, infiltração radicais e violência, os coletes amarelos perdiam seu movimento ascendente.

Emmanuel Macron reencarnou na França o perfil do nosso Domingo Faustino Sarmiento: "a espada, a caneta e a palavra". Com a espada ele reprimiu, com a caneta se dirigiu à França para convocar para o debate e com a palavra estabeleceu um diálogo com a sociedade. A lógica invariável que foi instituída neste confronto não mudou e o governo está novamente na tocaia amarela. As manifestações nunca foram extraordinariamente massivas, mas muito amplas e violentas.

No último fim de semana de vandalismos na Champs Elysees, os Black Blocs se infiltraram entre os coletes amarelos e repetiram as cenas que haviam protagonizado em 1º de maio 2018, no 5º distrito de Paris, quando destruíram um McDonald’s. Os Black Blocs são compostos por ativistas da ultraesquerda e outras correntes de diferentes horizontes políticos. Embora a grande maioria dos coletes amarelos não seja ultraviolenta, estes episódios têm duas consequências: ao mesmo tempo em que apontam para a inoperância do governo, também desfocam a imagem dos coletes e os encurralam no espaço público.

O poder não encontra a saída, ainda mais porque, essencialmente, não expôs suas respostas à tríplice crise que o espreita: política, social e institucional. Esse é o diagnóstico feito por todos os comentaristas, da direita à esquerda. Em seu último editorial, o vespertino liberal Le Monde escreveu: "é a eficiência do Estado e de seu chefe, bem como dos poderes públicos que estão em questão". Le Monde sugere que, a partir dos coletes amarelos, é "o mandato de Macron que está em suspenso". Essa é a sensação que persiste: a de uma leve, mas persistente sombra amarela que perturba o sono do governante, coloca-o "em suspense", sem que este acerte a janela que o retire do pesadelo.

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