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"Não somos funcionários de Deus", afirma Francisco aos religiosos e padres

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24 Setembro 2018

"Não somos funcionários de Deus". "Talvez a sociedade de bem-estar nos vê como muito ocupados, cheios de serviços e de bens, e terminamos empanturrados de tudo e cheios de nada; talvez nos percebam confusos ou dispersos, mas não plenos". Como é habitual em suas viagens, Francisco quis se encontrar com os sacerdotes, seminaristas e religiosos da Lituânia, a quem convidou a estarem atentos aos "gemidos" do povo, mas também, e sobretudo, a seus silêncios.

A informação é publicada por Religión Digital, 23-09-2018. A tradução é de Graziela Wolfart.

"Olhando para vocês, vejo tantos mártires, mártires anônimos", improvisou Francisco em sua saudação. "Nem sequer sabemos onde foram sepultados. Também saudei a alguns de vocês, que sabem o que é estar na prisão. Não se esqueçam de vocês. Tenham memória. São filhos de mártires. Esta é sua força, que o espírito do mundo não venha lhes dizer uma coisa diferente daquela que viveram seus antepassados".

"Recordem seus mártires, aprendam com eles, não tenham medo", continuou, perguntando-se como se poderia introduzir a causa de canonização destes mártires. "É um consolo à preocupação de todos aqueles que nos deram seu testemunho. São santos". "Não se esqueçam dos primeiros dias, não se esqueçam de seus antepassados", concluiu sua primeira saudação improvisada.

No discurso que tinha preparado para os consagrados na catedral de Kaunas, o Papa destacou a importância de "escutar a voz de Deus na oração", que "nos faz ver, ouvir, conhecer a dor dos outros para libertá-los". "Mas também – advertiu – deve nos impactar quando nosso povo deixou de gemer, parou de buscar a água que sacia a sede. É momento também para discernir o que pode estar anestesiando a voz de nossa gente".

[O Papa também fez] Um chamado a estarem atentos aos sinais dos tempos, mas também a não perder as raízes, e escutar aos mais velhos. Os religiosos que sofreram com a perseguição, ou martírio e o silêncio, e que são memória viva da Igreja lituana. "A violência exercida sobre vós por defender a liberdade civil e religiosa – disse aos mais velhos –, a violência da difamação, a prisão e a deportação não puderam vencer vossa fé em Jesus Cristo, Senhor da história".

Por isso, acrescentou, "tens muito a nos dizer e ensinar, e também muito a propor, sem necessidade de julgar a aparente debilidade dos mais jovens". E vós, disse, dirigindo-se aos mais jovens, "quando diante de pequenas frustrações que os desencorajam, tendeis a se fechar em vocês mesmos, a recorrer a estilos e diversões que não estão de acordo com vossa consagração, procurem vossas raízes e olhem o caminho percorrido pelos mais velhos".

Porque, acrescentou, "são precisamente as provações que indicam as características distintivas da esperança cristã, porque quando é só uma esperança humana podemos nos frustrar e nos esmagamos no fracasso. Não acontece a mesma coisa com a esperança cristã, ela surge mais brilhante, mais aperfeiçoada depois de passar pelo crisol das tribulações".

"Somos nós, homens e mulheres de especial consagração, os que nunca podemos nos permitir perder esse gemido, essa inquietude do coração que somente encontra descanso no Senhor", enfatizou Bergoglio, que animou a não perder a oportunidade de "um diálogo diário com o Senhor por meio da oração e da adoração".

Isso implica contemplar "as necessidades insatisfeitas de nossos irmãos mais pobres, diante da ausência de sentido da vida dos mais jovens, a solidão dos idosos, o atropelamento do mundo criado". Um gemido que "busca se organizar para incidir no acontecer de uma nação, de uma cidade; não como pressão ou exercício do poder, mas como serviço".

O que o povo espera de seus pastores? "Um delicado discernimento, organizar-nos, planejar e sermos audazes e criativos em nossos apostolados", respondeu Francisco. "Que nossa presença não esteja entregue à improvisação, mas que responda às necessidades do povo de Deus e seja, assim, fermento na massa".

"Sabemos que estes são outros tempos e vivemos em outras estruturas, mas também é certo que esses conselhos são melhor assimilados quando os que viveram essas experiências duras não se fecham, mas as compartilham aproveitando os momentos comuns", insistiu o Papa, que os animou a "serem conscientes de que a história vivida é raiz para que a árvore possa florescer".

E não se esquecer de olhar para Deus, "por último, olhar para Cristo Jesus como nossa esperança significa nos identificarmos com Ele, participar comunitariamente de sua sorte", se converta em um "nós" que "integra, mas também supera e excede o "eu"; o Senhor nos chama, nos justifica e nos glorifica juntos, tão juntos que inclui toda a criação".

"Este é o desafio, que urge a nós, o mandato de evangelizar", e fazê-lo juntos, pois "o Espírito Santo nos reúne, reconcilia nossas diferenças e gera novos dinamismos para impulsionar a missão da Igreja".

Voltando a improvisar no final de suas palavras, o Papa lamentou "quantos sacerdotes tristes, que não estão apaixonados pelo Senhor". "Por favor, quando se perceberem tristes, parem e procurem um sacerdote, ou uma religiosa, sábios. Não sábios porque tenham se graduado em uma universidade de prestígio, mas porque são capazes de seguir adiante no amor".

"Vão pedir um conselho, porque quando começa esta tristeza, podemos profetizar que se não se curar a tempo, fará de vocês pessoas sem carisma, homens e mulheres que não serão fecundos, estéreis. [Façam isso] Assim que tiverem medo desta tristeza, porque [ali está] a semente do mal, a semente do Diabo", concluiu, advertindo para o risco de considerar "a vocação como um trabalho em uma empresa".

Se é assim, chegará o momento em que "se darão conta de que seguiram por um caminho errado". Porque, como repeti, "a vida de um consagrado não é a de um funcionário, é a vida do amor e do zelo apostólico pelas pessoas". Um sacerdote assim "abre a porta, abre o escritório, e a fecha. E não se aproxima das pessoas. Se vocês não querem ser funcionários, lhes direi uma palavra: proximidade".

"E se as pessoas não vêm? Bom, então saiam a buscá-las", destacou Francisco, levando a enésima ovação em um discurso que foi fortemente aplaudido. "Vão buscá-las. Mas os jovens hoje não vêm. Bom, acreditam em algo, inventem algo. Proximidade com as pessoas, e com o Senhor no Santíssimo. O Senhor quer vocês como pastores de pastores, e pastores do povo, e não quer funcionários".

Também, no confessionário. "Se não podes dar a absolvição, pelo menos dê um abraço, esteja próximo. Nunca expulsem ninguém do confessionário. Digam-lhe que não pode fazer assim, que Deus lhe ama. Ponham proximidade. Isto é ser padre". "O confessionário não é o divã de um psiquiatra, nem é um lugar para vasculhar a vida dos outros... Por isso, queridos sacerdotes: proximidade para vocês significa também viver a misericórdia".

E, às irmãs, "são muito boas, mas algumas murmuram... Perguntem a alguma irmã se tinha tempo para murmurar quando trabalhava nas prisões. Por favor, vocês são mães. Sejam mães, são imagens da Igreja e da Virgem". "E a mãe Igreja não é fofoqueira, não murmura. Ama, serve, faz crescer".

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