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A “Glasnost antiabusos”, segundo o padre Lombardi

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11 Fevereiro 2019

Sobre a praga da pedofilia "ainda há tantos bispos em diferentes partes do mundo que se sentem confusos e não têm ideia precisa de como lidar com isso. O summit, passo de um processo ainda longo, contribuirá para garantir que todos os bispos, mas também o "povo de Deus", como fala o Papa, cresçam em relação á consciência e conscientização da denúncia dos abusos, mas também pensando na prevenção". Padre Federico Lombardi, antigo porta-voz do Vaticano, foi escolhido pelo Papa como coordenador do encontro que se realizará no Vaticano de 21 a 24 de fevereiro próximos, com os chefes da Igreja católica. Na entrevista ele explica o que vai mudar, lembrando que em relação aos abusos a igreja, neste encontro, "não vai começar do zero", mas, obviamente, não vai poder "resolver tudo em quatro dias".

A reportagem é de Elena Davolio, publicada por ADN Kronos, 10-02-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

"O Papa explicou claramente, o summit será um importante momento de catequese. O importante - observa Lombardi - é aumentar a consciência não só entre os bispos das áreas onde estes problemas ocorreram, mas que se torne difundida entre todos os bispos do mundo porque a pedofilia não é um problema local, mas está presente em todas as culturas e partes do mundo".

"Será importante - disse Lombardi - que todos os representantes da Igreja católica tenham uma consciência comum e clara de como se enfrenta o problema, quais os procedimentos a adotar, a quem pedir ajuda ou conselho se eles precisarem e que tudo deve ser enfrentado juntos. É preciso que seja entendido sem nenhuma incerteza que o ponto de partida é o sofrimento das vítimas e seus cuidados e não a proteção das instituições para evitar o risco de manter uma cultura de encobrimento, algo que ocorreu e ocorre ainda de forma grave mesmo na Igreja, bem como em outros ambientes da sociedade. O summit orientará para a abordagem correta para nunca mais encobrir os escândalos".

Os quatro dias programados por vontade expressa do Papa serão uma espécie de nova "Glasnost" da Igreja?

 A transparência é um dos aspectos. É possível sermos responsáveis - explica o padre Lombardi - quando o povo de Deus sabe como lidar com riscos, os crimes que ocorreram. É necessário que as pessoas que têm suspeitas fundadas, que têm conhecimento do acontecimento de fatos graves, saibam onde e a quem recorrer. A transparência não deve ser entendida apenas como o reconhecimento de que houve erros, mas também no sentido de informar como ajudar. Daí a necessidade de diretrizes que indiquem claramente a quem a deve ser formalizada a denúncia.

Ponto "fundamental" é a escuta das vítimas: "Quem chega para a reunião, virá tendo ouvido as vítimas em seus contextos, e sabendo por experiência do que se fala e como é vivido o problema por aqueles que foram abusados", lembra o padre Lombardi. No encontro, uma vez que é muito curto, como explica o ex-porta-voz do Vaticano, "vamos ouvir alguns testemunhos" das vítimas "em vídeo, e outras de pessoas durante as orações, mas de maneira muito reservada. Não serão momentos públicos".

No âmbito de uma "reflexão que cresce", no summit, como explica Lombardi, será focalizada a atenção também sobre as normas jurídicas: "Tudo o aspecto jurídico-canônico - lembra o padre Federico Lombardi - foi bem explicado por Bento XVI. A substância foi estabelecida, mas devemos colocá-la em prática". Além dos possíveis corretivos, "o importante – observa o padre Lombardi - é que se entenda como as normas devem ser implementadas e, depois, há o aspecto da solidariedade entre os bispos e as dioceses das diferentes partes do mundo de forma que possa ajudar a encontrar soluções adequadas para aqueles que têm menos recursos, não apenas econômicos, mas também de competências.

No summit será avaliada também a possibilidade de organizar forças-tarefa: "Um bispo que estiver em dificuldades e não souber como organizar o serviço de prevenção deve poder solicitar ajuda com vista à proteção e à prevenção Não é o suficiente fazer justiça pelos crimes que ocorreram, mas é preciso fazer de tudo para impedir que aconteçam novamente".

Em continuidade com o pontificado de Ratzinger, que combateu a praga dos abusos do clero principalmente através de normas jurídicas e nos países onde tinham havido casos de abusos, agora sob o pontificado de Bergoglio, segundo Lombardi, foi "ampliada a perspectiva e a questão dos abusos é enfrentada de forma abrangente: a proteção dos menores é uma dimensão da missão da Igreja em sua universalidade".

Durante os quatro dias do encontro, haverá também um momento em que a Igreja fará um "mea culpa". "A liturgia penitencial - ressalta Lombardi - será uma ocasião para os Pastores da Igreja para orar, depois a escuta e a reflexão, diante de Deus para arrepender-se e renovar-se, Será pedido perdão a Deus e às comunidades pelos erros cometidos".

Quem sabe, no final dos quatro dias de reflexão dos Pastores da Igreja, o Papa não decida endereçar um novo documento ao "povo de Deus". "No domingo, o Papa fará um discurso final em que ele apresentará um relato da reunião - explica Lombardi -. Depois haverá o pós-summit na qual os bispos, voltando aos seus países, levarão os frutos com uma maior consciência sobre o que fazer, compartilhando-os com os outros bispos. Mas haverá também uma reflexão dos organizadores com os responsáveis da Cúria Romana para dar continuidade às propostas e levar adiante os impulsos com firmeza.

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